TURIHAB vai lançar “Turismo no Campo” no próximo ano
Mais qualificação e novo produto “Turismo no Campo”. Estes são alguns dos objectivos da TURIHAB traçados para 2011 durante a Assembleia Geral da Associação do Turismo de Habitação realizada na semana passada, em Ponte de Lima. “O ano 2011 ficará assinalado pelo reforço do associativismo, criação de itinerários temáticos e pelo marketing digital, apostando no… Continue reading TURIHAB vai lançar “Turismo no Campo” no próximo ano
Fátima Valente
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Mais qualificação e novo produto “Turismo no Campo”. Estes são alguns dos objectivos da TURIHAB traçados para 2011 durante a Assembleia Geral da Associação do Turismo de Habitação realizada na semana passada, em Ponte de Lima.
“O ano 2011 ficará assinalado pelo reforço do associativismo, criação de itinerários temáticos e pelo marketing digital, apostando no desenvolvimento da marca Solares de Portugal e no consequente aumento da ocupação e na nova marca Casas no Campo criando a diferenciação entre o Turismo de Habitação e o Turismo no Espaço Rural”, sublinha a rede.
Já Francisco de Calheiros, presidente da TURIHAB, sublinha que “o Ano 2011 configura-se cheio de desafios de mudanças e de oportunidades”. “Em tempo de mudança temos a oportunidade de criar novas dinâmicas e estratégias, apoiar os Associados na qualificação e lançar o turismo no Campo como um novo produto que desenvolva o turismo sustentável em Portugal”, declara.
Relativamente à qualificação do Turismo de Habitação (Solares de Portugal) e do TER (Casas no Campo), a TURIHAB está convicta de que esta “consolidará a arte de bem receber e o cariz familiar, que distingue estas casas da oferta tradicional de turismo”. Para Francisco de Calheiros “a qualidade é uma das exigências fundamentais para a diferenciação do TH e do TER quer a nível nacional quer a nível internacional. Por esta razão, candidatamo-nos ao programa da Rede Rural Nacional e esperamos durante 2011 executar este projecto de enorme importância para a consolidação da certificação do Turismo no Campo em Portugal”.
Na Assembleia Geral, foram ainda feitas referências à “necessidade de desburocratizar o processo de reconversão do Turismo de Habitação e do TER, que agora é da responsabilidade das Câmaras Municipais e que tem gerado algumas dificuldades na interpretação da legislação, nomeadamente o enquadramento das piscinas e infra-estruturas necessárias para complementar a oferta”. O presidente da Assembleia-Geral, António Pinto Ribeiro, sobre esta matéria acrescentou que “ o Turismo de Habitação e TER não devem perder a especificidade do cariz familiar, património privado, que fomenta segmentos de mercado específicos cujos hospedes nos visitam para contactar com as vivências vivas das nossas casas”.
Uma última nota para a cooperação, a qual deverá manter-se assente em três pilares no próximo ano: “a cooperação local, através das instituições locais (ADRIL e ATA), que promovem a marca Aldeias de Portugal; a cooperação nacional, que se exprime pela articulação das cem casas associadas, que promovem as marcas Solares de Portugal e Casas no Campo; e a cooperação internacional, através das redes Europa das Tradições e Fazendas do Brasil”.