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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram as mais afetadas pela falta de procura, por outro, o grupo registou bons resultados no único hotel que manteve aberto em Fátima, o Lux Fátima… Continue reading Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Carina Monteiro
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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram as mais afetadas pela falta de procura, por outro, o grupo registou bons resultados no único hotel que manteve aberto em Fátima, o Lux Fátima… Continue reading Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Carina Monteiro
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Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram as mais afetadas pela falta de procura, por outro, o grupo registou bons resultados no único hotel que manteve aberto em Fátima, o Lux Fátima Park Hotel, e na sua unidade no Alentejo, o Évora Olive Hotel.
A temporada baixa que se inicia agora começa, no entanto, a preocupar António Gonçalves, administrador do grupo, que olha com “muita apreensão” para o atual momento. “Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente à medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro”, refere.

Como é que correu o verão para as unidades do Grupo Lux Hotels?
Este ano está a ser muito diferente daquele que tínhamos perspetivado. Os meses de janeiro, fevereiro e os primeiros 15 dias de março auguravam um ano melhor que o anterior.
O objetivo para este ano era manter os números de 2019 nomeadamente nos hotéis de Lisboa e Porto. Vínhamos de três anos de crescimento muito significativo nestas unidades e crescer significava crescer no preço pois na ocupação já era difícil fazê-lo.
O Évora Olive Hotel ainda tinha alguma margem de crescimento, em 2020 tínhamos projetado um crescimento na ordem dos 5%.
Nos hotéis de Fátima é sempre uma incógnita, nunca sabemos o que esperar de cada ano, pois há um desfasamento enorme entre a oferta e a procura. Apesar de sermos o destino turístico na zona centro com o maior número de turistas e o mais internacional de todos, também é verdade que o número de camas é muito superior à procura, o que não nos permite crescer nem em preço nem em ocupação. Há que trabalhar muito na comunicação de que “Fátima é Mais”. Ainda que o Santuário de Fátima seja a âncora, num raio até 50 km (cerca de 30 minutos de carro) temos muitos atrativos turísticos: a Serra D’Aire e Candeeiros onde se podem visitar várias grutas naturais, o parque sensorial da Pia do Urso, fazer passeios de bicicleta, a cavalo ou caminhadas; monumentos Património da Unesco (Convento de Cristo em Tomar, Mosteiro da Batalha e Mosteiro de Alcobaça) e as praias fluviais. Com alguns investimentos estratégicos (equipamentos para estágios desportivos de várias modalidades, um espaço para reuniões e eventos de dimensão média, um parque da cidade com várias diversões e onde houvesse um espaço “acqua” para o verão) tirando partido da centralidade geográfica no contexto nacional, atrairíamos outros segmentos de mercado aumentando a procura em especial na época baixa quando o turismo religioso abranda significativamente.

Quais as unidades que tiveram melhor desempenho?
A nível de desempenho, o Évora Olive Hotel, durante o verão, onde habitualmente já temos público nacional, teve um desempenho muito bom e correu com normalidade, com números muito próximos de 2019. Évora é sobejamente conhecida pela sua gastronomia, cultura e natureza envolvente.
Em Fátima correu razoavelmente bem. Muito embora das três unidades que possuímos em Fátima, optámos por abrir só o Lux Fátima Park – Hotel Apartamentos, pois é aquele que permite um maior “afastamento social” como também se adequa a qualquer segmento, mas em especial ao segmento famílias. É no destino Fátima o único hotel neste segmento, o que é uma vantagem competitiva significativa.
É verdade que a pandemia trouxe mais pessoas ao Centro de Portugal e o facto de termos apartamentos e piscina exterior é um atrativo.
Estamos a procurar parcerias com entidades que nos liguem aos amantes do turismo de natureza, que adorem caminhadas, fazer passeios de bicicleta e que gostem de experienciar lentamente os locais por onde passam e apreciar a cultura local. Temos trabalhado para dar a conhecer Fátima nesse sentido. Para quem seja religioso, Fátima tem uma paz viciante. Para quem não é católico, Fátima é espiritualidade, é paz interior, é bem-estar.
Os caminhos de Fátima tem tido divulgação por parte das entidades do turismo, mas temos, ainda, de continuar a trabalhar para que as pessoas vejam nos Caminhos de Fátima, aquilo que vêm nos Caminhos de Santiago. Os Caminhos de Fátima podem ter tantos objetivos quantos aspiramos: podemos ir sós, acompanhados com família ou amigos, apenas com família, e pelas mais variadíssimas razões: desde fé, à necessidade de reflexão e paz interior, à necessidade de uma mudança, à confraternização e ao lazer.
São caminhos belíssimos que deveriam ir para a ‘to do list’ de cada português e viajante internacional como uma das 10 ou 20 coisas a fazer ao longo da vida.
Além da natureza envolvente, existem variadíssimos atrativos culturais e gastronómicos por descobrir.
Os grandes centros urbanos foram os mais afetados. Em Lisboa, temos 3 unidades: Lux Lisboa Park, próximo do Parque Eduardo VII; Lisboa Pessoa Hotel e Lisboa Carmo Hotel, ambos no Largo do Carmo. No Porto, o Porto A.S. 1829 Hotel, situado no Largo de São Domingos ao final da Rua das Flores para quem desce.
Em termos de números, no acumulado dos meses de verão (Julho, Agosto e Setembro), o Évora Olive Hotel foi o que mais se aproximou da “normalidade” atingindo 65% das vendas comparando com o período homólogo. Tínhamos noção de que este ano Évora teria melhor desempenho que os restantes destinos pelo peso que o mercado nacional representa no hotel.
Nos hotéis de Fátima, Lisboa e Porto o mercado internacional tem um peso nas vendas superior a 90%, pelo que as expectativas de “termos verão” foram-se desvanecendo a partir do momento em que o número de contágios não parava de subir em importantes mercados emissores como EUA e Brasil e quando na europa alguns países como o Reino Unido impuseram quarentenas de 15 dias a quem regressava de Portugal.
Em Lisboa, o hotel que melhor desempenho teve este verão foi o Lux Lisboa Park, atingindo 40% das vendas comparativamente com o período homólogo. Este hotel tem no “rooftop” uma piscina instagramável e um bar, o que lhe confere uma vantagem competitiva nos meses de verão.
Por ordem decrescente, as vendas no verão comparativamente com o ano de 2019, representaram em média nos hotéis de Fátima 27%, nos hotéis de Lisboa 25% e 19% no hotel do Porto.

Estão a ter reservas para o restante período que falta para o final do ano?
Évora, ainda que esteja em decrescendo em relação ao Verão, prevemos atingir 50% das vendas comparando com os meses homólogos de 2019.
Fátima vai entrar em período de época baixa e se noutros anos as expectativas já não eram animadoras, este ano em princípio vamos encerrar todas as unidades. Abriremos pontualmente e quando se justificar, como é o caso dos fins-de-semana e períodos festivos, Natal e Fim de Ano.
Para Lisboa e Porto a expectativa é de conseguirmos atingir entre 20% a 25% da produção homóloga para se justificar mantermos os hotéis abertos. Vamos ver se esta segunda vaga da pandemia não nos obriga a fechar por falta de procura. Nestes dois destinos a falta de procura levou a que os preços baixassem consideravelmente, atraindo mercados que anteriormente não trabalhávamos como é o caso dos mercados de proximidade (Portugal e Espanha) e um segmento mais jovem, são maioritariamente “Millennials”.

Como é que encaram este período de época baixa? Quais os maiores receios nesta altura?
Com muita apreensão. Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente `a medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro.

Perspectivam encerrar unidades neste período? Se sim, quais?
As unidades de Fátima muito provavelmente, o que já é normal. Normalmente mantemos uma delas abertas, visto determos 3 unidades hoteleiras em Fátima.
Restantes unidades, para já ainda não temos previsão, a não ser que a “falta de procura” o justifique.

Como é que pensam gerir as equipas neste período de menor procura?
É um período difícil para todos. Como gestores, é muito complicado gerir por um lado as expectativas pessoais e profissionais e por outro as de foro empresarial, com todos os investimentos e obrigações que temos de cumprir. É avassalador o que a pandemia veio trazer para muitas famílias. Estamos focados no bem-estar dos nossos colaboradores, mas por vezes temos de tomar decisões difíceis, fruto do contexto em que vivemos.
Em todos os hotéis, as equipas foram sendo redimensionadas. Como uma grande maioria dos nossos hotéis abriu há poucos anos, houve contratos que não renovamos.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

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A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

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A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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Evolution Cascais-Estoril | Créditos: DR

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Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023

O mais recente estudo da Savills prevê que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem “significativamente” os números de 2023.

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Em nota de imprensa referente ao Savills European Investor Sentiment Survey 2024, a consultora imobiliária internacional afirma que “Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa”. No entanto, “o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transações hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha”.

A consultora explica que “este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da atividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores”. Com mais de mil milhões de euros de ativos hoteleiros do Reino Unido já transacionados este ano, a expetativa agora é a de que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

“No segundo semestre de 2023, a atividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma atividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no primeiro trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, refere Richard Dawes, diretor da equipa hotéis para região EMEA na Savills.

O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Neste período, os inquiridos esperam investir cerca de dez mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

Charlie Bottomley, director, Savills Capital Advisors, Debt Advisory, afirma: “Os mercados de dívida desempenharão um papel importante na definição do panorama de investimento da hotelaria europeia em 2024. Navegar corretamente no ambiente de dívida apresentará oportunidades para aqueles que conseguirem adaptar a sua abordagem e, à medida que o sector continua a ajustar-se, a monitorização cuidadosa e a tomada de decisões estratégicas serão essenciais para o crescimento sustentado e para a rentabilidade em 2024.”

No caso português, em 2023 o segmento hoteleiro liderou a tabela de investimento imobiliário, registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

“Em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”, afirma Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal.

Numa nota final, Marie Hickey, diretora de pesquisa na Savills, aponta que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas. Embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente ativos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do setor de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital.

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W Algarve tem novo diretor-geral

Com uma vasta experiência internacional em cadeias de luxo, Christian Humbert assume a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

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Dois anos depois de ter aberto portas, o W Algarve tem um novo General Manager. Christian Humbert deixa a Ásia, onde esteve nos últimos 18 anos, para assumir a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

Com uma carreira na hotelaria de luxo com mais de 20 anos, Christian trabalhou como diretor de Vendas e Marketing nos The St. Regis Beijing e The St. Regis Bali Resort. Também como diretor de Vendas e Marketing, fez parte da equipa de abertura do W Retreat – Koh, onde também atuou como diretor do hotel durante cinco meses. Aprofundou depois a sua experiência de pré-abertura de hotéis como diretor do hotel e diretor-geral do W Bangkok.

Depois disso, Christian Humbert foi promovido a diretor-geral do Le Meridien Bangkok, em 2014, para dois anos mais tarde, regressar à China para abrir o W Shanghai – The Bund. Foi responsável pela pré-abertura e pelo posicionamento do hotel no cenário do luxury lifestyle.

Assumiu posteriormente o cargo de diretor-geral no The Ritz-Carlton Shanghai, Pudong. Num mercado altamente competitivo, Christian apresentou e excedeu os resultados financeiros ano após ano.

Em comunicado, a marca refere que “o estilo de liderança de Christian Humbert, que motiva os colaboradores a proporcionar experiências de luxo excecionais aos seus hóspedes, em combinação com a sua sólida experiência operacional, contribui para elevados níveis de retorno”.

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ALEP passa a integrar o novo Conselho Diretivo da CTP

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) passou a integrar o novo Conselho Diretivo da Confederação do Turismo Português (CTP).

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Conhecidos os resultados das eleições para a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) passou a integrar o novo Conselho Diretivo da Confederação do Turismo Português, depois de Eduardo Miranda, presidente da ALEP, ter sido eleito para fazer parte da nova direção.

Em comunicado, a ALEP vê esta nomeação como “um importante marco na representação do setor do Alojamento Local a nível nacional, esperando contribuir ativamente para o desenvolvimento e fortalecimento do Turismo, promovendo uma maior integração do setor do Alojamento Local no panorama turístico português”.

“A integração da ALEP no Conselho Diretivo da CTP é um reconhecimento do papel vital que o Alojamento Local desempenha no setor do turismo em Portugal”, afirma Eduardo Miranda, presidente da ALEP. “Estamos entusiasmados por poder contribuir ativamente para as discussões sobre o futuro do turismo no nosso país que a CTP tem conduzido.”

A nova direção da CTP estará em funções no período de 2024 a 2027.

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Vila Galé Cumbuco | Créditos: Vila Galé

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Vila Galé transmite pela primeira vez a sua convenção anual ao público externo

A convenção deste ano, que já marca a sua 12ª edição, terá lugar nos hotéis Vila Galé Cumbuco e Vila Galé Fortaleza, no Ceará. A programação divide-se em dois dias e é esperada a participação de 4.700 colaboradores de Portugal, Brasil, Cuba e Espanha.

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A 12ª Convenção Anual da Vila Galé decorre entre esta quinta e sexta-feira, de 18 a 19 de abril, no Ceará, Brasil. Além da participação de 4.700 colaboradores de Portugal, Brasil, Cuba e Espanha, a convenção será aberta pela primeira vez ao público externo, que poderá assistir online a várias sessões através do canal da Vila Galé no Youtube.

Na quinta-feira, 18 de abril, terá lugar a abertura oficial, às 18h00, com apresentação artística da equipa de animação e apresentação do diretor de operações do Brasil, José António Bastos. Segue-se uma mesa-redonda às 19h40, dedicada à “Promoção dos novos destinos Vila Galé”, com convidados externos.

Já na sexta-feira, 19 de abril, às 21h00, serão feitas apresentações da área de infraestrutura e animação, com encerramento a cargo do fundador e presidente da rede, Jorge Rebelo de Almeida.

Em nota de imprensa, o grupo explica que a primeira convenção foi realizada em 2013 com o objetivo de promover a comunicação entre as direções, departamentos centrais, administração e outras áreas. Esta é a primeira vez que o evento tem lugar no Brasil, dividindo-se entre os hotéis Vila Galé Cumbuco e Vila Galé Fortaleza.

“A convenção anual é um momento importante na Vila Galé, em que fazemos balanços, definimos estratégias e pensamos de forma inovadora. Estamos muito animados com esta primeira edição no Brasil e temos a certeza de que será uma troca profissional muito importante. Toda a equipa está a dedicar-se muito para ser um evento inesquecível”, afirma o presidente e fundador do grupo, Jorge Rebelo de Almeida.

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GuestReady registou mais de 16 mil reservas no primeiro trimestre de 2024

O número de reservas registado no primeiro trimestre de 2024 representa um aumento de 18% face ao período homólogo, sendo que neste período o maior número de reservas em Portugal foi feito por portugueses, franceses e espanhóis.

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A GuestReady, empresa que atua no setor do Alojamento Local em Portugal e na Europa, fechou o primeiro trimestre deste ano com mais de 16 mil reservas em Portugal, nas cerca de 1.300 unidades de alojamento que tem sob gestão no país.

Em nota de imprensa, a GuestReady dá conta de que este valor “representa um crescimento de 18% face ao número de reservas registadas em igual período do ano passado”, com as reservas a mostrarem também uma tendência para serem mais longas, numa duração média de 4,7 dias.

A empresa refere que o preço por noite aumentou ligeiramente no Porto, “apesar de ser superado pelos valores ainda praticados em Lisboa, cidade que também recebe turistas com maior poder de compra e mais estadias de média duração, incluindo de nómadas digitais”.

A taxa média de ocupação nacional manteve-se em cerca de 67% no primeiro trimestre, com as regiões do Porto e de Lisboa a registarem as taxas médias de ocupação mais elevadas, próximas dos 80%.

No que respeita ao primeiro trimestre de 2024, a GuestReady afirma que a Páscoa foi o período com maior procura por Alojamento Local, impulsionando a taxa média de ocupação no país para os 75% no mês de março.

“Temos assistido a um crescimento da procura com a aproximação do bom tempo e, já no final de março, com o período da Páscoa, assistimos a um fim-de-semana de forte interesse, especialmente por parte de espanhóis, que correspondem a mais de 40% dos hóspedes recebidos nesta época,” explica Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Das mais de 16 mil reservas de Alojamento Local registadas no primeiro trimestre deste ano, os mercados que fizeram mais reservas no país fora, os portugueses (17%), franceses (16%) e espanhóis (16%). No entanto, Rui Silva salienta que, apesar dos bons resultados, foi notório um abrandamento não só da procura, mas também da subida dos preços quando comparado com o fim-de-semana da Páscoa de 2023.

“Os resultados destes meses foram positivos, mas a evolução de preços e a ocupação não foram iguais aos anos anteriores. Podemos atribuir isto à redução do poder de compra em toda a zona euro devido à elevada inflação, sendo os europeus os que mais viajam para Portugal, mas estamos bastante otimistas para os próximos meses, sobretudo na época do verão”, termina.

Fundada em 2016, a GuestReady é uma empresa que opera em tecnologia imobiliária centrada na gestão de arrendamentos a curto e médio prazo. Está atualmente ativa em sete países e várias cidades, incluindo destinos turísticos como Paris, Londres, Lisboa, Madrid e Dubai.

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Mercan adquire o Hotel Califórnia Urban Beach em Albufeira

O grupo hoteleiro investiu mais de 13 milhões de euros nesta unidade hoteleira, num valor onde já estão incluídas as obras de reabilitação do edifício. Sob gestão da AHM – Ace Hospitality Management, o Hotel Califórnia Urban Beach conta com 31 postos de trabalho.

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O grupo Mercan adquiriu o Hotel Califórnia Urban Beach, localizado na Praia dos Pescadores, em Albufeira, atribuindo a sua gestão à AHM – Ace Hospitality Management, empresa pertencente ao mesmo grupo.

O Hotel Califórnia Urban Beach já está a operar sob a gestão da AHM desde o início de abril, sendo que a aquisição da unidade hoteleira foi concretizada pelo grupo Mercan no final de dezembro de 2023. Em nota de imprensa o grupo explica que, apesar da data de aquisição, “só agora, com a conclusão do período de transição, o hotel da Praia dos Pescadores passa a ser oficialmente gerido pela Mercan”.

O grupo investiu mais de 13 milhões de euros nesta unidade hoteleira, num valor que inclui as obras de requalificação do edifício. Para este hotel, que inclui piscina exterior com vista para a cidade de Albufeira, além de um spa com piscina interior aquecida, circuito de águas e serviço de massagens e tratamentos de beleza, o grupo Mercan afirma ter criado 31 postos de trabalho.

Em comunicado, o grupo refere que este investimento “reforça a confiança do grupo no potencial hoteleiro da região do Algarve”, onde já detém em desenvolvimento o Hotel Indigo Faro Ribeirinha; o Lagos Marina Hotel, Curio Collection by Hilton; o Hilton Garden Inn Lagos; o Marriott Lagos e o Hard Rock Hotel Algarve, localizado em Portimão, cuja abertura está prevista para 2026.

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Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Após a Câmara Municipal de Lisboa dar conta da pretensão de duplicar a taxa turística de 2 para 4 euros, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) mostra-se “preocupada” relativamente a uma decisão que descreve ter sido tomada “sem fundamentação e uma análise aprofundada, particularmente à luz das ações anteriores do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (FDTL)”.

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Em nota de imprensa, a AHP afirma que reuniu a 4 de abril com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e os participantes do FDTL, onde declara ter manifestado “a necessidade de que sejam divulgados os projetos e iniciativas apoiadas pelo fundo, exclusivamente constituído pelas receitas provenientes das taxas turísticas cobradas pelos estabelecimentos hoteleiros e pelas plataformas de alojamento local”.

No mesmo documento, a associação considera que é necessária uma atualização de um estudo realizado em 2019 sobre a perceção e os impactos da atividade turística em Lisboa: “Ao tempo, era extremamente positiva e, agora, parece ser a razão para a duplicação da taxa”, refere a AHP em comunicado.

A AHP recorda que, desde 2016, o este fundo acumulou cerca de 170 milhões de euros, direcionados para o investimento em infraestruturas turístico/culturais, além de programas de dinamização da procura, onde se incluem o apoio a congressos e eventos culturais, e o financiamento da higiene e limpeza urbana da cidade de Lisboa.

Dá como exemplos o financiamento de: 50% do Museu das Jóias da Coroa no Palácio da Ajuda; um terço do projeto do Museu Judaico; 80% do novo Cais de Lisboa e Estação Sul/Sueste; do “Pilar 7” da Ponte 25 de Abril, incluindo o viaduto pedonal e ciclável; a melhoria da experiência turística em Belém e a sinalética do Eixo Central. Refere ainda que este fundo cobriu “integralmente” as taxas da WebSummit e, ainda, todas as despesas com a sua realização, que caberiam à Câmara Municipal Lisboa. Acresce a utilização do fundo nos programas de dinamização da procura, em que se inclui o Eurofestival da Canção e a Jornada Mundial da Juventude, e a contribuição anual, de 7,6 milhões de euros, para o reforço da higiene e limpeza urbana. Como a AHP refere, “há inclusivamente freguesias, como Santa Maria Maior, Santo António ou Arroios, cujo orçamento anual já provém 10% a 15% da receita da taxa turística”.

No entanto, a associação sublinha que, dos 170 milhões de euros, estão apenas consumidos 95 milhões de euros, no período entre 2016 e 2023. Frisa ainda que “a falta de divulgação dos apoios é notória”.

Por essa razão, a AHP aponta para a “importância da transparência na utilização dos fundos turísticos provenientes da cobrança de taxas” e apela à “sua divulgação eficaz”.

“Para a AHP, é essencial que os lisboetas estejam cientes dessas iniciativas, dos recursos investidos e do retorno que o turismo tem para a cidade e para o país. Antes de se pensar em aumentar a taxa que é cobrada também aos portugueses que se alojam em empreendimentos turísticos em Lisboa, se pondere o porquê do aumento e onde é que vão ser consumidos esses novos recursos”, refere a associação.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, afirma que “a medida unilateral e extemporânea de aumentar a taxa antes de cumpridos os pressupostos acordados é, sem dúvida, precipitada e interrompe uma relação de confiança com o setor turístico, apesar de se dizer o contrário”.

“Para além deste possível aumento, a Câmara Municipal de Lisboa está em falta com o setor turístico há vários anos. Após o aumento da taxa de 1 para 2 euros, o compromisso incluía a construção de um centro de congressos. Não estando em causa o esforço feito para identificar uma localização, o facto é que o Centro de Congressos não foi construído, ainda que a receita tenha sido cobrada. Não negamos as externalidades negativas do turismo na cidade, mas exatamente por isso vemos que estão a ser compensadas pela taxa turística. De resto, estão ainda no FDTL 60 milhões de euros para investir na cidade, em benefício de todos, residentes e visitantes. É, por isso, fundamental que este dinheiro, cobrado pelos hoteleiros da cidade de Lisboa e entregue nos cofres da câmara, não seja usado em despesas correntes, mas antes para o desenvolvimento sustentável do Turismo na cidade. É também importante saber os fins a que se destina o aumento”, conclui o responsável.

Numa nota final, a AHP mostra-se “comprometida em trabalhar em conjunto com as demais entidades que gerem o Fundo de Desenvolvimento Turístico, bem como com a Câmara Municipal de Lisboa, para garantir que as decisões tomadas em relação ao turismo da cidade sejam justas, transparentes e em benefício de todos”.

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Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026

A Marriott prevê juntar mais 100 hotéis e 12.000 quartos às já existentes 800 unidades, cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países, na Europa até finais de 2026.

Victor Jorge

Foi no International Hospitality Investment Forum, em Berlim (Alemanha), que a Marriott International anunciou planos para adicionar cerca de 100 hotéis e mais de 12.000 quartos ao seu portfólio na Europa através de conversões de hotéis e projectos de reutilização adaptativa, até ao final de 2026. Os hotéis previstos representam mais de 40% do pipeline de desenvolvimento europeu que a empresa deverá abrir durante esse período.

Recorde-se que a Marriott International já possui mais de 800 propriedades com cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países e territórios europeus.

“Continuamos a assistir a um crescimento significativo em toda a Europa através de oportunidades de conversão e de reutilização adaptativa, reforçando a confiança que os nossos proprietários e franchisados têm na Marriott International, uma vez que procuram reposicionar activos e maximizar os retornos”, afirmou Satya Anand, presidente, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

O mesmo adiantou ainda que “as conversões oferecem aos proprietários e franchisados a oportunidade de tirar partido das nossas marcas bem estabelecidas, dos custos de afiliação competitivos, dos motores de criação de receitas da empresa e do Marriott Bonvoy – o nosso premiado programa de viagens com mais de 200 milhões de membros”.

A Marriott está a assistir a um “impulso na conversão de hotéis e em projectos de reutilização adaptativa” em países como Itália, Reino Unido, Espanha e Turquia, e em todos os segmentos de marca.

A nova marca midscale da Marriott – Four Points Express by Sheraton – estimulou oportunidades de conversão na região desde seu lançamento em 2023, tendo a Marriott lançado a marca em resposta à crescente procura dos consumidores por alojamento fiável e acessível na Europa, Médio Oriente e África.

No segmento selecionado, os hotéis Moxy, AC Hotels by Marriott, Four Points by Sheraton e Residence Inn by Marriott representam mais de 25% dos acréscimos previstos pela empresa através de projectos de conversão e reutilização adaptativa na Europa até ao final de 2026. No segmento premium, o Tribute Portfolio e a Autograph Collection representam mais de 20% das adições previstas na Europa durante o mesmo período.

A empresa também está a assistir a um aumento nas oportunidades de conversão e reutilização adaptativa no segmento de luxo na Europa, com The Luxury Collection, W Hotels, The Ritz-Carlton e St. Regis Hotels & Resorts a representarem mais de 10% das adições previstas na região até ao final de 2026.

“Estamos a assistir a um interesse significativo por parte de hoteleiros independentes, promotores e investidores que procuram tirar partido da eficiência e das vantagens de renovar e mudar a marca de hotéis e propriedades existentes”, concluiu Jerome Briet, Chief Development Officer, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

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