Tráfego aéreo só retorna a níveis pré-pandémicos em 2025
A pandemia, a guerra na Ucrânia e um retrocesso na situação relacionada com a COVID-19 na China faz com que a retoma no setor da aviação seja adiada para 2025.
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Depois de o primeiro trimestre de 2022 mostrar uma forte recuperação do mercado da aviação comercial, embora o início do conflito na Ucrânia tenha moderado os sinais de retoma para todo o ano de 2022, a BAIN & Company prevê que, apenas no segundo trimestre de 2025, os níveis de tráfego aéreo retornem aos níveis pré-pandémicos, um ano depois do que as previsões iniciais em consequência da turbulência da guerra e pelo regresso dos efeitos COVID na China.
“A invasão da Ucrânia pela Rússia, o aumento da inflação e os bloqueios contínuos da COVID-19 na China reduziram as perspetivas de longo prazo para as viagens aéreas”, concluem os analistas da BAIN & Company, no seu relatório mensal ‘Air travel forecast’.
Apesar destas contingências, a BAIN & Company reviu em alta as suas previsões relativamente à recuperação do setor da aviação para 2022, prevendo que, num cenário base, se possam atingir receitas de 488 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros), cerca de 73% do registado em 2019.
Num cenário mais otimista, e desde que não se verifique uma escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia mantendo-se circunscrito aquela região, as receitas do setor poderão atingir, em 2022, os 510 mil milhões de dólares (pouco mais de 470 mil milhões de euros) contra 666 mil milhões de dólares (perto de 615 mil milhões de euros), em 2019.
Também as projeções de viagens entre a Europa e a Ásia sofreram, segundo os analistas da BAIN & Company, uma queda significativa, caindo de 70% para 56% dos níveis de 2019, refletindo tanto o impacto dos bloqueios da China quanto os custos operacionais crescentes devido à proibição de voos no espaço aéreo russo. As projeções de viagens intrarregionais na Europa também caíram devido, em parte, à interrupção da capacidade da aviação comercial na Ucrânia.