Setores ligados ao turismo estão entre os que mais empresas criaram até final de maio
O setor dos Transportes esteve em destaque nos primeiros cinco meses do ano pela criação de novas empresas, com um total de 795 empresas constituídas desde janeiro, aumento de 113% face a período homólogo, segundo o Barómetro Informa D&B.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
Os setores dos Transportes e do Alojamento e Restauração estão entre os que maior número de novas empresas criaram nos primeiros cinco meses de 2022, avança o Barómetro Informa D&B, que indica que, de janeiro a maio, nasceram em Portugal 21.686 novas empresas, mais 20% que no mesmo período em 2021.
De acordo com um comunicado da consultora, o setor dos Transportes esteve em destaque nos primeiros cinco meses do ano pela criação de novas empresas, com um total de 795 empresas constituídas desde janeiro, “o que corresponde a um crescimento de 113% face ao período homólogo”.
“O setor dos Transportes contribui significativamente para este crescimento, com a constituição de um grande número de novas empresas, quer desde janeiro, quer especificamente em maio. Estes valores retomam o ciclo de crescimento no empreendedorismo que se verificava desde outubro de 2021, mas que tinha sido interrompido no mês de abril”, indica o Barómetro Informa D&B.
Tal como os Transportes, também o setor do Alojamento e Restauração se destacou nos primeiros cinco meses do ano, período em que a constituição de nova empresas registou um “crescimento significativo de 37%”, com 559 novas empresas criadas desde o início do ano.
Além dos Transporte e do Alojamento e Restauração, também o setor dos Serviços gerais (+761 constituições, +33%), Serviços Empresariais (+532 constituições, +17%) e Atividades Imobiliárias (+493 constituições, +26%) registaram “números expressivos”.
Mais lenta está a ser a recuperação de setores como o Retalho (-11%) e Agricultura e outros recursos naturais (-0,8%), que foram “os únicos a registar uma descida nos nascimentos face a 2021”.
“No Retalho, a descida ocorre em quase todos os subsetores, especialmente no Retalho de Têxtil e Moda, Generalista, Alimentar e Outros; neste setor, apenas o Retalho Automóvel cresce nos primeiros 5 meses de 2022 face ao período homólogo”, lê-se no Barómetro Informa D&B.
O crescimento na constituição de empresas ocorre em quase todos as regiões (com exceção de Bragança e Horta), mas o destaque vai, segundo a consultora, para a Área Metropolitana de Lisboa, que regista mais 2.227 novas empresas do que em 2021, numa subida de 36%.
Apesar dos números animadores na maioria dos setores económicos, o Barómetro Informa D&B diz que, em comparação com 2019, o nascimento de empresas “está ainda 11% abaixo dos valores registados” nos primeiros cinco meses desse ano, ainda que alguns setores, como as Tecnologias de Informação e Comunicação (+26%) e das Atividades Imobiliárias (+18%), já superem os valores de 2019.
Positivos são também os números relativos a encerramentos e insolvências que, segundo a Informa D&B, apresentam igualmente uma tendência de descida, com os encerramentos a somarem 5.070 empresas, menos 1,6% que no período homólogo ou menos 83 empresas encerradas face aos mesmos meses de 2021.
“Neste período, apenas 3 setores registam um aumento dos encerramentos: Retalho (+75 encerramentos, +10%), Indústrias (+26 encerramentos, +5,4%) e Atividades Imobiliárias (+14 encerramentos, +4,2%)”, indica a consultora.
Quanto a insolvências, nos primeiros cinco meses do ano pediram insolvência um total de 708 empresas, o que traduz uma descida de 22% face a 2021, ou menos 197 novos processos e insolvência, o que mantém a tendência iniciada em 2021.
“Indústrias, Alojamento e restauração e Retalho são os setores com maior número de insolvências, mas são também aqueles em que este indicador mostra uma maior queda face ao período homólogo”, acrescenta a informação divulgada.