Governo avança já com aeroporto complementar no Montijo e quer construir substituto da Portela em Alcochete
O Governo pretende avançar, já no início de 2023, com um aeroporto complementar à Portela no Montijo e construir um novo aeroporto de raiz, em Alcochete, que venha a substituir a atual infraestrutura em 2035.
Inês de Matos
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O Governo vai avançar já com um aeroporto complementar à Portela no Montijo, que deverá contar apenas com uma pista de aviação, e pretende iniciar também para a construção de uma nova infraestrutura em Alcochete, que deverá entrar em funcionamento em 2035, substituindo o atual Aeroporto Humberto Delgado.
De acordo com a imprensa nacional, a decisão já estará tomada e, tal como avança o Observador, terá sido articulada com a ANA – Aeroportos de Portugal, ainda que seja necessário negociar o contrato de concessão com a empresa que gere os aeroportos nacionais para incluir a construção de um novo aeroporto, o que deverá acontecer no início de 2023.
O ECO diz mesmo que Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, que tem a tutela do aeroporto, já terá deixado cair o concurso de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ganho por um consórcio que tem uma empresa participada pelo Estado espanhol e vai lançar um novo para a construção imediata de uma infraestrutura complementar no Montijo e início dos trabalhos de um novo aeroporto de raiz em Alcochete para substituir a Portela no prazo de 10 a 15 anos.
O Observador diz também que a solução ainda vai ser objeto de avaliação ambiental estratégica por parte do LNEC, que deverá ser emitida até ao final do ano, mas estima que o aeroporto do Montijo só venha a estar pronto dentro de quatro anos, mas ainda dentro da atual legislatura.
O aeroporto do Montijo só deverá, no entanto, funcionar como aeroporto complementar à Portela enquanto Alcochete estiver a ser construído e de forma a resolver os problemas de capacidade da atual infraestrutura que, segundo o Expresso, deverá ser desmantelada quando o novo aeroporto de Alcochete entrar em funcionamento.
Até lá, acrescenta ainda o Observador, o objetivo é investir na Portela de forma a garantir uma maior fluidez na circulação dos aviões e reduzir os atrasos nos voos, não estando previstos investimentos no aumento da capacidade para passageiros.