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Surf é o Cristiano Ronaldo do turismo português e continua a somar golos

Uma década depois do mundo ter descoberto as ondas grandes da Nazaré, o surf tornou-se num importante produto turístico que veio tornar mais ‘cool’ a imagem turística de Portugal e contribuir para diminuir a sazonalidade.

Inês de Matos
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Surf é o Cristiano Ronaldo do turismo português e continua a somar golos

Uma década depois do mundo ter descoberto as ondas grandes da Nazaré, o surf tornou-se num importante produto turístico que veio tornar mais ‘cool’ a imagem turística de Portugal e contribuir para diminuir a sazonalidade.

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Em novembro de 2011, o norte-americano Garrett McNamara surfou a maior onda de que havia registo até à data e colocou definitivamente Portugal e a Nazaré no mapa do surf mundial. Por esta altura, Portugal já recebia uma etapa da World Surf League, que se realiza todos os anos em Peniche, e já contava com um surfista entre a elite mundial, uma vez que Tiago Pires – mais conhecido por Saca – já disputava o World Championship Tour (WCT).

Mas tudo mudou com a chegada do norte-americano à Nazaré, com a onda de mais de 20 metros que McNamara surfou na Praia do Norte e que deu a conhecer ao mundo o Canhão da Nazaré. Daí até à campanha que o Turismo de Portugal lançou e que mostrou em Times Square o real tamanho das ondas da Nazaré, foi um instante.

Desde então, o surf e as atividades ligadas ao surf não mais pararam de crescer e, hoje, este é um produto turístico que representa mais de 400 milhões de euros, atrai turistas estrangeiros das mais diversas nacionalidades e que levou a uma mudança na imagem turística do país.

“Costumo dizer que o surf é o Cristiano Ronaldo do turismo português”, diz ao Publituris Rodrigo Machaz, diretor-geral dos Memmo Hotels, que há 15 anos abriu o Memmo Baleeira Hotel, em Sagres, numa altura em que os hotéis ligados ao surf eram ainda uma miragem.

Apesar de admitir que nunca quis fazer um hotel para surfistas, Rodrigo Machaz não tem dúvidas que, “se não houvesse ondas em Sagres, o hotel valia menos de metade”. É que grande parte dos clientes desta unidade hoteleira de quatro estrelas procura o Memmo Baleeira Hotel justamente pelos desportos de ondas, com o surf à cabeça.

É por isso que o hotel disponibiliza um ‘surf centre’, tendo sido mesmo o primeiro a nível nacional a dispor desta facilidade, bem como cacifos e uma área especifica onde os praticantes da modalidade podem guardar e lavar os seus equipamentos.

Quando faço esta comparação com o Cristiano Ronaldo é porque houve uma quebra geracional. O futebol era uma coisa antes do Cristiano e, depois, apareceu um grande jogador que mudou tudo. Com o surf aconteceu o mesmo”, Rodrigo Machaz, diretor-geral Memmo Hotels

De acordo com o responsável, “o surf foi muito importante não apenas para o hotel mas para a região” de Sagres, uma vez atraiu novos públicos e contribuiu para mudar a dinâmica turística desta vila algarvia, numa realidade que se tem vindo a alargar a cada vez mais destinos nacionais, validando a comparação de Rodrigo Machaz com o futebol. “Quando faço esta comparação com o Cristiano Ronaldo é porque houve uma quebra geracional. O futebol era uma coisa antes do Cristiano e, depois, apareceu um grande jogador que mudou tudo. Com o surf aconteceu o mesmo”, defende o responsável, que considera mesmo que, pela procura que lhe está associada, “o surf é o nosso melhor ponta-de-lança”.

Melhor destino do mundo
Além da Nazaré e de Sagres, destinos que contam com condições únicas para a prática do surf, Portugal dispõe de vários outros ‘spots’ de surf, que têm afirmado o país neste segmento.

Ao Publituris, Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas, que organiza provas e competições a nível nacional, explica que o país oferece uma “larga panóplia de tipos de ondas” e outras características que levam a que Portugal seja já visto como “um dos principais destinos de surf no mundo”.

“Enquanto destino de Surf, Portugal é completo e muito equilibrado”, diz o presidente da Associação Nacional de Sufistas, apontando, além da diversidade de ondas, fatores como a centralidade geográfica, segurança, clima e hospitalidade dos portugueses.

De acordo com o responsável, por todo o país é possível encontrar diferentes spots de surf para todos os tipos de surfistas. Atualmente, os destinos de surf nacionais mais visitados são a Ericeira e Peniche, que têm ondas de classe mundial, ainda que também a costa da Figueira da Foz até Aveiro ofereça ondas de grande qualidade, assim como “mais alguns segredos e aventura”. Já no Porto e em Matosinhos há procura por um tipo de surf “mais urbano”, enquanto o Algarve e as ilhas, nomeadamente os Açores – onde São Miguel “tem desempenhado um papel liderante” -, têm ainda “muito por descobrir”.

A opinião de Francisco Rodrigues é partilhada pelos outros responsáveis ouvidos pelo Publituris, já que também Walter Chicharro, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, defende que Portugal já é um dos melhores destinos de surf do mundo, que dispõe de diversos “surf spots de grande qualidade e variedade em 300 kms de costa de fácil acesso e de grande versatilidade”, algo que, sublinha, “não se encontra em mais nenhum país do mundo”.

Enquanto destino de Surf, Portugal é completo e muito equilibrado”, Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas

E também Vitor Costa, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) partilha da opinião de que a posição de Portugal no surf já é de liderança, uma vez que o país “tem uma oferta muito diversificada na área do surf e cada vez mais infraestruturas e serviços que permitem tornar o destino como uma das primeiras escolhas dos amantes e praticantes de surf, bem como dos amigos e familiares que por norma os acompanham”.

Vitor Costa dá o exemplo da região de Lisboa, que é “muito rica em condições para a prática do surf, quer a um nível exigente e profissional – na costa a norte de Sintra e Ericeira (Reserva Mundial de Surf, a primeira e única reserva de surf na Europa), quer ao nível do ensino/aprendizagem – na Costa do Estoril e nas praias da Costa de Caparica”.

O responsável considera que “esta é uma oferta muito diversificada e relevante, pois a procura não se faz apenas de pessoas já com muita experiência na modalidade, mas também por aqueles que se encontram a aprender a praticar o surf”.

A ERT-RL tem vindo, aliás, a promover o desenvolvimento de um polo de surf sustentável na Ericeira, uma vez que o Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2020/2024, “contempla o surf como um produto complementar da região”. Ao abrigo deste plano, a entidade regional tem vindo a promover o “desenvolvimento de várias infraestruturas de apoio e atividades” ligadas ao surf e, atualmente, adianta Vitor Costa, é necessário “dinamizar ainda mais o alojamento de referência com destaque para modelo de surfcamps – oferta integrada de alojamento, escola de surf e atividades em parceria com operadores turísticos”.

O polo de surf da Ericeira tem vindo a ser promovido pela entidade regional a nível internacional através de uma parceria com agências de comunicação de Espanha, França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA, assim como através de “um trabalho muito próximo com os operadores turísticos e investidores”, com o responsável a explica que a expetativa é que a Ericeira “continue a ter um forte contributo para a diferenciação e desenvolvimento da região, especialmente dos polos onde tem mais incidência”.

O balanço desta aposta é, no entanto, positivo, com Vitor Costa a explicar que, apesar de não existirem dados concretos sobre o impacto económico do surf, “é inegável o efeito positivo que este produto teve no desenvolvimento recente da oferta de alojamento de Mafra”, que passou de 800 para 2.300 camas em apenas cinco anos, assim como no aumento do “número de atividades a si ligadas”, como passeios, outros desportos aquáticos, escolas e divertimento, o que trouxe “consequências positivas, quer ao nível da receita, quer do emprego”.

Imagem e Sazonalidade
Os efeitos positivos do surf são inegáveis e vão muito além do impacto direto na economia, já que este produto turístico permite também atrair novos públicos, reduzir a sazonalidade e tornar mais atrativa a imagem do país enquanto destino turístico.

“Portugal e o Algarve estavam muito conectados com um turismo tradicional, mais sénior, muito ligado ao mercado britânico e mais pesado. Era um turismo pouco cool. Penso que o surf foi uma lufada de ar fresco, trouxe gente bonita a Sagres, pessoas mais jovens e isso tornou o nosso turismo muito mais sexy”, considera Rodrigo Machaz.

Com refere Rodrigo Machaz, o surf trouxe a Portugal um tipo de turismo mais jovem e dinâmico, cosmopolita, que em grande parte é proveniente do Norte da Europa, mas também do Brasil ou EUA, e que vê o surf como “um estilo de vida”, o que contribuiu para mudar a realidade do turismo que Sagres passou a oferecer. “Com a vinda para Sagres destas pessoas, a vila mudou e tem hoje um cenário muito diferente e isso tem levado também muitos estrangeiros a quererem ir viver para lá”, acrescenta o diretor-geral dos Memmo Hotels.

Vitor Costa é da mesma opinião e considera mesmo que “o surf tem contribuído para uma imagem mais forte de Lisboa como destino “cool” – jovem, dinâmico e culturalmente atual”.

E também na região de Lisboa o surf tem levado a “um crescimento de visitantes estrangeiros com esta motivação”, o que traz vantagem ainda ao nível da sazonalidade dos destinos. “O surf é também relevante porque se pratica também – e, sobretudo – em época baixa”, acrescenta Vitor Costa, indicando que, na região de Lisboa, este produto tem atraído ainda “muitos residentes temporários – sejam eles estudantes ou digital nomads – e isso é importante para fazer desenvolver as economias locais ao nível do alojamento, restauração, ofertas de lazer, entre outras. Essa fixação de “novos residentes” também fomenta as visitas a familiares e amigos, com impacte positivo na economia turística”, defende.

Tal como em Lisboa, também na Nazaré o surf tem levado a uma redução da sazonalidade, com Walter Chicharro a explica que, apesar da Nazaré ser “um importante ponto turístico há mais de um século”, tinha um tipo de turismo que “estava circunscrito ao verão e a outros momentos pontuais”, algo que o surf veio mudar. “A época de ondas gigantes, que se estende entre outubro e março, acaba por trazer um turismo que não existia, o que contribui significativamente para reduzir a sazonalidade, própria das zonas balneares”, defende o autarca, indicando que também neste destino há “vários negócios a abrir portas todos os anos” devido ao surf, motivando igualmente “cada vez mais portugueses e estrangeiros a comprar casa na Nazaré”, o que acaba por “dinamizar a economia” da região.

A aposta neste segmento foi, por isso, natural para o executivo municipal que tomou posse em 2013 e que, segundo Walter Chicharro, optou pela “abertura da Praia do Norte a mais surfistas” e apostou “numa comunicação muito forte para a Nazaré”. E os resultados estão à vista: o Forte de S. Miguel Arcanjo, que em 2014 recebia apenas 40 mil visitas, passou a integrar um museu dedicado ao surf e a estar aberto ao público ao longo de todo o ano, o que ditou um exponencial aumento de visitantes, de tal forma que o espaço deverá chegar, ainda este ano, à marca dos dois milhões de visitantes.

O surf tem contribuído para uma imagem mais forte de Lisboa como destino “cool” – jovem, dinâmico e culturalmente atual”, Vitor Costa, presidente da ERT-RL

Ou seja, como afirma o presidente da Associação Nacional de Surfistas, “a importância do surf para Portugal é muito significativa não só pelas cadeias de valor endémicas criadas mas também pelo que estas geram nas outras indústrias conexas”.

Preservar é fundamental
Não existem dúvidas de que o surf é um segmento fundamental para o turismo português e, por isso, para o presidente da Câmara Municipal da Nazaré, é necessário manter “o investimento feito e a promoção inteligente e global”, a exemplo da ação levada a cabo pelo Turismo de Portugal que mostrou o real tamanho das ondas da Nazaré em Times Square.

A promoção é fundamental, concorda Rodrigo Machaz, que considera, no entanto, que, nesta fase, a prioridade deve passar muito mais pela preservação e por garantir a sustentabilidade dos destinos. “O maior receio que tenho é que se destrua Sagres. O turismo não pode crescer infinitamente, isso é muito desafiante e o surf está muito ligado à natureza, por isso, acho que o maior desafio que temos enquanto destino turístico é muito mais a requalificação e preservação do que a construção”, considera o responsável, defendendo que Portugal tem feito uma promoção eficiente no que ao surf diz respeito e que, por isso, “em vez de fazer mais, Portugal está agora na fase e que pode fazer melhor”.

Francisco Rodrigues partilha a opinião do diretor-geral dos Memmo Hotels e também considera que, “de agora em diante, é preciso saber gerir”. “Não só de crescimento se trata. É importante ter uma visão cuidada do processo para que as características naturais que nos trouxeram até aos dias de hoje permaneçam intactas”, alerta o presidente da Associação Nacional de Surfistas, que pede que a opinião dos praticantes desta modalidade seja tida em conta, uma vez que a experiência dos agentes ligados ao surf “deve ser relevada no processo sustentável que é muito importante ter em conta”.

Foi, aliás, com essa preocupação que o Turismo de Portugal se associou à Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que decorreu em Lisboa, este verão, e promoveu a ação “Let’s Sea – The Waves for the future”, com o objetivo de destacar o papel do surf na proteção dos oceanos e relembrar como todo o ecossistema que envolve empresas, atletas e instituições se deve mobilizar em torno deste desígnio. Pois como lembrou Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, “a sustentabilidade é um dos pilares do turismo do futuro, um propósito incontornável para a atividade turística a nível mundial. Criando um turismo mais sustentável, mais responsável e mais consciente, cria-se um melhor amanhã”.

 

NÚMEROS

400M€
Apesar de ser um valor que já estará desatualizado, calcula-se que o surf e as atividades ligadas a esta modalidade tenham um impacto económico em Portugal acima dos 400 milhões de euros por ano.

15
Há 15 anos, os Memmo Hotels abriram o Memmo Baleeira Hotel, uma unidade de quatro estrelas em Sagres, que foi pioneira por apostar no surf e disponibilizar várias valências para os seus praticantes, como Surf Center, cacifos e áreas para lavar os equipamentos.

2.300
Em cinco anos, o município de Mafra passou de 800 para 2.300 camas de alojamento turístico, num crescimento que está relacionado com a aposta no surf e com a criação de um polo turístico de surf sustentável na Ericeira.

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Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos

Utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem

Encontrar um lugar para estacionar no aeroporto pode ser uma das partes mais estressantes de qualquer viagem. Com a variedade de opções disponíveis, escolher o melhor estacionamento pelo melhor preço requer pesquisa e planeamento. Felizmente, serviços como o Parkos tornam esse processo muito mais simples e eficiente, permitindo comparar e reservar estacionamento em aeroportos de todo o mundo através de uma única plataforma.

O Funcionamento de Parkos

Parkos é uma plataforma online que colabora com diversos estacionamentos de aeroporto para oferecer uma ampla gama de opções a preços competitivos. Através do site de Parkos, os viajantes podem facilmente comparar diferentes estacionamentos, verificando preços, localização, serviços adicionais e avaliações de outros usuários. Isso permite que os viajantes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento, tudo isso antes mesmo de saírem de casa.

Vantagens do Serviço

Usar Parkos para reservar o seu estacionamento no aeroporto traz várias vantagens. Primeiramente, garante que tenha uma vaga reservada, evitando o stress de encontrar um lugar no último minuto. Além disso,  é possível encontrar com frequência tarifas mais baixas através da plataforma do que as oferecidas diretamente pelos estacionamentos ou no próprio aeroporto. A Parkos também oferece informações detalhadas sobre cada opção de estacionamento, incluindo medidas de segurança, disponibilidade de transporte até ao terminal e serviços extras como lavagem de carro ou manutenção.

Estacionamento no Aeroporto do Porto

Uma das localidades onde a Parkos oferece serviços é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Os viajantes que partem deste aeroporto podem utilizar Parkos para comparar uma variedade de opções de parque aeroporto Porto e estacionamento nas proximidades. Isso é particularmente útil no Aeroporto do Porto, que, sendo um dos maiores de Portugal, pode ter uma demanda elevada por estacionamento, especialmente em épocas altas. Através da Parkos, é possível visualizar diferentes fornecedores, comparar preços e serviços, e reservar uma vaga que ofereça o melhor custo-benefício, garantindo assim um início de viagem tranquilo e organizado.

 

Em resumo, utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem. Com a capacidade de comparar preços, localizações e serviços, os viajantes podem fazer escolhas informadas e economizar tempo e dinheiro. Para aqueles que viajam a partir do Aeroporto do Porto, ou qualquer outro grande aeroporto, Parkos oferece uma solução prática e confiável para evitar o stress de encontrar um bom estacionamento. Portanto, na próxima vez que planear uma viagem, considere utilizar Parkos para uma experiência mais tranquila e organizada desde o momento de chegada ao aeroporto.

 

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Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio

Na edição deste ano, que volta a decorrer em Durban, entre 13 e 16 de maio, a Africa’s Travel Indaba espera a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos, reforçando o carácter pan-africano do certame.

O Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul, volta a receber, a partir de segunda-feira, 13 de maio, mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas, que vai contar com a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos.

A feira tem vindo a consolidar o seu carácter pan-africano e, segundo o Ministério do Turismo da África do Sul, este ano, conta com “uma participação sem precedentes”, com 26 países expositores, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné.

Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué são os restantes países africanos que participam no certame.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão
apresentados, um aumento de 14% em relação aos 301 produtos do ano passado”, lê-se numa nota do Ministério do Turismo sul-africano.

Além dos vários países, a Africa’s Travel Indaba vai levar a exposição todo o turismo africano e, por isso, está prevista a participação de um total de 1.030 expositores, que vão dar a conhecer a oferta turística de África a 890 buyers de todo o mundo.

“Os buyers incluem operadores turísticos receptivos, agentes de viagens estrangeiros, empresas de marketing de destinos, agentes de reservas on-line e companhias aéreas”, especifica a informação divulgada.

Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul, lembra que a “missão contínua e o compromisso da Africa’s Travel Indaba é impulsionar a economia do continente” através do crescimento turístico.

“A Africa’s Travel Indaba fornece uma plataforma para que os empresário turísticos africanos se possam encontrarem com buyers de todo o mundo. Com um número recorde de países participantes este ano, os compradores têm uma grande variedade de produtos e experiências para interagir. Estou confiante de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, acrescenta a governante.

Durban reforça medidas de segurança 

A cidade de Durban, na província de Kwazulu-Natal, volta a ser a anfitriã da Africa’s Travel Indaba e, para garantir que o certame e todas as atividades que vão decorrer associadas à feira, são uma experiência memorável para os participantes, a cidade reforçou as medidas de segurança.

“Reconhecida pela sua hospitalidade e cultura dinâmica, Durban continua a ser um destino de topo tanto para quem procura lazer como para quem viaja em negócios. Em colaboração com Durban, a província de KwaZulu-Natal (KZN) reforçou as medidas de segurança, em especial nos pontos de interesse turístico e em redor do recinto do ICC de Durban”, lê-se numa nota do Turismo da África do Sul.

Paralelamente, a cidade instituiu “várias medidas para garantir o conforto e prazer durante a estadia”, tendo sido, nomeadamente, designados embaixadores para ajudar os visitantes com indicações e informações.

“Quer seja para aproveitar o passeio marítimo ou mergulhar nas vistas e sons cativantes da cidade, os participantes têm a promessa de uma experiência inesquecível”, refere o Turismo da África do Sul.

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NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta – o Sistema Point Merge – um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra, mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lançou uma campanha de vendas com descontos para o verão e uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

A Bestravel festeja esta sexta-feira, 10 de maio, o seu 21.º aniversário, data que é assinalada com o lançamento de uma nova campanha de vendas e de uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

Além das agências da rede estarem vestidas a rigor para assinalar o aniversário, a Bestravel tem também em vigor uma campanha de vendas com “promoções imperdíveis para alguns dos destinos de férias de verão mais cobiçados”.

Albânia, ilhas espanholas, Punta Cana, Saïdia, Djerba ou Zanzibar são alguns dos destinos incluídos pela Bestravel nesta campanha de vendas para o verão.

“As promoções que lançamos para esta temporada de verão não são apenas uma celebração do nosso aniversário, mas também uma oportunidade para agradecer aos nossos clientes pela confiança e lealdade ao longo dos anos. Cada destino selecionado reflete o nosso desejo de oferecer viagens inesquecíveis, com a qualidade e o serviço que nos caracterizam”, afirma Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, citado num comunicado enviado à imprensa.

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lança ainda uma ação de responsabilidade social com a Assistência Médica Internacional (AMI), comprometendo-se a doar 50 cêntimos para a AMI por cada passageiro que reservar uma viagem com a Bestravel até ao final de mês de junho, numa iniciativa que vai apoiar as iniciativas humanitárias da organização.

“Através desta iniciativa conjunta, a Bestravel e os seus clientes estarão a contribuir diretamente para projetos que fazem a diferença em Portugal e no mundo, reforçando o espírito de responsabilidade social que caracteriza ambas as entidades”, explica a rede de agências de viagens.

Segundo Carlos Baptista, administrador da Bestravel, 6esta parceria com a AMI reflete “o compromisso da Bestravel não apenas em proporcionar experiências de viagem excecionais, mas também em contribuir para um mundo melhor”.

“Estamos entusiasmados em poder apoiar o trabalho vital da AMI, uma organização que tem feito a diferença na vida de tantas pessoas ao redor do mundo. Esta parceria é uma forma de nos envolvermos ainda mais com a comunidade e de incentivarmos os nossos clientes a fazerem parte desta jornada de solidariedade”, acrescenta o responsável.

As promoções são válidas por tempo limitado, até 02 de junho, e sujeitas a disponibilidade, incentivando os viajantes a agirem rapidamente para garantir a sua próxima aventura de verão.

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BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta

No “Outlook” que o BPI faz para o setor do turismo em Portugal para 2024, a instituição bancária aponta um crescimento de 5% no número de hóspedes face a 2023. Contudo, existem oportunidades que poderá fazer este valor subir.

De acordo com o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI, o setor do turismo em Portugal deverá manter a performance de crescimento, mas de forma “mais modesta”. Assim, a entidade bancária prevê que o número de hóspedes registe um crescimento de 5%, em 2024, face ao ano 2023, “decorrente do abrandamento da atividade económica global, maior proximidade ao limite da capacidade instalada aeroportuária e manutenção de alguma cautela nos mercados europeus centrais, mais expostos aos conflitos)”.

Os analistas do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI consideram, igualmente, que “o efeito rebound de recuperação pós-pandemia está esgotado (os níveis pré-pandemia foram ultrapassados) e o crescimento deverá ser mais modesto que em 2023 (onde registou +13% de turistas)”.

Além disso, o BPI assinala que “o cenário central macroeconómico que afasta a recessão na Zona Euro (principais mercados emissores de turistas para Portugal) vai continuar a suportar o crescimento do turismo”, estando esta situação associada “a alguma recuperação de poder de compra via crescimento de salários, redução da inflação e das taxas de juro”.

Quanto à sazonalidade, o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI espera uma “ligeira redução motivada por vários fatores. Em primeiro lugar, época alta em Portugal (especialmente Algarve) relativamente mais cara face ao poder de compra dos portugueses (desvio de turistas nacionais para o exterior e para outras alturas do ano). Depois, face ao aumento da diversificação de mercados emissores que viajam noutras alturas do ano (em que o clima é mais rigoroso na origem do que em Portugal)”.

No que diz respeito aos mercados emissores, o BPI avança com uma “moderação do ritmo de crescimento dos turistas provenientes dos EUA”, em virtude de um “ligeiro enfraquecimento do dólar face ao euro”, além de um “de um contexto internacional de conflitos armados, menos propício às viagens long-haul”.

Contudo, existem também oportunidades de crescimento “motivadas pelo conflito do Médio Oriente, especialmente de mercados emissores do Leste Europeu”, salientando os analistas que “Portugal beneficia da perceção de ser um destino extremamente seguro” ao que se junto o facto de o conflito no Médio Oriente “estar a ter efeito na redução de reservas para o Chipre, Turquia, Marrocos, Egipto, etc.”.

Finalmente, a “escassez de mão-de-obra, impacto acumulado da inflação e do aumento das taxas de juro nos orçamentos familiares, riscos geopolíticos com aumento do preço dos combustíveis e/ou restrições à mobilidade poderão pesar negativamente e são o risco mais forte do nosso cenário”, conclui o outlook do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI para 2024.

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Distribuição

B travel com nova loja em Leiria

A marca reforça a sua posição na zona de Leiria, com a abertura de mais uma loja B travel.  

A B travel, rede de agências de viagens da Ávoris Corporación Empresarial, abre mais uma loja em Leiria, desta vez junto ao Lis, na Rua de Tomar, 37 (em frente à antiga Central da EDP).

Com esta nova abertura, a marca “reforça a sua posição na zona de Leiria, oferecendo um serviço personalizado e de qualidade aos seus clientes”, lê-se na nota enviada à imprensa.

“Uma loja moderna, com todo o conforto e consultores especializados que acompanharão a viagem desde a reserva até ao regresso a casa. Com uma oferta variada e muito competitiva, esta nova loja da B travel convida a uma experiência de compra única”, refere a marca pertencente ao universo Ávoris Corporación Empresarial.

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Destinos

Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo

De acordo com o estudo “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, da Condé Nast Johansens, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, que viajam com o companheiro ou com amigas.

Um recente estudo da Condé Nast Johansens, denominado “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, apurou que o perfil dos viajantes de luxo tem vindo a mudar, “especialmente depois da pandemia” e, atualmente, o número de mulheres que realiza viagens de luxo já é superior ao dos homens.

“Os dados revelam uma importante mudança ao longo das últimas décadas, e especialmente depois da pandemia: já há mais mulheres do que homens a viajar com a chancela de luxo”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, 10 de maio.

De acordo com o estudo, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, cujo rendimento anual é “superior aos 95.000 euros, dos quais elas destinam 8.000 euros para viajar”.

Além do perfil, o estudo procurou também saber quais são as prioridades das viajantes, concluindo que a comida e bebida está no topo para 73% dos inquiridos, seguindo-se a “natureza e atividades ao ar livre (52%), arte e cultura (47%), saúde e bem-estar (45%), tratamentos em Spa específicos (37%), decoração do lar e interiorismo (35%), jardinagem (35%), desporto e fitness (31%), a moda (29%), os tratamentos de beleza e a fotografia (26%), e ciência (20%)”.

“Destaca-se que para 19% das mulheres, os automóveis, a sustentabilidade, a tecnologia de consumo e a joalharia situam-se no mesmo ranking de importância. Os negócios e as finanças (17%) e em último lugar mencionam a compra de bagagem e acessórios de viagem (15%)”, refere a Condé Nast Johansens.

75% das mulheres realizam viagens de luxo acompanhadas pelos parceiros, ainda que “o prazer de viajar com amigas surja em segundo lugar (30%), frente à opção de viajar com os filhos (26%)”, enquanto as viajantes solitárias surgem em menor número, pois apenas 22% preferem viajar sozinhas.

O estudo apurou ainda que, “quanto maior a idade, maior o poder económico”, uma vez que apenas 13% das mulheres entre os 25 e os 34 anos, e 12% entre os 35 e os 44 anos têm rendimentos superiores aos 95.000 euros anuais.

No entanto, a Condé Nast Johansens diz que, “para as que usam redes sociais como fonte de inspiração e consulta, para planear as viagens de luxo, verifica-se que a idade é inversamente proporcional à capacidade económica e ao status social”.

As redes sociais são, sobretudo, usadas pelas mulheres mais jovens, “que usam as redes sociais para inspirar-se para viajar”, a exemplo do apurado por uma análise sobre o uso da internet realizada pela Condé Nast Johansens, que mostrou que 60% visitam o Facebook da marca, 55% o Instagram, 26% o TikTok, 23% o YouTube, 19% o LinkedIn, 18% o X (anteriormente Twitter) e 15% o Pinterest.

“Se olhamos para o TikTok como amostra, 46% das mulheres de entre 25 e 34 anos e 32% de entre 35 e 44 anos visitam TikTok da Condé Nast Johansens para inspirar-se e selecionar o seu hotel e destino de luxo. Mas, apenas 9% das mulheres de entre 45 e 54 anos e 4% de entre 55 e 44 anos recorrem a essa rede”, acrescenta a informação divulgada.

 

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Transportes

Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul

A Pegasus Airlines continua a expandir a sua operação internacional. A partir de 27 de junho junta a rota Edimburgo Istambul ao leque de rotas.

A Pegasus Airlines vai lançar uma nova rota entre Edimburgo e Istambul a partir de 27 de junho deste ano. A nova rota que ligará o aeroporto da capital escocesa ao aeroporto Sabiha Gökçen oferecerá 2.500 lugares, reserváveis entre 10 e 16 de maio a um preço de uma libra (uma viagem).

A rota será operada duas vezes por semana, com partidas à quinta-feira e sábado de Istambul, às 11h40, com os voos de regresso a realizarem-se nos mesmos dias, a partir das 15h30, sendo utilizados A320/A321neo.

Com esta operação, a Pegasus Airlines aumenta para 137 os destinos: 35 na Turquia e 102 para destinos internacionais.

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Aviação

TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais

Depois de no 4.º e último trimestre ter regressado aos prejuízos, a TAP apresenta um resultado líquido negativo de 71,9 milhões de euros no exercício referente aos primeiros três meses de 2024. Os custos com pessoal foram dos que mais subiram. No gasto com combustível houve uma redução.

A TAP Air Portugal obteve um prejuízo de 71,9 milhões de euros no 1.º trimestre do exercício de 2024, correspondendo a mais 25,2% face aos 57,4 milhões de igual período de 2023, ou seja, um prejuízo de mais 14,5 milhões de euros.

Este resultado segue o prejuízo já apontado no relatório e contas referente ao 4.º e último trimestre de 2023, período em que a companhia aérea nacional registou prejuízos de 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma variação negativa de 116,8%, o que equivale dizer que os lucros caíram 182,6 milhões de euros na altura.

Recorde-se que os resultados anuais referentes ao exercício de 2023 registaram lucros de 177,3 milhões de euros, representando uma subida de 170,2% face aos 65,6 milhões de euros obtidos no ano anterior de 2022.

Os resultados operacionais da TAP, no entanto, registaram uma melhoria face ao 1.º trimestre de 2023, passando de 835,9 milhões de euros para 861,9 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 3,1%, ou seja, mais 26 milhões de euros, com as receitas no segmento de passageiros a subir 5% para 774,7 milhões de euros, contra os 737,6 milhões de euros de período homólogo de 2023.

Aumento registou, igualmente, a manutenção que passou de um valor de 43,6 milhões de euros para 45 milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 3,3% face aos primeiros três meses do exercício anterior.

Apesar dos gastos totais operacionais terem subido 7,8% para 919 milhões de euros, os custos com combustível registaram uma descida de 8,5%, o que equivale dizer que, se nos primeiros três meses de 2023 a TAP gastou 277 milhões de euros, no 1.º trimestre deste ano o gasto baixou para 253,4 milhões de euros.

Um dos maiores aumentos nos resultados da TAP neste período de janeiro a março de 2024 vai, contudo, para os custos com pessoal que aumentaram 56,9% face a igual período de 2023. Assim, em vez dos 123,8 milhões de euros dos primeiros três meses de 2023, a TAP viu os custos com salários aumentar 70,5 milhões de euros para 194,3 milhões de euros.

Em comunicado, a TAP informa ainda que o EBITDA recorrente totalizou 83,7 milhões de euros no 1.º trimestre de 2024, apesar da diminuição de 36,3 milhões de euros em comparação com o 1.º trimestre de 2023.

Já o EBIT recorrente registou um valor negativo de 43,3 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, diminuindo em 33,1 milhões de euros face ao mesmo período de 2023.

A 31 de março de 2024, a TAP informa, igualmente, que “o balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa robusta de 1.133,4 milhões de euros, um aumento de 344 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023, no seguimento da execução da segunda tranche do aumento de capital no valor de 343 milhões de euros efetuada pelo acionista a 4 de janeiro de 2024”.

De referir ainda que no 1.º trimestre de 2024, a TAP transportou mais 0,6% de passageiros, quando comparado com os primeiros três meses de 2023, totalizando 3,532 milhões em vez dos 3,511 de igual período de 2023, apesar da companhia ter operado menos 557 voo, ou seja, menos 2% que no 1.º trimestre de 2023. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (1.º trimestre de 2019), o número de passageiros atingiu 104%, superando os mesmos, enquanto os voos operados atingiram 90%”, informa ainda a TAP no comunicado.

Para Luís Rodrigues, presidente-executivo da TAP, “no primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia. O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se”.

O responsável máximo da companhia admite ainda que “tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada. Isto traduziu-se igualmente num salto no NPS (Índice de Satisfação do Cliente) de 12 para 24”.

“Confiamos totalmente nas nossas pessoas e sabemos que vamos estar à altura do verão forte com um significativo aumento de frequências para o Brasil e América do Norte. O nosso foco e empenho mantêm-se: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das companhias mais atrativas da indústria para todos os nossos stakeholders”.

De referir que, de uma perspetiva operacional, foram reabertos, no final do primeiro trimestre, dois destinos a partir de Lisboa para a época de verão: Nápoles e Porto Santo. A frota operacional era composta por 99 aeronaves, a 31 de março de 2024, com a adição de uma aeronave quando comparada com 31 de dezembro de 2023, sendo que 68% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da família NEO (face a 67% a 31 de março de 2023 e 17% a 31 de março de 2019).

O comunicado da TAP termina a referir que “as expetativas para o verão de 2024 mantém-se positivas, com as reservas em linha com 2023, apesar do aumento de capacidade, confirmando uma procura resiliente. Igualmente em 2024, o investimento na modernização da frota irá continuar, com o phase-in de três novas aeronaves A320 NEO, confirmando o compromisso da TAP numa frota mais sustentável e eficiente”.

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