Receitas turísticas ultrapassam pela primeira vez 2MM€ em maio
As receitas turísticas voltaram a bater recordes e, em maio, somaram 2.184,19 milhões de euros, ultrapassando, pela primeira vez, os dois mil milhões de euros no quinto mês do ano, naquele que foi o melhor resultado já registado neste mês, segundo o Banco de Portugal (BdP).
Inês de Matos
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
As receitas turísticas voltaram a bater recordes e, em maio, somaram 2.184,19 milhões de euros, ultrapassando, pela primeira vez, os dois mil milhões de euros no quinto mês do ano, naquele que foi o melhor resultado já registado neste mês, segundo os dados divulgado esta quinta-feira, 20 de julho, pelo Banco de Portugal (BdP).
“Em maio de 2023, as exportações de viagens e turismo totalizaram 2184 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de maio”, assinala o comunicado que acompanha os dados do BdP.
Os dados do BdP mostram que, face a maio do ano passado, as receitas turísticas – que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, aumentaram 20,9% ou 377,11 milhões de euros, enquanto o crescimento face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, chega mesmo aos 40,0%, o que indica um aumento de 623,91 milhões de euros.
À semelhança das receitas turísticas, também as importações do turismo, que resultam dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento e chegaram aos 546,87 milhões de euros, ainda que a subida tenha sido menos expressiva, uma vez que este indicador cresceu 8,9% face a maio de 2022, o que representa 44,57 milhões de euros, e 18,1% face a maio de 2019, perto de 84 milhões de euros.
O saldo da rubrica Viagens e Turismo também apresentou um comportamento ascendente e chegou aos 1.637,33 milhões de euros em maio, o que traduz um aumento de 25,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado, ou 332,55 milhões de euros, enquanto o crescimento face a maio de 2019 é de 49,2%, o que representa mais 540,19 milhões de euros.
“As exportações e as importações de viagens e turismo cresceram 20,9% e 8,9%, respetivamente, e resultaram num aumento do saldo desta rubrica de 333 milhões de euros”, justifica o comunicado do BdP.
Acumulado até maio também bate recorde
Com as boas notícias de maio, também o acumulado dos primeiros cinco meses de 2023 traz sinais positivos, desde logo porque as receitas turísticas somam já 8.271,61 milhões de euros, o que traduz um aumento de 33,4% face aos 6.199,34 milhões de euros que tinham sido apurados até maio de 2022.
Os resultados são ainda mais positivos numa comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia da COVID-19 e que tinha sido o melhor ano turístico de sempre para o país, quando este indicador somava 5.815,14 milhões de euros, o que traduz um aumento de 42,2%.
A subir estão também as importações do turismo que, até maio, somam já um valor acumulado de 1.981,17 milhões de euros, o que indica um aumento de 19,1% face aos 1.664,07 milhões de euros apurados em igual período de 2022 e de 10,7% em comparação com os 1.788,99 milhões de euros contabilizados até maio de 2019.
Tendência semelhante apresenta ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que soma 6.290,45 até maio, o que compara com os 4.535,27 milhões de euros do mesmo período do ano passado, traduzindo um crescimento de 38,7%. Face aos primeiros cinco meses do último ano pré-pandemia, o crescimento chega aos 56,1%, quando o valor do saldo acumulado era de 4.029, 14 milhões de euros.