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Análise

“Portugal deve procurar focar a sua estratégia de promoção em mercados de valor e com dimensão estratégica”

Economista e gestor, com uma “especialização” no que à competitividade diz respeito, Jaime Quesado publicou, recentemente, um novo livro manifesto: “Nova Competitividade”. O Publituris quis saber se Portugal é, de facto, competitivo e que papel está reservado ao turismo neste esforço rumo a esta “nova” competitividade.

Victor Jorge
Análise

“Portugal deve procurar focar a sua estratégia de promoção em mercados de valor e com dimensão estratégica”

Economista e gestor, com uma “especialização” no que à competitividade diz respeito, Jaime Quesado publicou, recentemente, um novo livro manifesto: “Nova Competitividade”. O Publituris quis saber se Portugal é, de facto, competitivo e que papel está reservado ao turismo neste esforço rumo a esta “nova” competitividade.

Victor Jorge
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Quando Michael Porter, (re)conhecido professor e teórico de negócios da Harvard Business School, apresentou, há 30 anos, um estudo sobre a competitividade da economia portuguesa, o turismo – além dos vinhos madeiras, têxteis, vestuário, automóvel – já fazia parte de um conjunto de clusters identificados como estratégicos para o desenvolvimento de Portugal.

Jaime Quesado, economista e gestor e um especialista em questões relacionadas com a competitividade compila agora 40 anos de escrita dedicada a este tema. E se o país evoluiu muito em várias áreas, Jaime Quesado frisa que “ainda há um longo caminho a percorrer, do qual não podemos desistir”.

Publicou recentemente um novo livro manifesto, que resume, de certa forma, 40 anos de escrita. O título do mesmo é “Nova Competitividade”. Portugal é competitivo?
Ao escrever este meu sexto livro manifesto “Nova Competitividade” procurei através do ato simbólico de celebrar 40 anos de escrita dar nota do imperativo de mantermos vivo um sentido de inteligência coletiva em relação à nossa capacidade de criar e partilhar valor.

Poucos anos depois de ter escrito o meu primeiro artigo entrámos na então Comunidade Económica Europeia (CEE) e iniciámos um percurso de forte investimento através de fundos comunitários que ainda hoje continua.

O país evoluiu muito em várias áreas – sobretudo nas infraestruturas e na tecnologia – mas nas áreas imateriais – qualidade da gestão, cooperação, educação e capacitação, entre outras – ainda há um longo caminho a percorrer, do qual não podemos desistir.

Em termos económicos, de certeza que existem setores de atividade onde Portugal é competitivo. Quais são? E são competitivos porquê?
Este é um tema da maior relevância, que já Michael Porter tinha destacado no estudo que realizou sobre a competitividade da nossa economia há 30 anos.

Em termos das nossas fileiras destacaria três grupos: primeiro, as áreas mais tecnológicas e inovadoras – TIC, automóvel, aeronáutica, saúde, entre outras; segundo, algumas fileiras tradicionais como o agro-alimentar, o têxtil e o calçado e finalmente algumas áreas de serviços onde o turismo tem um papel central. Houve uma grande evolução em termos da organização de clusters e das estratégias coletivas das nossas empresas, mas falta ainda fazer um trabalho estruturado de convergência nesta matéria.

O país evoluiu muito em várias áreas – sobretudo nas infraestruturas e na tecnologia – mas nas áreas imateriais – qualidade da gestão, cooperação, educação e capacitação, entre outras – ainda há um longo caminho a percorrer, do qual não podemos desistir

Turismo competitivo, mas a consolidar perceção positiva
O turismo é apontado, constantemente, como o setor mais competitivo e o que tem levado a economia portuguesa para a frente. O turismo em Portugal é, de facto, competitivo quando comparado com os principais mercados que concorrem com Portugal?
O turismo tem tido – como é sabido de todos – um crescimento exponencial nos últimos anos, representando já mais de 15% do nosso Produto Interno Bruto (PIB). Este crescimento tem sido marcado por várias dimensões – aumento da oferta, aposta na qualidade, papel da promoção e marca – que combinados com o contexto de incerteza provocado em alguns mercados com a guerra que tem potenciado um fluxo intenso de passageiros de diferentes origens para o nosso país. E em resposta a esta dinâmica da procura, a nossa oferta tem de se posicionar com uma resposta de qualidade que estabilize e consolide o nível de perceção positivo junto dos principais mercados internacionais.

Em que aspetos é que a competitividade no turismo pode e deve ser melhorada?
Num contexto de intensa competição nos mercados internacionais os principais atores da oferta no ecossistema do turismo têm de consolidar uma agenda de melhoria permanente da sua cadeia de valor. Isto passa por várias ações concretas ao nível da qualificação e capacitação dos recursos humanos, aposta no digital como um instrumento gerador de valor, incorporação da sustentabilidade como uma marca de referência, dinamização de experiências e ações de demonstração que alarguem a malha de futuros clientes.

Este é um trabalho que tem vindo a ser feito nos últimos anos – com o apoio do Estado e de muitos outros stakeholders do sistema – e que precisa de ser consolidado face aos novos fatores de contexto.

Para qualquer setor de atividade ser competitivo, são precisas pessoas. O setor do turismo enfrenta uma falta de recursos humanos. Em que medida é que esta realidade poderá fragilizar essa competitividade?
Como é consensual nos tempos que correm, o talento é cada vez mais a chave para o sucesso de um negócio no mercado. O forte crescimento ao nível da procura tem provocado junto dos principais operadores do setor uma forte pressão na estabilização do capital humano, tão crítico para garantir a qualidade de serviço e a base de reputação junto do mercado.

Esta é uma agenda que não é fácil, atenta a grande rotação de pessoas e a incapacidade de garantir ao nível da qualidade de recursos humanos qualificados a oferta necessária a este processo.

O papel dos imigrantes tem sido decisivo para colmatar a falta de recursos humanos nacionais, mas importa estruturar uma agenda de aposta no talento verdadeiramente estratégica para o futuro.

Também em termos tecnológicos, a digitalização tem sido apontada como um fator essencial para diversos setores, entre eles, o turismo, prestarem melhores serviços e soluções e, assim, serem mais competitivos. Em Portugal, esta questão da tecnologia ou da digitalização tem sido tido em conta? Nota-se por parte das empresas e empresários uma preocupação em utilizar/aplicar mais tecnologia?
O nosso país tem estado há já muitos anos na linha da frente do investimento na tecnologia e no digital como variáveis centrais para a melhoria operacional das organizações – esta é uma realidade que, infelizmente, ainda não tem a expressão que se pretende ao nível das Pequenas e Médias Empresas (PME), sendo o turismo um bom exemplo nesta matéria. O projeto Hotel 4.0 dinamizado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) permitiu verificar no terreno que, de facto, há ainda um caminho a percorrer em termos de dotar os atores deste ecossistema dos meios digitais adequados para uma gestão mais eficiente e inovadora do negócio, com impacto em termos de valor criado.

A nossa oferta [turística] tem de se posicionar com uma resposta de qualidade que estabilize e consolide o nível de perceção positivo junto dos principais mercados internacionais

Também a sustentabilidade é vista como um fator de competitividade, principalmente, no pós-pandemia. O Turismo de Portugal, por exemplo, tem por objetivo de colocar o país como um dos destinos turísticos mais sustentáveis no mundo. O que é preciso fazer para esse objetivo ser alcançado?
A sustentabilidade passou a estar, de facto, na ordem do dia como referência em termos de competitividade – como recentemente referiu numa sessão Luigi Cabrini, Chairman do Global Sustainable Tourism Council, o turismo sustentável é um compromisso claro com a natureza como marca central de um novo conceito de qualidade de vida com impacto nas comunidades e na sociedade.

Este objetivo do Turismo de Portugal faz sentido – face à realidade do país, onde alguns territórios do interior a os próprios Açores já estão claramente sintonizados com este objetivo – mas importa mobilizar o ecossistema como um todo – em articulação com a sociedade civil para este desígnio. Este terá de ser de facto um objetivo integrado, desenhado e executado numa verdadeira dimensão de parceria estratégica para o futuro.

Os desafios à competitividade
Depois de uma crise económico-financeira em 2010-2012, uma pandemia, agora uma guerra na Europa e com ela um aumento da inflação, escassez de matérias-primas, uma cadeia de abastecimento cada vez mais pressionada, falta de recursos humanos, que caminhos devem ser traçados a nível governamental para que o grau de competitividade se mantenha em alta?
Os fatores de contexto da nossa economia são cada vez mais incertos e complexos, o que torna o exercício da gestão difícil e muitas vezes sem referenciais concretos em termos de resultados e impactos. O exercício da gestão empresarial passará cada vez mais por processos colaborativos de inovação aberta, em que as empresas integrem, de facto, na sua cadeia de valor os diferentes parceiros centrais – fornecedores, clientes e até mesmo competidores.

Precisamos também – como muito bem defende Mariana Mazucatto, professora de Economics of Innovation and Public Value na University College London – que o Estado se assuma como um parceiro inteligente na criação do contexto adequado para o sucesso desta agenda.

No seu livro aponta, resumidamente, que “precisamos de um novo modelo de criação de valor assente na inovação e no talento”. Sem utilização/aplicação de tecnologia ou uma maior digitalização, com a escassez de recursos humanos, como isso é possível?
O modelo de criação de valor tem de ser mais ágil e dinâmico, para poder dar respostas mais consistentes às necessidades e desafios que a gestão empresarial suscita. O talento e a tecnologia são fatores críticos nesta matéria – as empresas terão de saber combinar de forma inteligente estes dois recursos, adequando-os às estratégias de criação de valor.

A inovação e a criatividade são drivers cada vez mais importantes na qualificação das propostas de valor apresentadas pelas empresas ao nível dos produtos e serviços e esta será uma das estratégias mais adequadas para ter sucesso neste contexto.

Roteiro para uma “nova” competitividade
A par deste livro, é realizado, igualmente, “O Roteiro Nova Competitividade” – que terá ainda duas sessões em setembro em Londres e em Évora antes da Sessão Final de Balanço em outubro na Gulbenkian. Que balanço faz das sessões já realizadas e como é que a temática tem evoluído ao longo das várias sessões?
Este Roteiro que celebra 40 anos de escrito – a exemplo de outros anteriores que realizei – tem sido uma experiência fantástica em termos de partilha e discussão de ideias sobre este tema desafiante da competitividade.

Destaco duas dimensões importantes e complementares. Por um lado, as oportunidades que existem cada vez mais em territórios menos desenvolvidos e mais isolados, como são o caso de Bragança e dos Açores, onde tive oportunidade de estar. Por outro lado, o imperativo de trazermos para esta discussão e prática a nossa diáspora, muito interessada em dar o seu contributo, como esteve bem patente nas sessões realizadas em Paris e Madrid.

No Publituris referiu, na sua coluna de opinião, por várias vezes, o estudo realizado por Michael Porter, estudo esse realizado há 30 anos e atualizado já neste século. 30 anos depois, esse estudo ainda se pode considerar como uma referência no que diz respeito à competitividade da economia portuguesa ou, com a evolução dos tempos e com tudo o que tem acontecido, é tempo de ter um novo estudo ou atualização?
Quando há 30 anos Michael Porter realizou o famoso estudo sobre a competitividade da nossa economia foram algumas as vozes que criticaram este processo dando nota que veio apenas mostrar o que toda a gente já sabia. Foi muito importante a mensagem resultante deste estudo e foi pena não se ter aproveitado mais do mesmo – a mensagem foi muito clara ao reforçar que temos de saber apostar nas nossas competências centrais e gerir de forma mais colaborativa o processo de criação de valor.

Naturalmente que, desde então, o mundo mudou muito, o digital e a tecnologia aceleraram os processos de mudança, mas a base mantém-se muito atual no seu conceito. Importante acima de tudo é executar e pôr as coisas a andar no terreno e nesta matéria ainda temos muito a fazer!

Não se percebe como andamos há tanto tempo a discutir este tema [novo aeroporto] e cada dia que passa a situação torna-se mais complicada

Relativamente ao setor do turismo, muito se tem falado, para além das questões relativas aos recursos humanos, da necessidade de um novo aeroporto para Portugal, a economia e o setor do turismo ser ou manter-se competitivo. É isso que falta ao setor do turismo em Portugal?
Os números impressionantes de turistas que chegam todos os dias ao nosso país e a necessidade de conseguir dar resposta com maios qualidade ao seu acolhimento e mobilidade tornam, de facto, um imperativo termos uma solução aeroportuária em Lisboa mais ágil, moderna e qualificada.

Não se percebe como andamos há tanto tempo a discutir este tema e cada dia que passa a situação torna-se mais complicada.

Naturalmente que o futuro do turismo não passa só pelo aeroporto – há todo um conjunto de fatores estruturais que são importantes para qualificar a marca reputacional como a qualidade de serviço, aposta no capital humano e desenvolvimento de novos conceitos de experiências.

Nesse sentido, critica-se muito a demora ou falta de decisão. Essa falta de decisão é, também ela, “inimiga” da competitividade?
O mundo incerto e acelerado em que vivemos passou a exigir mais rapidez e qualidade nas decisões tomadas – só assim se poderá conseguir garantir que os níveis de criação de valor e sua partilha pela economia e sociedade consigam ter impacto estrutural.

A “Nova Competitividade” que defendo neste meu novo livro manifesto é um exercício que exige também uma mudança clara ao nível dos comportamentos e práticas em termos das organizações e da sociedade em geral.

Muito se tem falado que o turismo em Portugal deverá traçar como objetivo ter “mais com menos”. Ou seja, “gerar mais valor, com menos volume”. Depender de menos para gerar mais não poderá ser perigoso num mundo tão volátil e em constante modificação?
O Turismo de Portugal tem-se assumido nos últimos nos anos como um verdadeiro orquestrador de uma agenda mais colaborativa e inovadora para o setor, com uma estratégia centrada em objetivos claros e focados para o futuro. Deverá ser esse o caminho a prosseguir no futuro e todos os atores do sistema deverão assumir esse desígnio.

Nesse mundo volátil e em constante modificação, quais os mercados-chave em que Portugal deve apostar a curto-médio e longo prazo?
Portugal deve procurar focar a sua estratégia de promoção em mercados de valor e com dimensão estratégica – para além dos mercados europeus tradicionais, dos EUA e do Brasil, há novos players internacionais relevantes – países asiáticos, Médio Oriente, entre outros – que importa agarrar.

Concluindo, e olhando somente para o setor do turismo, em três pontos, o que é que este setor deve e tem de fazer para manter-se competitivo e liderar o turismo mundial?
Em três pontos: ter um propósito claro, uma marca de confiança e uma agenda de valor.

 

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Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos

Utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem

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Encontrar um lugar para estacionar no aeroporto pode ser uma das partes mais estressantes de qualquer viagem. Com a variedade de opções disponíveis, escolher o melhor estacionamento pelo melhor preço requer pesquisa e planeamento. Felizmente, serviços como o Parkos tornam esse processo muito mais simples e eficiente, permitindo comparar e reservar estacionamento em aeroportos de todo o mundo através de uma única plataforma.

O Funcionamento de Parkos

Parkos é uma plataforma online que colabora com diversos estacionamentos de aeroporto para oferecer uma ampla gama de opções a preços competitivos. Através do site de Parkos, os viajantes podem facilmente comparar diferentes estacionamentos, verificando preços, localização, serviços adicionais e avaliações de outros usuários. Isso permite que os viajantes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento, tudo isso antes mesmo de saírem de casa.

Vantagens do Serviço

Usar Parkos para reservar o seu estacionamento no aeroporto traz várias vantagens. Primeiramente, garante que tenha uma vaga reservada, evitando o stress de encontrar um lugar no último minuto. Além disso,  é possível encontrar com frequência tarifas mais baixas através da plataforma do que as oferecidas diretamente pelos estacionamentos ou no próprio aeroporto. A Parkos também oferece informações detalhadas sobre cada opção de estacionamento, incluindo medidas de segurança, disponibilidade de transporte até ao terminal e serviços extras como lavagem de carro ou manutenção.

Estacionamento no Aeroporto do Porto

Uma das localidades onde a Parkos oferece serviços é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Os viajantes que partem deste aeroporto podem utilizar Parkos para comparar uma variedade de opções de parque aeroporto Porto e estacionamento nas proximidades. Isso é particularmente útil no Aeroporto do Porto, que, sendo um dos maiores de Portugal, pode ter uma demanda elevada por estacionamento, especialmente em épocas altas. Através da Parkos, é possível visualizar diferentes fornecedores, comparar preços e serviços, e reservar uma vaga que ofereça o melhor custo-benefício, garantindo assim um início de viagem tranquilo e organizado.

 

Em resumo, utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem. Com a capacidade de comparar preços, localizações e serviços, os viajantes podem fazer escolhas informadas e economizar tempo e dinheiro. Para aqueles que viajam a partir do Aeroporto do Porto, ou qualquer outro grande aeroporto, Parkos oferece uma solução prática e confiável para evitar o stress de encontrar um bom estacionamento. Portanto, na próxima vez que planear uma viagem, considere utilizar Parkos para uma experiência mais tranquila e organizada desde o momento de chegada ao aeroporto.

 

Sobre o autorBrand SHARE

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Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio

Na edição deste ano, que volta a decorrer em Durban, entre 13 e 16 de maio, a Africa’s Travel Indaba espera a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos, reforçando o carácter pan-africano do certame.

Inês de Matos

O Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul, volta a receber, a partir de segunda-feira, 13 de maio, mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas, que vai contar com a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos.

A feira tem vindo a consolidar o seu carácter pan-africano e, segundo o Ministério do Turismo da África do Sul, este ano, conta com “uma participação sem precedentes”, com 26 países expositores, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné.

Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué são os restantes países africanos que participam no certame.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão
apresentados, um aumento de 14% em relação aos 301 produtos do ano passado”, lê-se numa nota do Ministério do Turismo sul-africano.

Além dos vários países, a Africa’s Travel Indaba vai levar a exposição todo o turismo africano e, por isso, está prevista a participação de um total de 1.030 expositores, que vão dar a conhecer a oferta turística de África a 890 buyers de todo o mundo.

“Os buyers incluem operadores turísticos receptivos, agentes de viagens estrangeiros, empresas de marketing de destinos, agentes de reservas on-line e companhias aéreas”, especifica a informação divulgada.

Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul, lembra que a “missão contínua e o compromisso da Africa’s Travel Indaba é impulsionar a economia do continente” através do crescimento turístico.

“A Africa’s Travel Indaba fornece uma plataforma para que os empresário turísticos africanos se possam encontrarem com buyers de todo o mundo. Com um número recorde de países participantes este ano, os compradores têm uma grande variedade de produtos e experiências para interagir. Estou confiante de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, acrescenta a governante.

Durban reforça medidas de segurança 

A cidade de Durban, na província de Kwazulu-Natal, volta a ser a anfitriã da Africa’s Travel Indaba e, para garantir que o certame e todas as atividades que vão decorrer associadas à feira, são uma experiência memorável para os participantes, a cidade reforçou as medidas de segurança.

“Reconhecida pela sua hospitalidade e cultura dinâmica, Durban continua a ser um destino de topo tanto para quem procura lazer como para quem viaja em negócios. Em colaboração com Durban, a província de KwaZulu-Natal (KZN) reforçou as medidas de segurança, em especial nos pontos de interesse turístico e em redor do recinto do ICC de Durban”, lê-se numa nota do Turismo da África do Sul.

Paralelamente, a cidade instituiu “várias medidas para garantir o conforto e prazer durante a estadia”, tendo sido, nomeadamente, designados embaixadores para ajudar os visitantes com indicações e informações.

“Quer seja para aproveitar o passeio marítimo ou mergulhar nas vistas e sons cativantes da cidade, os participantes têm a promessa de uma experiência inesquecível”, refere o Turismo da África do Sul.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Foto: Depositphotos.com

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NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

Publituris

À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta – o Sistema Point Merge – um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra, mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

Publituris

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lançou uma campanha de vendas com descontos para o verão e uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

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A Bestravel festeja esta sexta-feira, 10 de maio, o seu 21.º aniversário, data que é assinalada com o lançamento de uma nova campanha de vendas e de uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

Além das agências da rede estarem vestidas a rigor para assinalar o aniversário, a Bestravel tem também em vigor uma campanha de vendas com “promoções imperdíveis para alguns dos destinos de férias de verão mais cobiçados”.

Albânia, ilhas espanholas, Punta Cana, Saïdia, Djerba ou Zanzibar são alguns dos destinos incluídos pela Bestravel nesta campanha de vendas para o verão.

“As promoções que lançamos para esta temporada de verão não são apenas uma celebração do nosso aniversário, mas também uma oportunidade para agradecer aos nossos clientes pela confiança e lealdade ao longo dos anos. Cada destino selecionado reflete o nosso desejo de oferecer viagens inesquecíveis, com a qualidade e o serviço que nos caracterizam”, afirma Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, citado num comunicado enviado à imprensa.

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lança ainda uma ação de responsabilidade social com a Assistência Médica Internacional (AMI), comprometendo-se a doar 50 cêntimos para a AMI por cada passageiro que reservar uma viagem com a Bestravel até ao final de mês de junho, numa iniciativa que vai apoiar as iniciativas humanitárias da organização.

“Através desta iniciativa conjunta, a Bestravel e os seus clientes estarão a contribuir diretamente para projetos que fazem a diferença em Portugal e no mundo, reforçando o espírito de responsabilidade social que caracteriza ambas as entidades”, explica a rede de agências de viagens.

Segundo Carlos Baptista, administrador da Bestravel, 6esta parceria com a AMI reflete “o compromisso da Bestravel não apenas em proporcionar experiências de viagem excecionais, mas também em contribuir para um mundo melhor”.

“Estamos entusiasmados em poder apoiar o trabalho vital da AMI, uma organização que tem feito a diferença na vida de tantas pessoas ao redor do mundo. Esta parceria é uma forma de nos envolvermos ainda mais com a comunidade e de incentivarmos os nossos clientes a fazerem parte desta jornada de solidariedade”, acrescenta o responsável.

As promoções são válidas por tempo limitado, até 02 de junho, e sujeitas a disponibilidade, incentivando os viajantes a agirem rapidamente para garantir a sua próxima aventura de verão.

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BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta

No “Outlook” que o BPI faz para o setor do turismo em Portugal para 2024, a instituição bancária aponta um crescimento de 5% no número de hóspedes face a 2023. Contudo, existem oportunidades que poderá fazer este valor subir.

Victor Jorge

De acordo com o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI, o setor do turismo em Portugal deverá manter a performance de crescimento, mas de forma “mais modesta”. Assim, a entidade bancária prevê que o número de hóspedes registe um crescimento de 5%, em 2024, face ao ano 2023, “decorrente do abrandamento da atividade económica global, maior proximidade ao limite da capacidade instalada aeroportuária e manutenção de alguma cautela nos mercados europeus centrais, mais expostos aos conflitos)”.

Os analistas do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI consideram, igualmente, que “o efeito rebound de recuperação pós-pandemia está esgotado (os níveis pré-pandemia foram ultrapassados) e o crescimento deverá ser mais modesto que em 2023 (onde registou +13% de turistas)”.

Além disso, o BPI assinala que “o cenário central macroeconómico que afasta a recessão na Zona Euro (principais mercados emissores de turistas para Portugal) vai continuar a suportar o crescimento do turismo”, estando esta situação associada “a alguma recuperação de poder de compra via crescimento de salários, redução da inflação e das taxas de juro”.

Quanto à sazonalidade, o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI espera uma “ligeira redução motivada por vários fatores. Em primeiro lugar, época alta em Portugal (especialmente Algarve) relativamente mais cara face ao poder de compra dos portugueses (desvio de turistas nacionais para o exterior e para outras alturas do ano). Depois, face ao aumento da diversificação de mercados emissores que viajam noutras alturas do ano (em que o clima é mais rigoroso na origem do que em Portugal)”.

No que diz respeito aos mercados emissores, o BPI avança com uma “moderação do ritmo de crescimento dos turistas provenientes dos EUA”, em virtude de um “ligeiro enfraquecimento do dólar face ao euro”, além de um “de um contexto internacional de conflitos armados, menos propício às viagens long-haul”.

Contudo, existem também oportunidades de crescimento “motivadas pelo conflito do Médio Oriente, especialmente de mercados emissores do Leste Europeu”, salientando os analistas que “Portugal beneficia da perceção de ser um destino extremamente seguro” ao que se junto o facto de o conflito no Médio Oriente “estar a ter efeito na redução de reservas para o Chipre, Turquia, Marrocos, Egipto, etc.”.

Finalmente, a “escassez de mão-de-obra, impacto acumulado da inflação e do aumento das taxas de juro nos orçamentos familiares, riscos geopolíticos com aumento do preço dos combustíveis e/ou restrições à mobilidade poderão pesar negativamente e são o risco mais forte do nosso cenário”, conclui o outlook do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI para 2024.

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B travel com nova loja em Leiria

A marca reforça a sua posição na zona de Leiria, com a abertura de mais uma loja B travel.  

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A B travel, rede de agências de viagens da Ávoris Corporación Empresarial, abre mais uma loja em Leiria, desta vez junto ao Lis, na Rua de Tomar, 37 (em frente à antiga Central da EDP).

Com esta nova abertura, a marca “reforça a sua posição na zona de Leiria, oferecendo um serviço personalizado e de qualidade aos seus clientes”, lê-se na nota enviada à imprensa.

“Uma loja moderna, com todo o conforto e consultores especializados que acompanharão a viagem desde a reserva até ao regresso a casa. Com uma oferta variada e muito competitiva, esta nova loja da B travel convida a uma experiência de compra única”, refere a marca pertencente ao universo Ávoris Corporación Empresarial.

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Destinos

Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo

De acordo com o estudo “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, da Condé Nast Johansens, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, que viajam com o companheiro ou com amigas.

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Um recente estudo da Condé Nast Johansens, denominado “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, apurou que o perfil dos viajantes de luxo tem vindo a mudar, “especialmente depois da pandemia” e, atualmente, o número de mulheres que realiza viagens de luxo já é superior ao dos homens.

“Os dados revelam uma importante mudança ao longo das últimas décadas, e especialmente depois da pandemia: já há mais mulheres do que homens a viajar com a chancela de luxo”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, 10 de maio.

De acordo com o estudo, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, cujo rendimento anual é “superior aos 95.000 euros, dos quais elas destinam 8.000 euros para viajar”.

Além do perfil, o estudo procurou também saber quais são as prioridades das viajantes, concluindo que a comida e bebida está no topo para 73% dos inquiridos, seguindo-se a “natureza e atividades ao ar livre (52%), arte e cultura (47%), saúde e bem-estar (45%), tratamentos em Spa específicos (37%), decoração do lar e interiorismo (35%), jardinagem (35%), desporto e fitness (31%), a moda (29%), os tratamentos de beleza e a fotografia (26%), e ciência (20%)”.

“Destaca-se que para 19% das mulheres, os automóveis, a sustentabilidade, a tecnologia de consumo e a joalharia situam-se no mesmo ranking de importância. Os negócios e as finanças (17%) e em último lugar mencionam a compra de bagagem e acessórios de viagem (15%)”, refere a Condé Nast Johansens.

75% das mulheres realizam viagens de luxo acompanhadas pelos parceiros, ainda que “o prazer de viajar com amigas surja em segundo lugar (30%), frente à opção de viajar com os filhos (26%)”, enquanto as viajantes solitárias surgem em menor número, pois apenas 22% preferem viajar sozinhas.

O estudo apurou ainda que, “quanto maior a idade, maior o poder económico”, uma vez que apenas 13% das mulheres entre os 25 e os 34 anos, e 12% entre os 35 e os 44 anos têm rendimentos superiores aos 95.000 euros anuais.

No entanto, a Condé Nast Johansens diz que, “para as que usam redes sociais como fonte de inspiração e consulta, para planear as viagens de luxo, verifica-se que a idade é inversamente proporcional à capacidade económica e ao status social”.

As redes sociais são, sobretudo, usadas pelas mulheres mais jovens, “que usam as redes sociais para inspirar-se para viajar”, a exemplo do apurado por uma análise sobre o uso da internet realizada pela Condé Nast Johansens, que mostrou que 60% visitam o Facebook da marca, 55% o Instagram, 26% o TikTok, 23% o YouTube, 19% o LinkedIn, 18% o X (anteriormente Twitter) e 15% o Pinterest.

“Se olhamos para o TikTok como amostra, 46% das mulheres de entre 25 e 34 anos e 32% de entre 35 e 44 anos visitam TikTok da Condé Nast Johansens para inspirar-se e selecionar o seu hotel e destino de luxo. Mas, apenas 9% das mulheres de entre 45 e 54 anos e 4% de entre 55 e 44 anos recorrem a essa rede”, acrescenta a informação divulgada.

 

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Transportes

Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul

A Pegasus Airlines continua a expandir a sua operação internacional. A partir de 27 de junho junta a rota Edimburgo Istambul ao leque de rotas.

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A Pegasus Airlines vai lançar uma nova rota entre Edimburgo e Istambul a partir de 27 de junho deste ano. A nova rota que ligará o aeroporto da capital escocesa ao aeroporto Sabiha Gökçen oferecerá 2.500 lugares, reserváveis entre 10 e 16 de maio a um preço de uma libra (uma viagem).

A rota será operada duas vezes por semana, com partidas à quinta-feira e sábado de Istambul, às 11h40, com os voos de regresso a realizarem-se nos mesmos dias, a partir das 15h30, sendo utilizados A320/A321neo.

Com esta operação, a Pegasus Airlines aumenta para 137 os destinos: 35 na Turquia e 102 para destinos internacionais.

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Aviação

TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais

Depois de no 4.º e último trimestre ter regressado aos prejuízos, a TAP apresenta um resultado líquido negativo de 71,9 milhões de euros no exercício referente aos primeiros três meses de 2024. Os custos com pessoal foram dos que mais subiram. No gasto com combustível houve uma redução.

Victor Jorge

A TAP Air Portugal obteve um prejuízo de 71,9 milhões de euros no 1.º trimestre do exercício de 2024, correspondendo a mais 25,2% face aos 57,4 milhões de igual período de 2023, ou seja, um prejuízo de mais 14,5 milhões de euros.

Este resultado segue o prejuízo já apontado no relatório e contas referente ao 4.º e último trimestre de 2023, período em que a companhia aérea nacional registou prejuízos de 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma variação negativa de 116,8%, o que equivale dizer que os lucros caíram 182,6 milhões de euros na altura.

Recorde-se que os resultados anuais referentes ao exercício de 2023 registaram lucros de 177,3 milhões de euros, representando uma subida de 170,2% face aos 65,6 milhões de euros obtidos no ano anterior de 2022.

Os resultados operacionais da TAP, no entanto, registaram uma melhoria face ao 1.º trimestre de 2023, passando de 835,9 milhões de euros para 861,9 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 3,1%, ou seja, mais 26 milhões de euros, com as receitas no segmento de passageiros a subir 5% para 774,7 milhões de euros, contra os 737,6 milhões de euros de período homólogo de 2023.

Aumento registou, igualmente, a manutenção que passou de um valor de 43,6 milhões de euros para 45 milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 3,3% face aos primeiros três meses do exercício anterior.

Apesar dos gastos totais operacionais terem subido 7,8% para 919 milhões de euros, os custos com combustível registaram uma descida de 8,5%, o que equivale dizer que, se nos primeiros três meses de 2023 a TAP gastou 277 milhões de euros, no 1.º trimestre deste ano o gasto baixou para 253,4 milhões de euros.

Um dos maiores aumentos nos resultados da TAP neste período de janeiro a março de 2024 vai, contudo, para os custos com pessoal que aumentaram 56,9% face a igual período de 2023. Assim, em vez dos 123,8 milhões de euros dos primeiros três meses de 2023, a TAP viu os custos com salários aumentar 70,5 milhões de euros para 194,3 milhões de euros.

Em comunicado, a TAP informa ainda que o EBITDA recorrente totalizou 83,7 milhões de euros no 1.º trimestre de 2024, apesar da diminuição de 36,3 milhões de euros em comparação com o 1.º trimestre de 2023.

Já o EBIT recorrente registou um valor negativo de 43,3 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, diminuindo em 33,1 milhões de euros face ao mesmo período de 2023.

A 31 de março de 2024, a TAP informa, igualmente, que “o balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa robusta de 1.133,4 milhões de euros, um aumento de 344 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023, no seguimento da execução da segunda tranche do aumento de capital no valor de 343 milhões de euros efetuada pelo acionista a 4 de janeiro de 2024”.

De referir ainda que no 1.º trimestre de 2024, a TAP transportou mais 0,6% de passageiros, quando comparado com os primeiros três meses de 2023, totalizando 3,532 milhões em vez dos 3,511 de igual período de 2023, apesar da companhia ter operado menos 557 voo, ou seja, menos 2% que no 1.º trimestre de 2023. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (1.º trimestre de 2019), o número de passageiros atingiu 104%, superando os mesmos, enquanto os voos operados atingiram 90%”, informa ainda a TAP no comunicado.

Para Luís Rodrigues, presidente-executivo da TAP, “no primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia. O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se”.

O responsável máximo da companhia admite ainda que “tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada. Isto traduziu-se igualmente num salto no NPS (Índice de Satisfação do Cliente) de 12 para 24”.

“Confiamos totalmente nas nossas pessoas e sabemos que vamos estar à altura do verão forte com um significativo aumento de frequências para o Brasil e América do Norte. O nosso foco e empenho mantêm-se: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das companhias mais atrativas da indústria para todos os nossos stakeholders”.

De referir que, de uma perspetiva operacional, foram reabertos, no final do primeiro trimestre, dois destinos a partir de Lisboa para a época de verão: Nápoles e Porto Santo. A frota operacional era composta por 99 aeronaves, a 31 de março de 2024, com a adição de uma aeronave quando comparada com 31 de dezembro de 2023, sendo que 68% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da família NEO (face a 67% a 31 de março de 2023 e 17% a 31 de março de 2019).

O comunicado da TAP termina a referir que “as expetativas para o verão de 2024 mantém-se positivas, com as reservas em linha com 2023, apesar do aumento de capacidade, confirmando uma procura resiliente. Igualmente em 2024, o investimento na modernização da frota irá continuar, com o phase-in de três novas aeronaves A320 NEO, confirmando o compromisso da TAP numa frota mais sustentável e eficiente”.

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