Ryanair volta a pedir proteção dos sobrevoos durante greve de controladores aéreos franceses
A Ryanair lembra que, desde o início do ano, os controladores aéreos fizeram 65 dias de greves, mais de 13 do que em 2022, o que levou “as companhias aéreas a cancelar milhares de voos”, mesmo que essas ligações aéreas não tivessem como destino o país afetado pela greve.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
A Ryanair voltou este domingo, 19 de novembro, a apelar à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para que tome medidas de proteção dos sobrevoos durante uma nova greve dos controladores aéreos franceses, que decorre esta segunda-feira, 20 de novembro.
Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair lembra que, desde o início do ano, os controladores aéreos fizeram 65 dias de greves, mais de 13 do que em 2022, o que levou “as companhias aéreas a cancelar milhares de voos”.
“Isto é injusto. A França (e todos os outros estados da União Europeia) devem proteger os sobrevoos durante greves ATC [Air Traffic Controllers] , como fazem em Espanha, Itália e Grécia, e cancelar voos de/para o Estado afetado”, defende a Ryanair.
Recorde-se que há vários meses que a Ryanair vem a pedir à Comissão Europeia para que tome medidas que permitam a realização de sobrevoos durante as greves dos controladores aéreos, tal como acontece em alguns países, em que estes voos são controlados pelo Eurocontrol.
Em França, denuncia a Ryanair, a prioridade vai para os serviços mínimos e voos domésticos, os que leva ao cancelamento dos voos que atravessam o espaço aéreo do país, sempre que existem greves dos controladores aéreos e mesmo que estas ligações aéreas não tenham território francês como destino.
Por isso, a Ryanair vem apelar “à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para que tome medidas urgentes para proteger os sobrevoos e a liberdade de circulação dos cidadãos da UE durante greves ATC”, ao mesmo tempo que apela aos passageiros para que assinem a petição “Proteger Passageiros: Manter Petição EU Skies Open”, que conta já com mais de dois milhões de assinaturas.
“É totalmente inaceitável que este ano tenham ocorrido 65 dias de greves dos ATC (13 vezes mais do que em todo o ano de 2022), que causaram o cancelamento de milhares de voos num curto espaço de tempo, perturbando injustamente os planos de viagem dos passageiros da UE”, denuncia um porta-voz da companhia aérea.
Até à data, acrescenta o responsável da Ryanair, Ursula von der Leyen “não tomou qualquer medida nesse sentido”, apesar de milhares de passageiros europeus voltarem a ser afetados esta segunda-feira, 20 de novembro, pela nova greve dos controladores aéreos franceses, mesmo que os seus voos não tenham França como destino.
“Os passageiros da UE estão fartos de sofrer cancelamentos desnecessários de sobrevoos durante greves de ATC”, refere ainda o porta-voz da Ryanair, considerando que os mais de dois milhões de assinaturas que a petição lançada pela companhia aérea já contabiliza são a prova de que os passageiros estão fartos desta política.
“Não há desculpa para os passageiros da UE que não voam de/para o Estado-Membro afetado suportarem o fardo das greves do ATC que não lhes estão completamente relacionadas e Ursula von der Leyen deve pôr imediatamente termo a isto”, conclui o porta-voz da Ryanair.