easyJet é a primeira companhia aérea parceira do novo serviço de comunicação de tráfego aéreo Iris
Segundo a easyJet, o Iris é um novo serviço que utiliza “a última geração de tecnologia de satélite para ajudar a modernizar o tráfego aéreo (ATM)”.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
A easyJet tornou-se na primeira companhia aérea parceira do Iris, um novo serviço de comunicação de tráfego aéreo, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela empresa global de comunicações Viasat.
De acordo com um comunicado enviada à imprensa pela easyJet, este novo serviço utiliza “a última geração de tecnologia de satélite para ajudar a modernizar o tráfego aéreo (ATM)”.
“O prestador de serviços Iris certificado pela EASA e ESSP, envolveu 15 principais prestadores de serviços de navegação aérea (ANSPs) no apoio aos primeiros voos comerciais realizados em toda a Europa, este ano – com a participação de até 11 aeronaves easyJet Airbus A320neo. Esta iniciativa é a primeira na Europa a pôr em prática a iniciativa Céus Únicos Europeus”, explica a easyJet, na informação divulgada.
Com a utilização do Iris, a easyJet vai poder passar a “operar as suas aeronaves da forma mais eficiente possível, obtendo melhorias no consumo de combustível e reduções de emissões”.
“Uma utilização mais eficiente do espaço aéreo é crucial para a aviação reduzir as emissões, uma vez que é a fonte mais viável de reduções de carbono neste momento. Isto ocorre porque rotas de voo mais diretas levam a tempos de voo mais curtos e, portanto, consomem menos combustível e geram menos emissões. Alcançar isto será fundamental para alcançar a ambição da Investigação ATM do Céu Único Europeu (SESAR) de proporcionar poupanças de 10% nas emissões de carbono da aviação europeia”, acrescenta a companhia aérea.
Segundo a easyJet, o Iris representa “uma importante evolução tecnológica, proporcionando comunicações via satélite mais rápidas e confiáveis entre a aeronave e o solo”, o que vai ajudar “os controladores de tráfego aéreo e os pilotos a alcançarem maior eficiência operacional, calculando as rotas mais curtas disponíveis, navegando em altitudes ideais e utilizando trajetórias contínuas de subida e descida”.
Recorde-se que a ESA liderou e financiou o programa Iris com o objetivo de apoiar a política europeia sobre os Céus Únicos Europeus, “através de uma solução que tem cobertura europeia total e é baseada em tecnologias móveis de comunicação por satélite de última geração e altamente seguras”.
Este novo sistema é alimentado pela plataforma de conectividade SwiftBroadband-Safety (SB-S) da Viasat e abre “caminho para comunicações de link de dados multilink – uma pedra angular para a implementação de novas funcionalidades ATM”.
O Iris já foi já foi certificado pela Airbus nas aeronaves das séries A320 e A330 e compartilha “a trajetória e informações operacionais baseadas em intenções, permitindo que as companhias aéreas evitem padrões de espera, calculem as rotas mais curtas disponíveis e altitudes ideais e se beneficiem de subidas e descidas contínuas”.
“O uso mais eficiente do espaço aéreo é uma forma crítica de combatermos as emissões da indústria neste momento. A adoção da tecnologia Iris nestas aeronaves permitirá à easyJet voar de forma mais direta e eficiente, reduzindo assim as emissões de carbono, bem como melhorando o nosso desempenho pontual – o que, por sua vez, melhora a experiência dos nossos clientes. Estamos entusiasmados por abrir caminho nesta área enquanto trabalhamos para atingir o nosso objetivo de alcançar as nossas ambições de emissões líquidas zero até 2050, conforme descrito no nosso roteiro”, refere Hugh McConnelogue, diretor de Operações e Navegação da easyJet.