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Golfe turístico com boas voltas

Com os dados do Turismo de Portugal (relativos ao 1.º semestre de 2023) a anteciparem um excelente ano para o golfe turístico, os agentes ouvidos pelo Publituris confirmam esta realidade, embora admitam que esta podia ser melhor. Bastaria mexer no “campo” do IVA e colocar no “green” uma estratégia consistente a nível internacional.

Victor Jorge
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Golfe turístico com boas voltas

Com os dados do Turismo de Portugal (relativos ao 1.º semestre de 2023) a anteciparem um excelente ano para o golfe turístico, os agentes ouvidos pelo Publituris confirmam esta realidade, embora admitam que esta podia ser melhor. Bastaria mexer no “campo” do IVA e colocar no “green” uma estratégia consistente a nível internacional.

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Para alguns conotado como atividade ou desporto para os mais abastados, para outros como um elemento essencial na diferenciação da oferta turística nacional, fundamentalmente, para o exterior, o golfe turístico em Portugal equivale, segundo dados da International Association of Golf Tour Operators, a cerca de 2 mil milhões anuais em receitas anuais, cálculos pré-pandemia, ou seja, a cerca de 10% das receitas a atividade turística nacional na altura.

Em novembro de 2023, a análise do Turismo de Portugal referente ao 1.º semestre do mesmo ano, dá conta que os primeiros seis meses registaram uma utilização média por campo ao nível mais elevado desde que há registo.

Ora, tal como em toda a atividade turística que sofreu impactos nunca antes sofridos nos anos 2020 e 2021 devido à COVID-19, estar, em meados de 2023, a mostrar este tipo resultados só poderá significar uma coisa: também o golfe turístico está no caminho da total recuperação.

Isso mesmo foi confirmado por alguns agentes do golfe turístico que atuam no nosso país, como é o caso do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, afirmando António Ferreira da Silva, Golf Sales Diretor da unidade, que este campo, bem como o West Cliffs, “destacaram-se com resultados superiores à média nacional”. O responsável referiu ao Publituris que, em comparação com 2022, 2023 (dados até final de novembro) foi o ano com “a maior procura”, indicando “aumentos de 9% na utilização, superando o crescimento nacional que se situou nos 2%”.

A sul, mais precisamente, no campo de golfe de Espiche, em Lagos, Ana Sequeira, gestora de Marketing e Vendas do Espiche Campo de Golfe, refere que no ano que agora terminou se atingiu o patamar das 39.000 voltas, ou seja, “o melhor ano a nível de voltas de golfe”.

A passagem do IVA do golfe de 6% para 23% “fragilizou muito a atividade face aos outros destinos e impossibilitou voltar a esses números”, João Pinto Coelho (Onyria Golf Resorts)

Também a sul, no Domes Lake Algarve [unidade que recebe muitos turistas para o golfe e tem diversas parcerias com campos e operadores neste segmento, mas não tem campo de golfe inserido no hotel], João Jesus, diretor-geral do Domes Lake Algarve – Autograph Collection, refere que, com a reabertura a acontecer em abril de 2023, não se sentiu esse impacto positivo, embora saliente que, com o hotel em operação durante alguns dos meses com maior procura por parte de cliente deste segmento, “beneficiou-nos bastante comparativamente com anos anteriores”.

Aberto também em abril, o campo de golfe do Ombria não possui dados históricos, mas Salvador Costa Macedo, diretor de Golfe do Ombria, salienta “um crescimento exponencial da procura para os meses de setembro, outubro e novembro”.

Na capital, João Pinto Coelho, diretor de Vendas do Onyria Golf Resorts, é menos exuberante na análise e apelida 2023 como um “ano positivo”, mas ainda longe de ser ano recorde”. Esse é [o tal recorde] 2010, precisamente um ano antes do IVA do golfe passar de 6% para 23%, o que na opinião do gestor, “fragilizou muito a atividade face aos outros destinos e impossibilitou voltar a esses números”.

De resto, João Pinto Coelho aponta a competitividade do destino golfe como “fortemente impactada”, admitindo que os grandes beneficiados foram os concorrentes Espanha e Turquia”.

Competitividade posta em causa
A competitividade também é chamada à razão por parte do responsável do Praia D’El Rey que a diz “comprometida por um fator fiscal desfavorável”, frisando que, “comparativamente, os países concorrentes beneficiam de taxas de IVA inferiores, diminuindo, assim, a margem para que os nossos campos reinvistam e se posicionem de forma equitativa no mercado”.

“O crescimento e desenvolvimento da modalidade a nível nacional recai, acima de tudo, nos clubes”, Salvador Costa Machado (Ombria)

No campo da competitividade, o executivo do Ombria aponta o dedo à “falta de apoio político à modalidade e setor”, referindo que as entidades (e Turismo também) “parecem ainda não entender a fulcral importância que o setor golfe tem no turismo, no combate à sazonalidade, na criação de emprego, na contribuição do PIB”. Essa falta de apoio político assenta, segundo Salvador Costa Macedo, basicamente em quatro vetores: “Impostos (IVA 23%); Falta de iniciativa para resolução da mais importante commodity, a água, em que soluções existem (utilização águas residuais) mas sem vontade para as resolver; Apoio do turismo na promoção do setor a nível nacional e mercado internacional, com realização de eventos desportivos com impacto global e mundial e coordenação entre as várias regiões para promovermos Portugal, como destino de golfe, na sua totalidade; e Maior capacidade de conseguir novas ligações aéreas e reforçar voos nos mercados já consolidados, onde ainda podemos crescer”.

A falta de conectividade aérea é, também, aponta por João Jesus, assinalando que, “apesar de todos os esforços efetuados pelas entidades publicas responsáveis pelo turismo na região do Algarve, continuamos a ter algumas lacunas na disponibilidade de voos para o destino dos principais mercados emissores, nomeadamente Alemanha e Escandinávia”

Com a procura do golfe a concentrar-se no período entre fevereiro e maio e depois entre setembro e novembro, o diretor-geral do Domes Lake frisa que a “grande concentração de voos acontece entre abril e outubro, ou seja, não cobre toda a temporada alta de golfe”.

Com a questão da água [ver texto seguinte] a ser um dos pontos indicados como “urgentes” por Ana Sequeira, e que “necessita de ser tratado com a maior seriedade para que possamos manter este desporto vivo”, também “algum estigma associado por ser considerado um desporto de luxo” leva a que sejam necessárias “iniciativas para atrair mais praticantes nacionais assim como, uma melhoria na sustentabilidade dos campos”.

“Não acredito que exista massa critica em Portugal para equilibrar o mercado, principalmente nos campos designados como ‘Comerciais’”, João Jesus (Domes Lake Algarve)

Aposta contínua
Com o mercado de golfe turístico a ser, maioritariamente, internacional, “como atrair mais praticantes nacionais, de forma a equilibrar o mercado, é a pergunta que todos nós fazemos há vários anos e, a meu ver, não tem existe uma solução rápida ou mágica”, admite o diretor do Praia D’El Rey.

Contando, hoje, com cerca de 18 mil federados, tendo estado muitos anos estagnado nos 15 mil, este aumento foi fruto de vários fatores, como, por exemplo, “o processo de democratização da modalidade que a federação tem vindo a fazer junto da comunidade; o aumento de torneios transmitidos na televisão, a integração de celebridades na iniciação do golfe, e os programas de iniciação amplamente difundidos pelos campos de golfe e pela federação”, considera António Ferreira da Silva, pelo que João Pinto Coelho destaca que “é preciso continuar o programa desenvolvido pela Federação Portuguesa de Golfe e apostar em formatos e modalidades mais fáceis de jogar e com menor duração”.

Também Salvador Costa Machado é da opinião que “o crescimento e desenvolvimento da modalidade a nível nacional recai, acima de tudo, nos clubes”, considerando que “são eles os responsáveis pela criação, através de programas de iniciação, protocolos com escolas locais, academias, profissionais de ensino”.

“As empresas proprietárias dos campos de golfe têm toda a disponibilidade para, com os seus Clubes de Golfe, encontrar soluções para fazer chegar a modalidade a cada vez mais pessoas, mas não pode acontecer sem o apoio da Federação Portuguesa de Golfe, com programas de formação de treinadores, apoio de material de ensino e campanhas marketing para que o golfe seja cada vez visto como uma modalidade que pode ser jogada por todas as pessoas”, assinala o responsável do Ombria.

A competitividade do golfe turístico em Portugal está “comprometida por um fator fiscal desfavorável”, António Ferreira da Silva (Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort)

Da parte do Domes, João Jesus afiança que, “quer nós [hotéis] quer os campos de golfe, gostaríamos muito de receber mais clientes golfistas nacionais, mas não acredito que exista massa critica em Portugal para equilibrar o mercado, principalmente nos campos designados como ‘Comerciais’ (que são a maioria e em oposição aos campos maioritariamente para ‘Sócios’)”.

Já as dúvidas quanto aos principais mercados parecem ser bem menores, apontando os cinco responsáveis ouvidos pelo Publituris os mesmos: Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda, Escandinávia, Países Baixos, França, não havendo entre os ouvidos quem tenham referenciado os EUA.

E com a concorrência internacional, como referiu o presidente do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), Nuno Sepúlveda, a renovar as infraestruturas, também em Portugal há que procurar saber se os campos existentes correspondem às exigências dos praticantes que nos visitam ou se está na altura de realizar renovações e atualizações nos mesmos.

João Pinto Coelho é perentório ao afirmar que “os campos em Portugal têm muita qualidade e todos os anos tem havido atualizações e novas aberturas”, sendo no Ombria a opinião é de que a atualização dos campos de golfe decorre de uma “natural atualização e investimento gradual necessário em qualquer setor de atividade, admitindo mesmo que, no caso dos campos de golfe, em Portugal, “até podemos referir que estamos na vanguarda, já que estamos constantemente à procura de maior eficiência na utilização de recursos, menor impacto ambiental, maior sustentabilidade a todos os níveis”.

“Bons olhares” para 2024
Com um novo ano a iniciar, o diretor de Vendas do Onyria Golf Resorts coloca a tónica na incerteza, devido às “guerras, volatilidade de taxas de juros e realidade política a nível nacional e internacional”.

Otimismo é o que reina a sul, com a responsável do Espiche Campo de Golfe a revelar que “temos perspetivas para crescer e atingir o patamar das 40.000 anuais”. Isto apesar de admitirem “dificuldades económicas por toda a Europa que acabam por se refletir no número de viagens de golfe agendadas pelos principais mercados emissores para Portugal”.

Também no Algarve, Salvador Costa Macedo vê um 2024 com “bons olhos”. Até porque, segundo diz o diretor de Golfe do Ombria, “o perfil de reservas está a regressar a valores pré-Covid (6 a 9 meses de antecedência), mercado dos EUA a crescer, embora ainda residual comparando com o Reino Unido, Países Baixos, Suécia ou Alemanha, mas sem dúvida com potencial”.

De resto, frisa o responsável, “com a abertura de dois novos campos de golfe em Portugal, durante o ano de 2023 – Ombria Algarve e Terras da Comporta – e com a previsão de abertura de mais dois novos campos em 2024, Portugal está novamente a consolidar-se como um dos principais destinos de golfe mundial”.

Na região de Óbidos, António Ferreira da Silva assinala que “as reservas de golfe turístico são, geralmente, realizadas com bastante antecedência, o que nos permite perspetivar que 2024 se apresenta como um ano promissor, com a expectativa de superar os resultados de 2023”.

“A nível nacional, fatores como a inauguração de dois novos campos de elevada qualidade, em 2023, investimentos significativos na melhoria de vários ativos na região Sul e Centro do país, e a inauguração da nova rota aérea direta entre os EUA e Faro a partir de maio de 2024 reforçam as perspetivas de um aumento na procura”, conclui o Golf Sales Director do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort.

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Vila Galé estabelece protocolo de cooperação com a Profitecla

O grupo Vila Galé estabeleceu um protocolo de cooperação com a Escola Profissional Profitecla, para formação nas áreas de turismo, hotelaria e restauração.

Publituris

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro dá conta de que os principais objetivos desta parceria de âmbito nacional passam por “diversificar e enriquecer os conteúdos programáticos dos cursos, proporcionar oportunidades de formação prática e experiências em ambiente laboral, valorizando a aprendizagem dos alunos com mais competências científicas, técnicas, culturais e sociais, e gerar sinergias entre as duas entidades”.

Entre as iniciativas previstas estão “a realização de open days para divulgar oportunidades de emprego e estágios formativos nos hotéis Vila Galé, o desenvolvimento de ações para proporcionar uma visão real do setor hoteleiro, a organização de concursos e a promoção de programas de qualificação para adequar as carreiras profissionais às necessidades do mercado de trabalho”.

“Com este protocolo, pretendemos reforçar cada vez mais a nossa ligação ao meio académico e contribuir para formar profissionais crescentemente qualificados e preparados para entrar no mercado laboral. Com efeito, esta é também uma forma de cumprir a nossa missão de procurar e cativar talento, com a vantagem acrescida de lhes podermos proporcionar oportunidades de acesso a uma carreira na área da hotelaria”, sublinha o diretor regional de operações, Carlos Alves.

“É neste âmbito que temos vindo a ampliar a nossa associação a instituições escolares e formativas, permitindo proporcionar valências diferenciadoras e experiências enriquecedoras aos futuros técnicos de turismo, e das áreas de restauração, cozinha, pastelaria e padaria, entre outras. Com este protocolo com a Profitecla, uma das maiores instituições de ensino profissional do país, associamo-nos a uma entidade dinâmica e com um enorme know-how, com métodos de ensino diferenciadores”, conclui.

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Novo Queen Anne passou por Lisboa em viagem inaugural

O Queen Anne, que conta com 323 metros de comprimento e 113.000 toneladas, é o primeiro navio a entrar ao serviço da Cunard Line em mais de 10 anos e é o segundo maior navio da frota da companhia, contando com capacidade para 2.996 passageiros em ocupação dupla.

Publituris

O Porto de Lisboa recebeu esta terça-feira, 7 de maio, a escala do Queen Anne, novo navio da Cunard Line, que está a fazer a sua viagem inaugural e que passou pela capital portuguesa depois de ter realizado escalas em Southampton e em La Corunha.

Num comunicado enviado à imprensa, o Porto de Lisboa indica que a escala inaugural deste navio na capital portuguesa foi assinalada com uma cerimónia de troca de placas, que costuma acontecer sempre que um navio realiza a sua primeira escala num porto.

Para Carlos Correia, presidente da Administração do Porto de Lisboa, a escala do Queen Anne representou “uma honra e um enorme prestígio” para o Porto de Lisboa, que foi escolhido “uma vez mais, como um dos destinos das viagens inaugurais dos navios da Cunard Line”.

“Os navios da Cunard Line já atraíram muitos curiosos às margens do rio Tejo, quer pelas primeiras escalas, quer pelos seus eventos internacionais como foi o dia 6 de maio de 2014, em que o Porto de Lisboa recebeu pela primeira vez em simultâneo as “3 rainhas” deste operador – Queen Mary 2, Queen Elizabeth 2 e o Queen Victoria. Foi a quarta vez na história em que se juntaram os três navios “Queen”, sendo o Porto de Lisboa o terceiro onde esta efeméride aconteceu”, acrescenta o responsável.

O novo Queen Anne, que conta com 323 metros de comprimento e 113.000 toneladas, é o primeiro navio a entrar ao serviço da Cunard Line em mais de 10 anos e é o segundo maior navio da frota da companhia, contando com capacidade para 1.225 tripulantes e 2.996 passageiros em ocupação dupla, nas 1.397 cabines existentes a bordo e que se distribuem por oito dos 13 decks do navio.

O navio está também equipado com vários “métodos inovadores que incluem combustíveis alternativos e tecnologia de ponta, economias circulares de circuito fechado e a redução e eliminação de plásticos não essenciais de utilização única”, que o tornam num navio mais amigo do ambiente.

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TAP lança nova promoção com preços desde 49 euros

A oferta promocional da TAP é válida para compras até 21 de maio e destina-se a viagens que tenham lugar entre 8 de setembro de 2024 e 31 de março de 2025, incluindo destinos domésticos, europeus, em África, nos EUA e Brasil.

Publituris

A TAP lançou uma nova promoção para viagens que decorram entre setembro de 2024 e março de 2025, cujos preços começam nos 49 euros para destinos domésticos e desde 59 euros para a Europa, enquanto África está disponível a partir de 299 euros, Estados Unidos desde 399 euros e Brasil a partir de 549 euros.

“Não é cedo demais para preparar as viagens que pode fazer a partir de setembro. A TAP Air Portugal dá uma ajuda com uma mega promoção de preços e ofertas irrecusáveis”, lê-se numa nota informativa divulgada pela companhia aérea de bandeira nacional.

A oferta promocional da TAP é válida para compras até 21 de maio e destina-se a viagens que tenham lugar entre 8 de setembro de 2024 e 31 de março de 2025 (excluindo o período de 15 de dezembro de 2024 a 13 de janeiro de 2025).

A promoção da TAP destina-se a voos de ida e volta, operados pela TAP e já inclui taxas, sendo que todas as condições podem ser consultadas aqui ou através das agências de viagens.

 

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Uma região onde o futuro não pára

Falar dos Emirados Árabes Unidos (EAU), e especificamente do Dubai, não é tanto falar do passado ou presente, mas sim do futuro, tal é o número de projetos (alguns megalómanos) que estão na calha para fazer da região uma das mais importantes (senão a mais importante, segundo os seus responsáveis) do turismo global.

Victor Jorge

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) são uma daquelas regiões onde o habitual é falar-se de recordes. No turismo a palavra de ordem é investir, investir, investir e disso são prova os projetos que estão na calha em todos os países que compõem o Emirado.

No caso do Dubai, depois de, em 2023, ter atingido 17,15 milhões de visitantes estrangeiros e os últimos dados revelarem 5,18 milhões de visitantes internacionais durante o 1.º trimestre de 2024, correspondendo a crescimento de 11% em relação aos 4,67 milhões de período homólogo de 2023, o Emirado cresceu 22%, em 2023 face a 2019, prevendo o World Travel & Tourism Council (WTTC) que, em 2024, a região cresça 15% face ao ano anterior.

As receitas conseguidas em 2023 nos EAU chegaram aos 55 mil milhões de euros, representando 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB), tendo sido criados mais de 41 mil novos empregos, fazendo com que o total de pessoas empregadas nos EAU no setor do turismo atingisse as 809 mil, o que equivale dizer que uma em cada nove pessoas exerce atividade no turismo.

Para 2024, as previsões do WTTC apontam para que os EAU continuem esta senda de crescimento, antevendo que as receitas cheguem perto dos 60 mil milhões de euros, com mais de 23.500 novos empregos criados, perfazendo, assim, 833 mil pessoas a trabalhar no setor.

As receitas provenientes dos visitantes internacionais deverão crescer 10%, em 2024, atingindo os 48,5 mil milhões de euros, enquanto as receitas do turismo doméstico deverão aumentar 4,3% face a 2023.

Para a próxima década, até 2034, o WTTC prevê uma contribuição do turismo de 70 mil milhões de euros para a economia global dos EAU e perto de 930 mil pessoas a trabalhar na indústria.

Já a globalidade da região do Médio Oriente terá gerado, em 2023, receitas na ordem dos 430 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 25% face a 2022, com os empregos a atingirem 7,75 milhões.

As receitas geradas pelo turismo internacional atingiram os 166 mil milhões de euros, representando um crescimento de 50% face ao ano anterior.

Para o ano de 2024, as previsões do WTTC apontam para receitas de 470 mil milhões de euros na região do Médio Oriente, com o número de empregos a chegar aos 8,3 milhões.

Já as receitas dos visitantes internacionais deverão ultrapassar os 183 mil milhões de euros, com o turismo doméstico a gerar perto de 208 mil milhões de euros em receitas.

Rumo ao futuro
Segundo os dados avançados no Arabian Travel Market (ATM) 2024, os Emirados Árabes Unidos têm em construção perto de 19 mil quartos, enquanto esse número sobe para 42.282 na Arábia Saudita.

Constituindo a primeira região do mundo a recuperar totalmente os números pré-pandémicos, o valor dos projetos atualmente em desenvolvimento em toda a região soma uns impressionantes 1,7 biliões de euros. Alguns dos projetos emblemáticos que estão a ser desenvolvidos incluem o Museu de História Natural, em Abu Dhabi, que será inaugurado em 2025; o Museu Guggenheim, também em Abu Dhabi; Dubai Islands, no Dubai, que acrescentará mais 40 quilómetros de costa ao Emirado, com mais de 21 km dedicados a projetos imobiliários e onde ficará instalado o segundo maior centro comercial do Dubai, com um investimento de 1,5 mil milhões de euros e mais de 80 resorts e hotéis; Palm Jebel Ali, projeto relançado em 2023 e que terá o dobro do tamanho da atual Palm Jumeirah e que terá espaço para mais 80 resorts e hotéis, além de expandir a costa do Emirado em mais 110 km, Dubai Reefs, uma comunidade flutuante sustentável para investigação marinha, regeneração e ecoturismo, cobrindo 200 quilómetros quadrados; Qiddiya City, um mega-projeto na Arábia Saudita e que será um hub global de entretenimento, desporto e cultura com mais de 500 mil metros quadrados, gerando mais de 48 milhões de visitas anuais, contando com mais de 41.000 quartos, ou voltando ao Dubai, o novo aeroporto (DWC), a ser inaugurado até 2033 e que contará com cinco pistas e uma capacidade para 260 milhões de passageiros.

Qiddiya Cit, mega projeto e hub global de entretenimento na Arábia Saudita

Em entrevista conjunta com outros meios europeus [a ler na próxima edição do Publituris] durante a ATM, Issam Kazim, CEO do Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing (DCTCM), admitiu que “não pensamos somente em turismo. Quando desenvolvemos a cidade, pensamos na economia na sua globalidade e na riqueza que todos estes projetos trazem para a cidade, para a região e, sobretudo, para as pessoas que aqui moram ou querem morar”.

“Por um lado, é uma bênção não dependermos ou termos petróleo, já que isso faz-nos pensar e criar projetos que visam a criação de riqueza. Por outro, isso faz-nos ser criativo e inovadores quando lançamos projetos que não são pensados para os dias de hoje, mas para o futuro”, conclui Issam Kazim.

*O jornal Publituris está no Arabian Travel Market (ATM) 2024 a convite do Turismo do Dubai – Visit Dubai

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“Esperamos que Portugal continue este crescimento no turismo e mantenha números históricos”

Em conversa com o Publituris, no decorrer do Arabian Travel Market (ATM) 2024, Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, destacou o bom desempenho do setor do turismo em Portugal. “Oxalá Portugal consiga manter este ritmo, já que as nossas estimativas apontam para um crescimento sustentado em todos os parâmetros”, frisou.

Victor Jorge

O jornal Publituris esteve à conversa com Julia Simpson, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council, que destacou os bons números que o setor do turismo em Portugal tem conseguido apresentar em 2022 e 2023. “De facto, Portugal tem sido um dos mercados com melhor performance nos últimos dois anos, o que revela que a estratégia que está a seguir é a mais correta”, frisou Julia Simpson, esperando que “a estratégia se mantenha e não existam desvios desnecessários. Se está a correr bem, há que reforçar a estratégia que está a ser seguida e dar-lhe corpo com novos produtos e experiências”.

Considerando que Portugal tem “muito para ensinar a outros destinos”, os números avançados pelo WTTC ao Publituris apontam para que o turismo em Portugal contribua com 20,1% para o Produto Interno Bruto (PIB) global, em 2024, e totalize 1,14 milhões de empregos diretos e indiretos na indústria, o que equivale dizer que 23% da população ativa esteja ligada de alguma forma ao turismo.

Olhando para o futuro, ou seja, a 10 anos, o WTTC estima que o turismo represente 22,4% do PIB global de Portugal e que empregue 1,37 milhões de pessoas direta ou indiretamente, correspondendo a mais 230 mil novos empregos face a 2024.

No que diz respeito às receitas provenientes da atividade turística internacional, o WTTC aponta para que, em 2024, Portugal possa atingir os 30 mil milhões de euros e que, em 2034, esse valor possa ultrapassar os 39 mil milhões de euros.

Os responsáveis do WTTC mantém-se a par das decisões relacionadas com a construção do novo aeroporto, bem como com a venda da TAP, frisando Julia Simpson que, “sem uma nova infraestrutura aeroportuária será difícil o turismo em Portugal crescer a números sustentáveis. Não será com o contributo dado pelos outros aeroportos existentes nas outras cidades que Portugal conseguirá manter esta performance sustentada”.

“Não conheço ainda os responsáveis pela pasta do turismo em Portugal, mas pelo que percebo, a estratégia a seguir será de continuidade, o que é um bom sinal. Esperemos, contudo, que no que diz respeito ao aeroporto não exista continuidade na demora da decisão para bem do turismo e da economia de Portugal”, concluiu a presidente e CEO do WTTC.

*O jornal Publituris está no Arabian Travel Market (ATM) 2024 a convite do Turismo do Dubai – Visit Dubai

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Hospitality Education Awards 2024 abrem fase de nomeações e candidaturas

A edição deste ano dos Hospitality Education Awards vão contar com seis categorias passíveis de receber nomeações e candidaturas do público. As inscrições já estão disponíveis no website dos prémios.

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Os Hospitality Education Awards (HEA), os prémios de formação turística que visam reconhecer profissionais, projetos e stakeholders do setor, já abriram a fase de nomeações e candidaturas.

As nomeações, ou seja, a indicação de um profissional, projeto ou stakeholder com o intuito de o incentivar a proceder à candidatura aos prémios, estão abertas até 14 de junho, através de um formulário. Note-se que “as nomeações não garantem a vitória, mas servem de incentivo e motivação às candidaturas por parte dos nomeados”, como a organização refere em comunicado.

Já a fase de candidaturas propriamente dita já se encontra aberta no website dedicado aos prémios e estende-se até 23 de junho.

A edição de 2024 dos Hospitality Education Awards tem seis categorias a concurso, nomeadamente: “Melhor Projeto Educacional”;  “Melhor Projeto de Inovação”; “Melhor Carreira de Docente no Ensino Superior”; “Melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional”; “Melhor Stakeholder” e “Melhor Carreira Jovem”, sendo que esta última reconhece um jovem profissional com uma carreira até aos 35 anos de idade, analisando todo seu percurso profissional nas áreas de turismo e hotelaria.

Além destas seis categorias, os Hospitality Education Awards atribuem ainda o Prémio Fórum Turismo, um galardão que não está sujeito a candidaturas por parte do público, e que premeia um profissional do ensino fora do ativo que se tenha destacado pelo seu percurso profissional.

Os HEA são uma iniciativa da Associação Fórum Turismo em conjunto com o Turismo de Portugal, I.P, a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com Cursos na área do Turismo (RIPTUR).

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Wine Tours Madeira celebra 9.º aniversário com novo tour

O novo tour da Wine Tours Madeira, denominado Bar Hopping & Poncha Workshop, decorre às quartas-feiras, das 16h30 às 19h30, e “promete uma experiência única e imersiva nas bebidas típicas da Madeira”.

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A Wine Tours Madeira está a celebrar o seu 9.º aniversário e para assinalar a data lançou um novo tour, denominado Bar Hopping & Poncha Workshop de que “promete uma experiência única e imersiva nas bebidas típicas da Madeira”.

“A Wine Tours Madeira, reconhecida pela sua liderança em tours especializados no fascinante mundo dos vinhos da Ilha da Madeira, celebra o seu nono aniversário com a introdução de uma novidade empolgante: o Bar Hopping & Poncha Workshop”, destaca a Wine Tours Madeira, em comunicado.

Segundo a empresa, este novo tour inclui um workshop de poncha que representa “uma verdadeira imersão na cultura da bebida mais icónica da ilha”, uma vez que os participantes vão poder “aprender a arte de fazer Poncha, interagindo diretamente com os ingredientes locais e técnicas tradicionais, orientados por especialistas”.

“Este workshop é uma janela aberta para a tradição madeirense, proporcionando uma conexão mais profunda com o património local”, considera a Wine Tours Madeira.

Este tour decorre às quartas-feiras, das 16h30 às 19h30, e inclui seis paragens nas históricas ruas do Funchal, já que, além de aprenderem a fazer poncha, os participantes “poderão degustar a cerveja local, deliciar-se com o emblemático cocktail Nikita e descobrir os segredos da ginja local, tudo enquanto exploram alguns dos bares mais estimados e frequentados pelos residentes, afastados dos pontos turísticos convencionais”.

“Ao celebrar o seu nono aniversário, a Wine Tours Madeira reforça o seu compromisso em oferecer experiências enriquecedoras que destacam a rica herança vinícola e cultural da Madeira. Este novo tour é uma celebração da vida local, trazendo aos nossos visitantes uma forma autêntica e animada de experienciar a ilha”, explica ainda a Wine Tours Madeira.

Mais informações sobre o novo tour Bar Hopping & Poncha Workshop estão disponíveis aqui.

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Turismo de Portugal inaugura Centro de Incubação de Base Tecnológica

O novo Centro de Incubação de Base Tecnológica, inaugurado no Campus da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, representou um investimento de 3,4 milhões de euros.

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O Turismo de Portugal inaugurou esta segunda-feira, 6 de maio, um Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT) direcionado para o setor do turismo, no Campus da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril.

O projeto implicou um investimento de 3,4 milhões de euros, dos quais 1,17 milhões foram financiados pelo Programa Operacional (PO) Lisboa.

O evento, presidido pelo Ministro da Economia, Pedro Reis, contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

O novo centro conta com três pisos com escritórios, espaços de cowork, salas tecnológicas, pop-up, equipamentos e laboratórios de investigação. O intuito passa por “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do turismo”, como referido em comunicado, sendo que o espaço será co-gerido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo.

Recorde-se que o Turismo de Portugal é um dos oito membros fundadores do NEST, a par da ANA Aeroportos de Portugal, Brisa Via Verde, Google, Microsoft, Millennium BCP, NOS e BPI.

O CIBT destina-se a empreendedores e startups, “com especial incidência para os jovens recém-formados que atuam no desenvolvimento do setor”. O objetivo principal é o de “fixar talentos, capacitando-os como futuros empresários e facilitando, posteriormente, a sua integração no mercado”.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, refere que “acelerar e transformar o turismo, através do investimento na tecnologia e na inovação, é uma prioridade para o Turismo de Portugal”, sendo que “a inauguração do CIBT traduz essa aposta contínua no turismo e esse compromisso com o futuro”.

Como afirma, “Portugal distingue-se assim pela inovação, tecnologia, inclusão, diversidade e sustentabilidade. Este é o turismo do futuro que o setor está a construir”.

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InterContinental Cascais-Estoril reforça liderança do departamento comercial

Os profissionais André Correia e Ricardo Barreto são a mais recente aposta do InterContinental Cascais-Estoril, que recentemente decidiu reforçar a direção do seu departamento comercial.

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O InterContinental Cascais-Estoril fez duas novas contratações para o departamento de marketing: André Correia, que passa a assumir o cargo de Director of Sales & Marketing após 26 anos de experiência na área, e Ricardo Barreto, que com 14 anos de experiência no setor desempenha agora o cargo de Head of Sales & Events.

Desta forma, André Correia terá como objetivo “implementar estratégias de forma a aumentar a notoriedade e visibilidade do hotel, assim como as vendas no mercado”, como referido em comunicado. O trabalho do profissional passa ainda por “supervisionar a equipa de vendas, assim como analisar as tendências do mercado e a concorrência e identificar oportunidades de crescimento”.

Com um percurso de 26 anos que começou na Nestlé, enquanto Brand Manager, André Correia entrou no setor hoteleiro há nove anos, enquanto Sales Executive no grupo Olissippo Hotels. Desde então, passou por grupos como o Pestana e Savoy, enquanto Sales Manager e SANA, onde exerceu a função de Deputy Director of Sales.

“A experiência adquirida anteriormente em diferentes funções da área das vendas, dos eventos e, mais recentemente, na gestão e liderança de equipas, permite-me abordar este novo desafio com uma base mais consistente, sólida e criativa perante situações já experienciadas e enfrentar as novas com outro tipo de maturidade”, refere André Correia em nota de imprensa.

Já Ricardo Barreto, o mais recente Head of Sales & Events do InterContinental Cascais-Estoril, tem como principais funções, além do apoio nas vendas globais do hotel, a gestão integral da equipa de Grupos & Eventos, focada na venda e consequente incremento de resultados para a unidade hoteleira. O profissional ficará ainda responsável por estabelecer relacionamentos com fornecedores e parceiros estratégicos “para garantir o sucesso dos eventos”, assim como analisar tendências de mercado e identificar oportunidades “para inovar e diferenciar os serviços de eventos do hotel”.

Com uma carreira que teve início em 2010 e que passou pelo Vintage House, no Douro; Grande Hotel de Luso e Longueville Manor Relais & Chateaux, em Jersey, Ricardo Barreto transita do Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa, em Évora.

“A integração numa rede global proporcionará experiências enriquecedoras, permitindo um contínuo desenvolvimento e conhecimentos no setor numa perspetiva macro de uma cadeia como a IHG”, afirma Ricardo Barreto.

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Dubai ultrapassa os 5 milhões de turistas no primeiro trimestre

Depois de ter atingido um recorde de 17,15 milhões de visitantes internacionais, em 2023, o Dubai continua a crescer, tendo atingido 5,18 milhões de visitantes internacionais no 1.º trimestre de 2024

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O Dubai recebeu 5,18 milhões de visitantes internacionais durante o 1.º trimestre de 2024, correspondendo a crescimento de 11% em relação aos 4,67 milhões de período homólogo de 2023, de acordo com dados publicados pelo Departamento de Economia e Turismo de Dubai (DET) no decorrer da 31.ª edição do Arabian Travel Market (ATM).

Após um ano recorde de 2023, em que o Dubai registou 17,15 milhões de visitantes internacionais, a indústria turística do Emirado mantém o crescimento no primeiro trimestre do ano, alinhado com os objetivos da Agenda Económica de Dubai, D33, para consolidar ainda mais a posição do Dubai como uma das principais cidades globais para negócios e lazer.

Relativamente a este resultado dos primeiros três meses de 2024, o Xeque Hamdan bin Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Príncipe Herdeiro de Dubai e Presidente do Conselho Executivo de Dubai, afirmou que o Dubai “está no caminho de mais um desempenho relevante este ano, depois de o Emirado ter recebido um número recorde de visitantes no ano passado, com os visitantes internacionais a chegar aos 17,15 milhões”.

Para o Xeque, esta performance “garantirá que o setor do turismo continue a sua jornada de crescimento e de acordo com os objetivos da Agenda Económica de Dubai (D33), que visa fortalecer a sua posição como uma das principais cidades globais para negócios e lazer.”

O aumento de turistas internacionais durante o primeiro trimestre é o resultado das estratégias do destino em pilares vitais no setor de turismo, como a sustentabilidade, acessibilidade, empreendedorismo e inovação. Outros fatores-chave contribuíram também para o crescimento do número de visitantes, como o facto da cidade ter sediado vários eventos importantes da indústria, como o Arab Health, Gulfood e o Dubai International Boat Show, e ainda as novas aberturas de hotéis como o The Lana, a primeira propriedade da Dorchester Collection no Médio Oriente; SIRO One Za’abeel, o primeiro hotel de fitness de Dubai; Marriott Marquis Dubai; e Hilton Dubai Creek Hotel & Residences. Respondendo a todos os orçamentos e preferências, as diversas ofertas do Dubai estão em constante evolução, apoiadas por infraestruturas de classe mundial, serviço excecional em todos os pontos de contato e colaboração contínua entre o governo e os setores privados.

Europa Ocidental destaca-se como maior mercado emissor
De janeiro a março, a região da Europa Ocidental foi o maior mercado emissor, com 1,138 milhão de chegadas, representando uma quota global de 22%, seguida pelo Sul da Ásia com 869.000 visitantes (17%) e CEI e Europa Oriental com 817.000 (16%).

Do ponto de vista regional, o GCC e o MENA ficaram em quarto e quinto lugares, , respetivamente, representando respetivamente 664.000 (13%) e 605.000 (12%) chegadas. A região do Nordeste Asiático e Sudeste Asiático registou 470.000 chegadas no Dubai (uma participação de 9%), seguida pelas Américas com 344.000 (7%), África com 202.000 (4%) e Australásia com 70.000 (1%).

No que diz respeito à performance nos hotéis do Dubai, de janeiro a março deste ano, estes mantiveram uma taxa de ocupação de quartos de 83%. As noites de quarto ocupadas aumentaram 2%, com 11,2 milhões no final do primeiro trimestre de 2024, em comparação com 10,98 milhões em 2023. A Tarifa Média Diária (ADR) subiu para AED 638 durante o primeiro trimestre, marcando um aumento de 5% em comparação com o mesmo período em 2023, enquanto a Receita Por Quarto Disponível (RevPAR) aumentou 4% em comparação com o ano passado, de AED 504 para AED 527.

Recorde-se que o número total de quartos disponíveis no Dubai atingiu o número de 152.162 no final de março, face aos 148.877 quartos disponíveis em março de 2023. Já o número de estabelecimentos também aumentou de 814 em 2023 para 832 no final do primeiro trimestre deste ano.

Garantida está a continuação em “impulsionar campanhas globais e específicas para cada mercado, colaborando com os nossos principais parceiros domésticos e internacionais, adotando uma abordagem de marketing diversificada para promover o Dubai nas mais diversas audiências mundiais, emocionando e inspirando potenciais novos visitantes e repetentes”, deixada por Issam Kazim, CEO da Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing (DCTCM).

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