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O calor moçambicano

Cada viagem tem o condão de nos fazer mudar. Transformar. Alargar horizontes. Assim sucede em Moçambique. Fruto da sua beleza natural e hospitalidade.   Uma viagem avalia-se pelas experiências que dela podemos retirar. Experiências que ficam gravadas na memória. Na nossa vida. Moçambique, país tão familiar, foi o mais recente palco de uma nova experiência… Continue reading O calor moçambicano

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O calor moçambicano

Cada viagem tem o condão de nos fazer mudar. Transformar. Alargar horizontes. Assim sucede em Moçambique. Fruto da sua beleza natural e hospitalidade.   Uma viagem avalia-se pelas experiências que dela podemos retirar. Experiências que ficam gravadas na memória. Na nossa vida. Moçambique, país tão familiar, foi o mais recente palco de uma nova experiência… Continue reading O calor moçambicano

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Cada viagem tem o condão de nos fazer mudar. Transformar. Alargar horizontes. Assim sucede em Moçambique. Fruto da sua beleza natural e hospitalidade.

 

Uma viagem avalia-se pelas experiências que dela podemos retirar. Experiências que ficam gravadas na memória. Na nossa vida. Moçambique, país tão familiar, foi o mais recente palco de uma nova experiência que aqui contamos.
Localizado na zona oriental da África Austral, fazendo fronteira com a África do Sul, Swazilândia, Zimbabwe, Zâmbia, Malawi e Tanzânia, esta antiga colónia portuguesa revela em si vastos traços da herança portuguesa. Moçambique é, de facto, um destino nosso. Não no sentido de propriedade, mas antes por providenciar a sensação de estarmos em casa (mesmo sem nunca lá ter estado anteriormente). África nossa.
Agradável surpresa
Ao aterrar em Maputo, somos brindados por um sol radiante que nos dá as boas-vindas. A agitação da cidade é madrugadora, não fosse pelas elevadas temperaturas que se fazem sentir logo pela manhã, mesmo em pleno Outono moçambicano. Este bulício matinal contrasta com a beleza serena da Baía de Maputo. Esta, juntamente com os rios Incomati e Maputo limita a capital, confina em frente, a 40 Km de Maputo, com a Ilha de Inhaca, considerada Património Biológico da Humanidade. Aqui, pode-se admirar uma paleta de cores de corais, tartarugas marinhas, mamíferos marinhos e uma diversidade de fauna marítima.
Os edifícios coloniais e históricos da capital moçambicana contrastam com os arranha-céus de multinacionais, que estão a ser construídos desmesuradamente por toda a Baía, comprometendo a volumetria local. Maputo é uma mescla de traços culturais, entre o velho e o novo, o pobre e o rico. Pelas suas ruas, vende-se de tudo, menos a alma. Roupa, comida  – típica e internacional -, tudo o que pode fazer falta será encontrado num dos muitos passeios da baixa da cidade.
A negócios ou a lazer, a nossa guia recomenda uma visita à Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, um dos monumentos nacionais relacionados com a presença dos portugueses na antiga colónia. A Sé Catedral, Mercado Central, Jardim Botânico de Tunduru ou a Estação Central de Caminhos-de-Ferro são algumas das atracções merecedoras de uma visita.

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As esplanadas com vista para a Baía de Maputo são lugares muito frequentados tanto pelos habitantes como pelos turistas.

Pode sempre optar por apanhar boleia de uma ‘chapa’ ou ‘my love’ (carrinhas de transporte colectivo da cidade), mas optar pelos táxis característicos da cidade, que são o transporte aconselhado.
Depois de um dia cansativo pelas ruas de Maputo, nada como refrescar-se com uma bebida ao final do dia. Vários hotéis apresentam vistas privilegiadas para a Baía de Maputo como companhia, seja o Hotel Cardoso, Southern Sun ou o emblemático Polana Serena Hotel. Este último, a “Grande Dama” de África, é de visita obrigatória. Se não for pela estadia, pelo menos para vislumbrar e encantar-se com todo o seu ambiente que nos remete para tempos áureos.
Maputo surpreende pelo seu ambiente frenético. Nas suas novas e modernas avenidas, sente-se o cosmopolitismo crescente, fazendo-nos esquecer que nos encontramos numa cidade africana. Pela noite, as opções para uma saída são várias e com bares e discotecas para todos os gostos. Contudo, conhecer os detalhes mais profundos de Maputo, terá de ficar para outra altura. No entanto, o interesse foi despertado.

Info útil

Clima: Tropical húmido
Capital: Maputo
Moeda: Metical (1€= 38.58 MZN)
Língua: Português
Fuso Horário: (UTC +2)
Alturas aconselhadas: Primavera ou Outono, assim como nos meses de Julho e Agosto.

Da frenética capital à simplicidade da selva
Descendo a Sul de Maputo, prosseguimos em busca da fascinante fauna do Kruger National Park, a 120 quilómetros da capital moçambicana. Passando a animada fronteira de Ressano Garcia (e respectivos procedimentos fronteiriços), embarcamos numa breve aventura por terras sul-africanas. O Pestana Kruger Lodge recebe-nos com os seus lugares na primeira fila para o espectáculo indescritível da vida selvagem. Do seu terraço, com os últimos raios de sol, assistimos ao nosso primeiro contacto com os anfitriões da savana. Com um pequeno rio a separar o hotel do parque natural, observamos momentos essenciais do dia-a-dia selvagem. Uma manada de elefantes banha-se no caudal do rio, enquanto uma família de hipopótamos refresca-se antes do cair da noite. É também chegada a altura de partir na primeira aventura – o safari nocturno.
Realizar um safari na savana é algo imprevisível. Seja pelo grau de timidez (ou não) dos Big Five, seja pelas agrestes temperaturas que se fazem sentir. É por uma das seis portas do parque, a de Melalene, que abre pelas seis da manhã e encerra às 18h30, que tem início a nossa exploração durante três horas, tanto no safari diurno como nocturno. A expectativa é elevada à medida que vamos percorrendo as estradas alcatroadas do parque, passando depois para os caminhos de terra batida.
Enquanto não avistamos nenhum leão, rinoceronte, búfalo, elefante e leopardo, as impalas preenchem-nos a vista com a sua energia. Uma manada de elefantes aproxima-se para nos dar as boas-vindas ao seu território.
Estamos em casa alheia, há, por isso, que manter o devido respeito para não perturbar a rotina dos animais. A distância deste grande animal é curta o suficiente para nos sentirmos bem pequenos, mas encantados com toda a sua perfeição. Assiste-se ainda aos momentos mais íntimos da vida familiar animal, em especial ao cuidado e protecção com que tratam as suas crias.

Os elefantes são os menos tímidos no Kruger Park.

 

Os pequenos macacos fazem as delícias das objectivas dos visitantes.

O frio da savana é de cortar à faca. Acredite quando lhe dizem para ir bem agasalhado. Mas este passa quando vislumbramos um dos Big Five. A par disso, as vaidosas girafas aproximam-se para posar para a câmara, nunca descurando as suas refeições. Mas são os macacos que fazem as delícias da nossa objectiva, fazendo questão de aparecer em todo o lado a fazer as mais diversas brincadeiras.
Hienas, javalis, além dos mais diversos tipos de aves completam a lista de animais observados. Quem não quis aparecer, foi o Rei da Selva. Cuja presença exclusiva é cada vez mais rara, dizem os nossos guias, tendo em conta que têm 380 quilómetros de comprimeiro por 60 quilómetros de largura de território selvagem para passear. Enquanto os animais seguem a vida ao seu ritmo, em família, seguimos para o próximo destino.
Pequeno paraíso
Todas as coisas belas demoram um bocado – temporal ou geográfico – para serem alcançadas. Bazaruto não é excepção. A um voo doméstico triangular de distância à partida de Maputo, a bordo de um aparelho da Mozambique Express, e de uma viagem de ‘speedy boat’ durante 37 quilómetros desde Vilanculos, onde fica localizado o aeroporto, este arquipélago é um pequeno segredo resguardado no Índico. O arquipélago de Bazaruto é composto por quatro ilhas – Bazaruto, Benguerra, Magaruque e Santa Carolina, esta última também conhecida por Ilha Paraíso. As praias de areia fina e branca e de águas cristalinas recebem os visitantes com toda a sua beleza. O Anantara Bazaruto é o anfitrião desta estadia que começa ao som do ‘panza’.
O Anantara Bazaruto Island Resort é tudo aquilo que se quer de um resort para se viver momentos inesquecíveis, especialmente a dois. Aqui a palavra de ordem é descanso. Desde o conforto do bungalow com varanda e acesso privativo à praia, ao duche no exterior do bungalow sob a luz da lua e a companhia das estrelas… tudo contribui para uma estadia memorável. A ‘infinity pool’ com vista para uma praia sem fim é o palco ideal para se assistir ao pôr-do-sol que se perde no horizonte misturando-se com as águas azul-turquesa.
A qualidade da gastronomia do hotel, recheada de marisco e peixe apanhado no próprio dia, assim como as saborosas saladas das mais variadas frutas… Nada fica a desejar. A simpatia e a amabilidade dos funcionários, na sua maioria moçambicanos, completa o serviço cinco estrelas. O topo da cereja é o spa do Anantara Bazaruto, no ponto mais alto da área do resort, com vista para o oceano. Assiste-se assim a uma paisagem tranquilizante, perdida nos tons vermelhos do sol que se dissipam no horizonte do Índico.

O Pestana Kruger Lodge Safari tem uma vista exclusiva para o parque nacional e toda a vida selvagem.


As boas-vindas no Anantara Bazaruto são dadas de forma animada.

Uma simplicidade incomparável
Mas Bazaruto é muito mais do que o resort. Conhecer a ilha é o passo seguinte. No Parque Natural de Bazaruto, para o qual se paga uma pequena taxa pela estadia, podem-se realizar passeios a cavalo, observação de aves, e ainda mergulho e snorkling no Two Mile Reef, um dos santuários para a prática destas actividades em Moçambique.
Pode-se ainda conhecer o ambiente em torno da ilha. Com as dunas, que se deslocam ao sabor do vento, como companhia, deparamo-nos um conjunto de abastados crocodilos que partilham poiso com pelicanos, corvos marinhos, entre outras espécies, junto a uma das oito lagoas localizadas no interior da ilha.
À medida que vamos prosseguindo, no meio da vegetação, surgem mulheres envoltas em capulanas coloridas carregando no regaço a sua criança ou a enveredar na cabeça um balde de água ou cesto de lenha. Estas fazem a sua caminhada de encontro à aldeia de pequenos aglomerados de casas feitas a partir de palha, madeira e terra. Aqui, 70% da população sobrevive da pesca, que vende aos resorts da ilha. As mulheres cuidam da família e da lide diária da aldeia. Daqui partem as crianças com as suas mochilas às costas e um largo sorriso no rosto em direcção à escola local e á única realidade que conhecem. Este contacto, esta experiência de conhecermos uma realidade diferente da nossa, desperta-nos um rol de pensamentos que corrupiam na nossa mente e deixa-nos apenas uma certeza: “os sonhos são os mesmos em todos os lugares da Terra”.  ¶

Como ir

A rota de Maputo é operada pela TAP com o A340, com capacidade para 274 pax, ou com o A330, com capacidade para 263 pax. Actualmente, a companhia aérea disponibiliza cinco frequências semanais Lisboa-Maputo.

 

Onde ficar

Maputo
» Girassol Indy Congress Hotel & Spa, unidade de quatro estrelas do grupo português Visabeira Turismo, fica localizado em Sommerschield, na zona nobre da cidade. A sete quilómetros do aeroporto internacional, o resort disponibiliza 55 vilas de tipologia T1, T2, T3 e 72 quartos, um restaurante, piscinas com bares, centro de conferências, health club & spa, cabeleiro, kidsclub, court de ténis e jardins.
» Hotel Cardoso, localizado na Avenida Mártires de Mueda, o hotel oferece vistas panorâmicas para a baía de Maputo. Além dos 130 quartos e suites, a unidade dispõe de um restaurante de pratos internacionais e moçambicanos, café e bar, centro de negócios, piscina e ginásio, entre outras facilidades.
» Polana Serena Hotel, integrado num majestoso edifício colonial, com uma história na hotelaria desde 1922, fica localizado numa das principais avenidas da antiga Lourenço Marques. Apresenta 142 quartos, onde se incluem 19 estudios, 50 quartos standard, 47 quartos deluxe, 16 quartos executivos, nove suites executivas e uma suite presidencial. As quatro salas de conferências, centro de wellness e os três restaurantes complementam a oferta.
» Southern Sun Maputo acaba de completar uma renovação, que inclui a adição de 11 quartos e a remodelação dos 158 quartos já existentes. A unidade disponibiliza uma piscina, terraço ao ar livre com vista para o mar, ginásio, centro de negócios e restaurante com a mais diversificada gastronomia.

Bazaruto
» Anantara Bazaruto Island Resort está completamente integrado na Natureza na ilha de Bazaruto. O resort apresenta 44 vilas com vista praia, mar ou piscina em regime de Tudo Incluído, assim como uma piscina ‘adults only’ e uma piscina familiar, spa, centro de fitness, business centre, sala de reuniões

Kruger Park
» Pestana Kruger Lodge Safari está situado a apenas 150 metros de Melelane Gate e vai ter algumas pequenas obras de remodelações nos seus 74 quartos com varanda. O hotel apresenta três piscinas exteriores, spa, restaurante.

 

A jornalista viajou a convite da Solférias, com o apoio da TAP. 
A Solférias, com o apoio da TAP, convidou o Publituris, juntamente com mais sete agentes de viagens de Norte a Sul de Portugal para visitar Moçambique, no passado mês de Junho. O operador turístico disponibiliza vários  pacotes para este destino localizado na África Austral.
A Solférias, com o apoio da TAP, convidou o Publituris, juntamente com mais sete agentes de viagens de Norte a Sul de Portugal para visitar Moçambique, no passado mês de Junho. O operador turístico disponibiliza vários pacotes para este destino localizado na África Austral.

 

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

Publituris

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

Publituris

O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

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Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

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A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

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A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

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A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

Victor Jorge

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

Victor Jorge

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

Publituris

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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