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As propostas do candidato Miguel Silva Gouveia (PS + BE + PAN + MPT + PDR + NOS) para o turismo no Funchal

Que importância possui o turismo para a cidade do Funchal? Está satisfeito com as políticas desenvolvidas relativamente ao turismo na e para a cidade do Funchal? Se tivesse de voltar atrás, o que faria de novo ou de forma diferente no que diz respeito ao turismo na localidade? A Câmara Municipal do Funchal lançou, em… Continue reading As propostas do candidato Miguel Silva Gouveia (PS + BE + PAN + MPT + PDR + NOS) para o turismo no Funchal

Victor Jorge
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As propostas do candidato Miguel Silva Gouveia (PS + BE + PAN + MPT + PDR + NOS) para o turismo no Funchal

Que importância possui o turismo para a cidade do Funchal? Está satisfeito com as políticas desenvolvidas relativamente ao turismo na e para a cidade do Funchal? Se tivesse de voltar atrás, o que faria de novo ou de forma diferente no que diz respeito ao turismo na localidade? A Câmara Municipal do Funchal lançou, em… Continue reading As propostas do candidato Miguel Silva Gouveia (PS + BE + PAN + MPT + PDR + NOS) para o turismo no Funchal

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Que importância possui o turismo para a cidade do Funchal? Está satisfeito com as políticas desenvolvidas relativamente ao turismo na e para a cidade do Funchal? Se tivesse de voltar atrás, o que faria de novo ou de forma diferente no que diz respeito ao turismo na localidade?
A Câmara Municipal do Funchal lançou, em 2016, com o atual Executivo, a sua primeira Estratégia Municipal de Turismo, entretanto revista e atualizada em 2019, a qual tem sido um dos documentos orientadores mais marcantes desde que estamos em funções. A autarquia assumiu então o objetivo estrutural de qualificar o produto turístico do Funchal, assente na premissa de que os Municípios têm um papel determinante nos bons resultados de qualquer região a esse nível. Tendo em conta que a Madeira é uma região turística por excelência, e que o Funchal é o catalisador natural desse fenómeno, fazia ainda mais sentido que a cidade passasse a ser um agente ativo nestas questões, apostando numa melhor divulgação do seu produto turístico, procurando comunicar adequadamente o destino e proporcionando experiências únicas aos seus visitantes, que honrem a reconhecida arte de bem receber do destino turístico mais antigo do país, mas sem receio de modernizar e diferenciar.

Desde então, foi isso que aconteceu, com resultados merecedores de destaque, e que levaram o Funchal a ser reconhecido, inclusive, com o prémio “Município do Ano Regiões Autónomas”, atribuído pela Universidade do Minho, através da plataforma UM-Cidades, justamente pela sua Estratégia Municipal para o Turismo. Entre as várias medidas implementadas, o Município lançou o portal Visit Funchal e respetivas redes sociais, criou um posto de turismo municipal, disponibilizou aplicações móveis, mapas e percursos temáticos, lançou roteiros acessíveis da cidade, uma lista de conquistas que definitivamente contribuíram para qualificar, enriquecer e diferenciar a oferta turística da cidade. Hoje, o Funchal é uma cidade mais inteligente e muito mais preparada para lidar com o Turismo, aquela que é a nossa principal atividade económica.

De referir, igualmente, que, nesta estratégia, as questões relativas ao Turismo Acessível têm sido especialmente tidas em conta, com múltiplas medidas implementadas ao nível da Frente Mar Funchal, do Desporto, da Cultura e da Mobilidade, e que contribuíram para que a Câmara Municipal do Funchal tenha sido distinguida pela Comissão Europeia com o prémio “Civitas Award Legacy 2020”, o mais importante da Europa, pela sua Estratégia de Mobilidade Urbana.

Quais foram as maiores dificuldades sentidas durante este período e como antevê o regresso à tão desejada “normalidade” para o turismo na cidade do Funchal? Questões como a sustentabilidade, overtourism, segurança, digitalização e mobilidade estão na ordem do dia no turismo. O que está e vai ser feito nestes pontos (e outros) em concreto?
Tal como em todos os principais destinos turísticos mundiais, a crise de saúde pública afetou severamente o setor turístico no Funchal. A temporada de verão do ano passado foi altamente prejudicada e estamos agora a começar a sentir os sinais de retoma, para o que também contribuiu o facto de o Funchal ter apresentado, ao longo da pandemia, números de casos relativamente baixos, principalmente devido à forma responsável como os seus cidadãos cumpriram as recomendações. O Município afirmou-se, uma vez mais, como destino seguro e, no decurso da pandemia, aquilo que procurámos fazer foi prosseguir as premissas da nossa Estratégia Municipal de Turismo, que efetivamente tem incidência em questões dos domínios da sustentabilidade, segurança, inovação e acessibilidades.

O que há ainda para fazer na cidade do Funchal no que diz respeito ao turismo?
O Funchal é uma cidade mundialmente conhecida pela sua beleza natural, onde o verde da montanha mergulha no azul profundo do Oceano Atlântico, e goza de um clima excecional durante todo o ano. Fomos também a primeira cidade europeia estabelecida fora da Europa continental e isso representa um marco cultural e histórico que permitiu a concretização dos ‘Descobrimentos’ e o nascimento da globalização. No entanto, pese a paisagem natural e a relevância do nosso património e da nossa História, não tenho dúvidas de que os maiores ativos do Funchal são a hospitalidade e a simpatia da nossa gente trabalhadora.

O turismo é uma área económica incontornável para o Município do Funchal e, no nosso próximo mandato, pretendemos continuar a aprofundar o plano que temos bem definido, de acordo com aqueles que são os objetivos estratégicos da Coligação Confiança para o desenvolvimento da cidade e também para as políticas locais no âmbito turístico: sustentabilidade ambiental e económica; equidade e justiça social; reabilitação urbana e ordenamento do território; inovação e investimentos inteligentes; e democracia participativa.

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Aeroporto: Será Alcochete, não se sabendo quando e quanto. Obras na Portela são para avançar, já

Depois de um histórico “jamais” à Margem Sul, depois de ter sido anunciado pelo ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, depois de várias opiniões, avanços e recuso, depois de uma CTI, eis que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anuncia Alcochete como localização para o Novo Aeroporto de Lisboa. Entretanto, avançam obras na Portela. Mas há pormenores que ficam ainda por explicar, principalmente, relativamente ao preço e ao pagador.

O Conselho de Ministros decidiu e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou: a localização para o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) é no Campo de Tiro de Alcochete, mantendo-se, temporariamente, o Aeroporto Humberto Delgado. Isto com capacidade aumentada até que o “Aeroporto Luís de Camões”, nome avançado pelo próprio Luís Montenegro, esteja operacional.

Depois de mais de 50 anos de espera, a opção do Governo passa por um aeroporto único, quando estiver completamente construído e operacional, devendo, segundo a comunicação do Governo, “ser concebido para poder expandir-se (acomodando a procura a longo-prazo), estimulando economias de aglomeração e integrado com outros projetos de acessibilidade”.

A opção por um único aeroporto, avançada, de resto, pela Comissão Técnica Independente (CTI), permite “mitigar o impacto ambiental e social na região de Lisboa”, uma vez que a solução de dois aeroportos, afirma o Governo, “duplica os efeitos ambientais negativos e a solução única se localiza em zonas com baixa densidade populacional”. De resto, segundo as contas feitas e apresentadas pelo Governo, “Lisboa é a 2ª capital europeia com mais habitantes expostos a ruído aeronáutico”.

Esta escolha permite ainda acomodar os planos de expansão da TAP, cujas projeções preliminares são de “190-250 aeronaves em 2050”, prevendo-se que o NAL atue, no futuro, como “catalisador da atividade económica da zona do Arco Ribeirinho Sul, devido à intermodalidade entre aeroporto, ferrovia e rodovia com acesso a Sines (desenvolvendo o hub logístico nacional)”.

2 pistas = 6,1 milhões de euros
A nível de dimensão da nova infraestrutura aeroportuária, as recomendações, alinhadas com Contrato de Concessão do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), apontam para um modelo de base assente em “duas pistas (com capacidade para 90 a 95 movimentos por hora) e possibilidade de expansão até quatro pistas, para uma estimativa de tráfego de passageiros que possa ultrapassar os 100 milhões em 2050”.

Outra das questões levantadas de imediato, até mesmo antes do anúncio de Luís Montenegro, prende-se com os custos desta obra. Segundo contas realizadas pelo Governo, “o custo total para duas pistas é de 3.231 milhões de euros”, para a primeira pista, e mais “2.874 milhões de euros, para a segunda pista”, o que totaliza a obra, para duas pistas, em 6.105 milhões de euros.

Além dos custos da obra que esperava decisão há mais de 50 anos, o fator tempo também foi alvo de análise de horas de emissão nos vários canais de televisão, imprensa e sites noticiosos, avançando o Governo com o ano de 2030 para que a primeira pista esteja terminada, sendo que a segunda entraria em funcionamento um ano depois, o que faz com que, num prazo de sete anos, o NAL teria as duas pistas construídas.

E se o fator preço e tempo estiveram em destaque, também a relação com a concessionária – VINCI – é preciso ter em conta, com o Governo a revelar que “está a negociar com concessionária para abreviar os prazos para a ANA concorrer ao novo aeroporto, como está previsto no contrato de concessão”.

Entretanto e não menos importante, enquanto o NAL estiver em construção, há um aeroporto (deficitário) em operação e a necessitar de obras urgentes. Assim, o Governo promete “promover o aumento da capacidade no Aeroporto Humberto Delgado (AHD) para atingir 45 movimentos por hora (atualmente não vai além dos 38) e investimentos nos terminais e acessibilidades, de acordo com o contrato de concessão da ANA”.

Reconhecendo que o AHD está em situação de “congestionamento operacional”, encontrando-se desde 2018 acima dos limites definidos pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla inglesa), os dados indicam que a complexidade das operações resulta em “atrasos e baixas classificações em avaliações de serviço ao passageiro”, indicando os questionários de qualidade de serviço de 2023 uma pontuação de 3,5 em 5, com a taxa de pontualidade à partida a ser de apenas 52,2% em 2022, e o AHD a ocupar a 19.ª posição no ranking de conectividade direta em 20 aeroportos, segundo dados da ACI de 2023. .

Por isso, justifica o Governo, “é imperativo dar resposta à crescente procura a curto prazo, cujas projeções apontam para o máximo de 39 milhões de passageiros em 2030” e de “49 milhões para 2040”.

Assim, o Plano de Investimentos faseado, segundo o previsto na RCM n.º 201/2023, de 28 de dezembro, indicam “investimentos necessários nas pistas, taxiways, placa de estacionamento, etc., investimentos nos terminais existentes e novos terminais, acessibilidades, e outros que melhorem a qualidade do serviço no AHD”.

Também está previsto “desenvolvimento, pela NAV de um plano de expansão do espaço aéreo de Lisboa, que considere a implementação do sistema ‘Point Merge’ e ‘TOPSKY’; um estudo de alternativas para maximizar a utilização do espaço do Aeródromo de Trânsito nº 1 (Figo Maduro), através da ANAC, em colaboração com o Ministério da Defesa Nacional”.

Para “controlar” tudo isto será constituído um Grupo de Acompanhamento para o processo de expansão de capacidade do AHD que será liderado por um membro do Governo da área governativa das Infraestruturas, além de ser composto por representantes das várias entidades envolvidas no processo, nomeadamente ANA, NAV e ANAC.

É com base nesta “elevada variabilidade nas projeções de tráfego para cenário base apresentadas por várias entidades – cenários otimistas e conservadores adicionam incerteza na evolução da procura” que o Governo adverte para o facto de ser “essencial criar uma estratégia que permita acomodar a evolução da procura de forma a acomodar os vários cenários”, sendo que, em todo caso, é considerado que “a operação do AHD está muito acima do nível indicado para aeroporto ‘single runway’”.

Outro dos fatores que pesaram nesta decisão prenderam-se com o facto de o novo aeroporto localizar-se “inteiramente em terrenos públicos”, dispor de Declaração de Impacte Ambiental (embora atualmente caducada), apresentar maior proximidade ao centro de Lisboa e ter maior proximidade às principais vias rodoviárias e ferroviárias.

Além de um novo aeroporto, Alta Velocidade e nova travessia
Finalmente, o projeto está integrado com as Linhas de Alta Velocidade ferroviária (LAV), permitindo ao AHD capturar passageiros das rotas aéreas subjacentes e melhorar o acesso ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro como aeroporto preferencial para passageiros na região Centro.

Possuindo como fundamentos a “descarbonização dos transportes, transferência modal para modos de transporte energeticamente eficientes, desenvolvimento económico, a coesão territorial e social, impulsionar de forma decisiva o setor ferroviário, cumprir o PNI 2030, bem como do Plano de Trabalho do Corredor Atlântico”.

O objetivo passará por oferecer uma alternativa de transporte ferroviária competitiva, estabelecendo como objetivo tempos de percurso de 1h15 para Porto-Lisboa; 50 minutos para Porto-Vigo, e três horas para o trajeto Lisboa-Madrid.

Além da promessa de uma nova infraestrutura aeroportuária, o desenvolvimento da Linha de Alta Velocidade Ferroviária, também uma nova travessia sobre o rio Tejo foi anunciada, permitindo “libertar os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul; aumentar a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul, Alentejo e Algarve, com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos atuais, bem como aumento da frequência dos serviços”, além de ser considerada “essencial no âmbito das acessibilidades ao Novo Aeroporto de Lisboa”.

Assim, além da Ponte 25 de Abril, da Ponte Vasco da Gama, a solução rodoferroviária do Eixo Chelas-Barreiro ainda está sob avaliação.

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Responsáveis do Magellan 500 lembram que o projeto de Santarém “é o único que evita vultosos investimentos”

Mesmo antes do primeiro-ministro, Luís Montenegro anunciar ao país a decisão relativamente à localização do novo aeroporto que servirá a Área Metropolitana de Lisboa, os responsáveis do Magellan 500 lembraram que o projeto “foi concebido sem fundos públicos”.

Conhecida que foi a localização para a nova infraestrutura aeroportuária para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), mesmo antes do anúncio do primeiro-ministro, Luís Montenegro, os responsáveis pelo projeto de Santarém reafirmaram-se “disponíveis e a trabalhar no sentido de proporcionar ao país uma solução para a expansão da capacidade aeroportuária, servindo a Grande Lisboa e o Centro de Portugal”.

Em nota de imprensa, os responsáveis do Magellan 500 lembraram, igualmente, que o projeto foi “concebido sem fundos públicos, quer na sua conceção quer no seu futuro desenvolvimento”, além de ser “o único que aproveita as infraestruturas de acesso ferroviárias e rodoviárias existentes e que foram construídas com muito esforço, ao longo das últimas décadas”.

Além disso, pode ainda ler-se que o Magellan 500 é “o único projeto que evita vultosos investimentos de muitos milhares de milhões de euros do Estado/contribuintes em novas infraestruturas”, tratando-se, na opinião dos seus promotores, “o único projeto que permite também ganhar tempo, tendo em conta a premência aeroportuária: evita o tempo e o esforço da construção de novas infraestruturas de acesso ferroviárias e rodoviárias”.

Recordando, também, tratar-se de um investimento “totalmente privado” que “não dependente de grandes obras públicas e que pode estar operacional em cinco anos”, os promotores do projeto de Santarém asseguram, também, que este “assegura uma efetiva escalabilidade que responde a todos os desafios futuros que possam vir a ser necessários”.

Por isso, e salientando que “o setor aeroportuário está liberalizado na União Europeia”, destacam o facto de o projeto Magellan 500 ser “o único localizado fora da atual concessão, proporcionando cenários alternativos únicos para o setor aeroportuário nacional”.

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Sesimbra Oceanfront Hotel espera que mercado nacional suporte 50% da ocupação

O antigo Sesimbra Hotel & Spa abriu oficialmente portas como Sesimbra Oceanfront Hotel pelas mãos da Highgate, que investiu mais de um milhão de euros em renovações no hotel e fê-lo subir ao patamar das cinco estrelas. Agora, a expectativa é a de que o hotel capte o mercado nacional, além do norte-americano.

Esta terça-feira, 14 de maio, a Highgate inaugurou oficialmente o Sesimbra Oceanfront Hotel, após investir mais de um milhão de euros na renovação da unidade hoteleira, dentro do pacote de 51 milhões de euros que tem previsto investir em renovações nos hotéis sob a sua alçada.

Agora, a perspectiva do diretor-geral da unidade, Tiago Féteira Rodrigues, é a de que o mercado nacional suporte 50% da ocupação do Sesimbra Oceanfront Hotel, com o mercado norte-americano a liderar nos mercados internacionais.

A renovação do hotel, que começou em novembro do ano passado e terminou no final de janeiro deste ano, visou os 92 quartos das alas norte e sul do hotel, mas também a zona de receção e de restaurante, uma mudança acompanhada por um novo conceito de Food & Beverage (F&B) desenhado por Bruno Rocha, responsável pelo desenvolvimento de conceitos de restauração da Highgate.

Após esta renovação, o hotel transitou para as cinco estrelas, tornando-se assim a primeira unidade hoteleira deste segmento em Sesimbra.

Receção do Sesimbra Oceanfront Hotel | Créditos: DR

No entanto, o capítulo de remodelações ainda não terminou. Até ao final de maio, a Highgate espera ter concluída a renovação do spa do Sesimbra Oceanfront Hotel, que contará com sauna, banho turco, hidromassagem vertical e piscina interior, além de um ginásio separado da área de spa. Já até ao final do ano, o hotel deverá fazer uma intervenção da fachada, através da pintura de paredes, polimento dos corrimões e tratamento da pedra exterior, além de um novo sistema “anti-gaivotas”.

Das renovações já terminadas, visíveis na inauguração oficial do hotel, destaque para os quartos, onde os anteriores tons de bordô e cinzento deram lugar ao azul, sendo que as casas de banho passaram a contar com duches ao invés de banheiras e amenities de refill em vez de unidoses – ora da L’Occitane, no caso dos quartos deluxe, ora da Bvlgari, nas suites.

Quarto do Sesimbra Oceanfront Hotel | Créditos: DR

Já na área de restauração, cuja chefia está a cargo de Vera Silva – que após sete anos transita do Palácio do Governador – o destaque vai para o restaurante Mar Luso e o Poké Bar. Aqui, o objetivo da Highgate passou por criar novos conceitos, neste caso inspirados numa figura da região, o navegador Sebastião Rodrigues Soromenho, que no século XVI navegou de Acapulco a Manila, passando por Califórnia, São Francisco e México. Através dessas viagens, Bruno Rocha bebeu inspiração para criar uma oferta de F&B onde a cozinha da América Central é cruzada com os produtos locais no restaurante Mar Luso. Já no Poké Bar, o destaque vai para refeições ligeiras, no conceito culinário havaiano poke.

“A renovação não foi só trocar móveis e decoração, esta pretendeu reposicionar o hotel. Reclassificámos o hotel para fazer dele o primeiro hotel de cinco estrelas de Sesimbra e também para criar novos conceitos no restaurante e no bar. Não queremos só atrair turistas, queremos atrair turistas e mostrar-lhes o que é Sesimbra”, declarou Alexandre Solleiro, CEO da Highgate Portugal, durante a cerimónia de inauguração.

Restaurante Mar Luso | Créditos: DR

Preço será ajustado para criar diferenciação

Com a passagem do hotel para o segmento cinco estrelas, Tiago Féteira Rodrigues, o mais recente diretor-geral da unidade, admite que ainda há “muitos desafios” pela frente, uma vez que “o mindset cinco estrelas não aparece com uma quinta estrela na parede”.

Em entrevista aos jornalistas, o diretor-geral aponta para a necessidade de continuar a apostar em “mercados para a época baixa”, indicando que, neste caso, “o mercado nacional é importante porque vai suportar 50% da nossa ocupação”.

No entanto, Tiago Féteira Rodrigues não coloca de parte o mercado internacional, sobretudo o norte-americano – com o Sesimbra Oceanfront Hotel a constar numa plataforma da Prefered Hotel and Resorts – mas também o mercado do norte da Europa, como o dinamarquês, finlandês, sueco, alemão. Como refere, “é este [último] mercado que procura o sul da Europa em época baixa”.

“Apontamos muito para o mercado internacional, sobretudo o americano, porque sabemos que tem uma capacidade de investimento brutal e que muitas vezes acaba por ser simpático para as equipas nesta questão de gratificar no final do serviço”, afirma o diretor hoteleiro.

Nas perspectivas de ocupação, Tiago Féteira Rodrigues afirma que, “claramente”, nos meses de junho, julho, agosto e setembro “Sesimbra vende-se por si só”, antecipando uma ocupação “a rondar os 85% a 90%”. Aqui, a perspetiva é a de “equilibrar a balança para conseguir prestar um bom serviço sem a necessidade do red line dos 100%”.

“Percebendo que a partir de setembro, outubro e novembro a procura vai reduzir, sabemos que aos fins-de-semana, com bom tempo, Sesimbra vai estar cheio. Mas aí temos de ser mais realistas e perceber que as taxas de ocupação à ronda dos 50% a 55% serão o mais correto”, explica Tiago Féteira Rodrigues.

Poké Bar do Sesimbra Oceanfront Hotel | Créditos: DR

Por enquanto, os preços ainda não estão ajustados ao novo segmento do hotel, uma vez que “o cinco estrelas só foi anunciado agora”. No entanto, o diretor-geral do Sesimbra Oceanfront Hotel aponta já para a necessidade de a unidade hoteleira se diferenciar “dos restantes hotéis da região, como o SANA, o FourPoints, o Hotel do Mar”. Como afirma, “continuam a ser excelentes hotéis, mas nós como cinco estrelas temos de ir a um patamar acima”.

“Esta notícia do cinco estrelas foi maravilhosa para a vila, porque aí [os restantes hotéis] também vão conseguir reposicionar o preço e subir o seu ADR”, termina.

Leia também:
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Sesimbra Hotel & Spa contrata novo diretor
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Pinto Lopes Viagens divulga novas “Viagens com Autores”

A Pinto Lopes Viagens lança cinco novas “Viagens com Autores” lideradas pela curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas Helena Mendes Pereira, o crítico gastronómico Fortunato da Câmara e o artista plástico e historiador de arte Vasco Medeiros.

Joaquim Magalhães de Castro vai liderar o circuito “Expedição aos Himalaias – Na senda dos Jesuítas Portugueses – Capítulo I”, uma viagem inédita lançada aquando dos 400 anos da Descoberta do Tibete pelo padre António de Andrade, um feito português pouco conhecido do público em geral e que será explorado neste novo circuito que decorre de 15 de setembro a 3 de outubro de 2024.

Esta expedição tem como objetivo recriar alguns dos trajetos efetuados pelos jesuítas portugueses do início do século XVII, pioneiros europeus nos Himalaias, desfrutando simultaneamente de algumas das mais belas e extraordinárias paisagens do planeta. Neste caso, a sugestão passa por seguir alguns dos passos dados pelo Padre António de Andrade, natural de Oleiros (Castelo Branco), e pelo Irmão Manuel Marques, natural de Mação (Santarém). Em 1624, eles foram os primeiros europeus a chegar ao Tibete, tendo Andrade dado notícia dessa nova realidade geográfica-cultural a todo o mundo ocidental. Nesta viagem acompanhada por Joaquim Magalhães de Castro serão recriadas algumas das etapas concretizadas por esses intrépidos mundos, a melhor forma de assinalar os 400 anos desse feito único no historial das grandes viagens da Humanidade.

A par desta novidade, a Pinto Lopes Viagens lança cinco novas “Viagens com Autores” lideradas pela curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas Helena Mendes Pereira, o crítico gastronómico Fortunato da Câmara e o artista plástico e historiador de arte Vasco Medeiros, proporcionando aos viajantes diferentes experiências e formas de conhecer ou reconhecer diferentes destinos.

“Inhotim: o maior museu ao ar livre do mundo”, será o tema da viagem liderada por Helena Mendes Pereira, que decorre de 9 a 17 de novembro deste ano. O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico com uma localização privilegiada – entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares, proporcionando aos visitantes uma experiência única ao misturar arte e natureza. Aproximadamente, 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias no meio de um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies raras, provenientes de todos os continentes.

Por sua vez, a “curso de História de Arte cap. iv – a escola de Nova Iorque”, com Vasco Medeiros terá lugar de 21 a 17 de outubro. Nova Iorque e os seus museus concedem o dom do olhar absoluto sobre mais de dez séculos de história ininterrupta da arte e o vislumbre de alguns dos mais icónicos símbolos da pintura e da arquitetura do século XX.

Entre Lyon, a capital gastronómica da França, e Dijon e Beaune, cidades que pulsam no coração da Borgonha, vamos encontrar uma região onde o saber viver à francesa se traduz em grandes produtos regionais como o queijo Comté ou a Mostarda de Dijon, pratos locais que conquistaram o país e vinhos de prestígio mundial. A cozinha do chefe Paul Bocuse, figura emblemática da gastronomia francesa, surge nesta viagem ao seguirmos alguns locais e fornecedores que fizeram parte da sua rica e intensa história de vida. Vai ser possível descobrir quem foram as “Mães de Lyon” que conquistaram o Guia Michelin, e o berço da grande cozinha francesa do séc. XX que influenciou gerações de chefes. Em Dijon há uma ‘cidade’ completa dedicada à gastronomia à espera de ser explorada. Uma livraria recheada de grandes livros temáticos, aprender receitas numa das escolas francesas mais reconhecidas, e conhecer os sabores de uma região que ama a boa mesa. Lyon, Beaune e Dijon são destinos gastronómicos e de produtos certificados que marcam a história da França. A viagem, encabeçada por Fortunado da Câmara realiza-se de 24 a 27 de junho, que vai acompanhar também o circuito “Málaga e o Riofrío” entre 8 e 11 de outubro.

A Costa do Sol faz brilhar alguns dos melhores produtos da Andaluzia, a partir de Málaga. Uma viagem onde os sabores do mar tomam conta das mesas locais. Andaluzia é mar, sol e sofisticação, e entre Málaga e Granada, surgiu em Riofrío o primeiro caviar sustentável e ecológico do mundo, que será dado a conhecer e degustar em vários estilos.

O crítico gastronómico fará ainda a viagem “Milão, Alba e Turim”, de 20 a 23 de novembro. A Lombardia e região do Piemonte sempre foram motivo de influência mágica na gastronomia italiana. O prestígio dos melhores queijos, vinhos e frutos secos, ou a sedução cremosa de risotos, a leve doçura de um panetone bem levedado, e o cobiçado mistério da trufa branca de Alba, são memórias difíceis de apagar. No horizonte deste circuito, os arrozais de Vercelli junto ao rio Pó vão cruzar-se com os bosques de Alba e as vinhas de Barolo, enquanto à mesa estarão os melhores sabores do Piemonte em modo Slow Food.

 

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Porto e Norte dá cartas no turismo de negócios e eventos

A aposta estratégica no Turismo de Negócios e Eventos do Turismo do Porto e Norte está já a produzir resultados muito satisfatórios, e a prova disso é o posicionamento de três cidades da região, com subidas significativas, no ranking da ICCA – Associação Internacional de Congressos e Convenções.

No novo ranking da ICCA, a cidade do Porto subiu quatro lugares e é já a segunda cidade europeia mais atrativa na captação de eventos, de entre as que não são capitais dos seus respetivos países. Braga, Guimarães e Matosinhos já mostram a sua competitividade neste segmento e passaram de posições modestas para lugares de algum relevo, com destaque para Braga que subiu 117 patamares. De referir, ainda, que o Porto é o principal destino entre as cidades que pertencem à rede colaborativa European Convention & Visitors Bureau.

Os responsáveis pelo turismo na região congratulam-se com as significativas subidas na classificação da ICCA e mostram-se determinados “em manter o empenho na procura de oportunidades de negócio neste segmento, bem como na participação, captação e apoio a eventos MICE [Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions]”, segundo Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

A Região Norte possui infraestruturas, serviços e capacidade organizativa para responder às necessidades do perfil de cada evento e está a trabalhar para reforçar a presença do destino nas redes internacionais de grande relevância, a digitalizar a oferta, e a intensificar as ações de networking. Colocando a tónica, também, na oferta existente na vertente social e pós-eventos, algo que é muito valorizado pelos decisores.

“Não temos a menor dúvida de que esta é uma grande alavanca para o turismo, por força do seu efeito multiplicador junto de outros segmentos turísticos, mas também pelo que ajuda a dinamizar outros setores económicos”, acentua Luís Pedro Martins, para acrescentar que tem sido feito um grande trabalho no sentido de “capacitar os municípios e as empresas para as oportunidades que este produto representa, acreditando que a região ainda irá crescer muito neste segmento”.

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Primeira reunião de trabalho para o Congresso Nacional da APAVT

Início dos preparativos para o Congresso Nacional da APAVT 2025 agendado para final do próximo ano para explorar mercado de visitantes da Europa

O Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) de 2025 será realizado em Macau, no início de Dezembro do próximo ano.

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e a APAVT realizaram em Macau a primeira reunião de trabalho para o Congresso Nacional da APAVT 2025, para discutir detalhes sobre os preparativos e realizar visitas de inspecção ao recinto do evento, que contribuirá para elevar a reputação de Macau como destino para a realização de convenções internacionais e ajudar a expandir as fontes de visitantes internacionais.

Reunião de trabalho e visitas de inspecção para assegurar sucesso do congresso nacional

O Congresso Nacional da APAVT realiza-se em Macau de 2 a 4 de Dezembro de 2025. Uma delegação da APAVT, composta por seis elementos, esteve em Macau para participar na 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, tendo sido realizada nesta altura, no dia 28 de Abril, a primeira reunião de trabalho entre a DST e a APAVT para a organização do congresso. A directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, entre outros, estiveram presentes na reunião, durante a qual as duas partes discutiram sobre a agenda do congresso do próximo ano, o planeamento da estratégia de promoção e outros pormenores do evento. Em seguida, o pessoal da DST e representantes da APAVT reuniram-se com representantes duma empresa de turismo e lazer integrada envolvida, e deslocaram-se ao local para visitar as instalações de acolhimento de reuniões, a fim de assegurar o sucesso do congresso anual.

Cooperação com APAVT na expansão do mercado europeu

Por outro lado, durante a estadia em Macau, os representantes da APAVT participaram na cerimónia de abertura da 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, a par com a cerimónia de anúncio da “Cimeira da ECTAA 2025 (European Travel Agents’ and Tour Operators’ Associations)” e “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025”. No âmbito do certame, participaram também numa bolsa de contactos para operadores turísticos, visitas de familiarização a Macau e Hengqin, bem como no “Encontro da Indústria de Campismo e de Actividades ao Ar Livre de Macau–Hengqin”, que teve lugar em Hengqin, para apoiar os eventos e actividades da indústria turística, para conhecer melhor as vantagens turísticas de Macau e Hengqin.

No ano passado, a DST relançou o trabalho promocional presencial em Portugal. Este ano continuou a participar em importantes feiras de turismo regionais e internacionais, incluindo a Bolsa de Turismo de Lisboa e ainda a feira de turismo espanhola FITUR com actividades de promoção de Macau realizadas em parceria com a APAVT. Tirando partido da designação de “Macau – Destino Preferido Internacional da APAVT 2024” anunciada anteriormente, a DST tem aproveitado a oportunidade para promover, em conjunto com a APAVT, o encanto turístico de Macau, bem como para preparar terreno para a realização do congresso da APAVT em Macau no próximo ano.

Fundada em 1950, a APAVT é a mais representativa associação do turismo português, tendo desempenhado ao longo dos anos um papel fundamental na dinamização das relações turísticas com Macau. O Congresso Nacional da APAVT, que se realizou em Macau em 1982, 1990, 1996, 2008 e 2017, reúne anualmente cerca de 700 operadores turísticos para explorar oportunidades de negócio.

Congresso da APAVT e Cimeira da ECTAA em Macau no próximo ano

O acolhimento da “Cimeira da ECTAA 2025 Macau” e do “Congresso Nacional da APAVT 2025 em Macau” constituirão dois momentos altos para a cidade continuar a expandir o mercado europeu, como parte dos esforços para expandir os mercados de visitantes internacionais, dinamizar o turismo e a economia, para um desenvolvimento diversificado.

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Convidados de honra presidem à cerimónia de anúncio da “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau” e “Macau: Destino Prefefrido da ECTAA 2025”

Macau designada “Destino Preferido 2025” e cidade que acolherá “Cimeira” no próximo ano da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos para ajudar a expandir mercados de visitantes da Europa

A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (European Travel Agents’ and Tour Operators’ Associations – ECTAA) vai realizar em Macau a “Cimeira da ECTAA 2025” e designou “Macau: Destino Preferido 2025”, foi hoje (dia 26) anunciado.

A cimeira das associações membros da ECTAA de 30 países europeus no próximo ano trará uma oportunidade única para divulgar as ofertas de “turismo +” de Macau às agências de viagens e operadores turísticos de topo da Europa, ajudando a expandir as fontes de visitantes internacionais da cidade.

O anúncio decorreu numa cerimónia durante a 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, presidida pela directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, a vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti, e vários responsáveis de associações de Macau da área do turismo.

Oportunidade única para promover Macau na Europa

Como parte da parceria da DST com a APAVT para aumentar o número de visitantes de Portugal, Espanha e Europa depois da pandemia, foi forjada uma colaboração com a ECTAA, da qual a APAVT é membro, para a cidade acolher a “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau” e a designação de “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025”.

Directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes

Num discurso na ocasião, a directora da DST, Maria Helena Senna Fernandes, realçou que estas iniciativas trazem “uma oportunidade única para continuar a elevar o perfil do destino e dinamizar os fluxos turísticos da Europa,” ao ajudarem “a mostrar o novo dinamismo do desenvolvimento de Macau como um centro mundial de turismo e lazer aos membros da ECTAA de cerca de 30 países europeus”.

Presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, indicou que esta “é a maior oportunidade, nos últimos anos, para juntar um importante mercado emissor –Europa – com o destino turístico de Macau, numa lógica que se estende, naturalmente, a toda a China”, adicionando que a “APAVT tem vindo, humilde e discretamente, a trabalhar para alcançar este resultado, realçando as vantagens do projecto e aproximando as partes envolvidas.”

Vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti

A vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti, referiu que através da parceria “a Direcção dos Serviços de Turismo de Macau terá a possibilidade de apresentar a extensiva gama de ofertas do território a cerca de 80,000 profissionais de turismo europeus, encorajando-os a considerar Macau como uma escolha de excelência para a sua clientela”, acreditando que tal “resultará em melhores e mais estreitas relações entre os agentes de viagens de Macau e os nossos membros”.

Cimeira reunirá líderes de associações turísticas de 30 países europeus

A “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau,” que terá a DST como anfitriã, reunirá na cidade dirigentes das associações nacionais de agências de viagens e operadores turísticos membros da organização de cerca de 30 países europeus para a Assembleia Geral e Reunião da Direcção da ECTAA. O evento providenciará também aos participantes uma experiência em primeira mão sobre o desenvolvimento de Macau como centro mundial de turismo e lazer, para ajudar a incrementar os fluxos de visitantes Europa.

Como parte da designação de “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025,” ao longo do próximo ano, a organização promoverá o destino nos seus materiais informativos, página electrónica, e canais nas redes sociais, entre outras iniciativas a serem conduzidas tendo como alvo a imprensa de turismo, agentes de viagem e operadores turísticos.

Delegação europeia na Expo de Turismo enquanto promoção continua

A DST convidou, em colaboração com a APAVT, uma delegação de operadores e imprensa de turismo europeus para participar na 12a Expo de Turismo. O grupo de 30 pessoas, além de representantes da APAVT, ECTAA e da Confederação Espanhola das Agências de Viagens (CEAV), inclui dirigentes de agências de viagens e órgãos de comunicação social de turismo de Portugal e Espanha. Durante a sua estadia em Macau, a par com bolsas de contactos na Expo de Turismo, os membros da delegação também irão experienciar o património cultural, gastronomia e ofertas de entretenimento da cidade, bem como visitar Hengqin.

Depois de relançamento do trabalho promocional presencial em Portugal em 2023, a DST regressou este ano à Bolsa de Turismo de Lisboa e à feira de turismo espanhola FITUR para promover as atracções da cidade em parceria com a APAVT, tirando partido da designação de “Macau – Destino Preferido Internacional da APAVT 2024” para promover o destino e preparar terreno para o Congresso Nacional da associação no próximo ano em Macau.

O acolhimento da “Cimeira da ECTAA 2025 Macau” e do “Congresso Nacional da APAVT 2025 em Macau” constituirão dois momentos altos para a cidade continuar a expandir o mercado europeu, como parte dos esforços para expandir os mercados de visitantes internacionais, dinamizar o turismo e a economia, para um desenvolvimento diversificado.

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Meeting Industry

Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX

Dá pelo nome de Awe&Some e pretende facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry, para Cascais.

O Turismo de Cascais apresentou a plataforma Awe&Some na feira IMEX, que se realiza até 16 de maio, em Frankfurt, na Alemanha, sob forma de uma ativação de marca, num stand imersivo próprio, ao lado do stand de Portugal, no qual pretende criar a sensação de “Awe” e ainda acrescentar o “Some”.

O município convida os presentes na feira para entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde é possível assistir a um filme 3D, que apresenta Cascais e o conceito do site que poderá ser explorado à saída do cubo.

A plataforma Awe&Some Cascais é uma das grandes apostas do Turismo de Cascais para este ano e tem o principal objetivo de facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry. Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & More (experiências).

Em comunicado, o município refere que “através desta nova dinâmica, empresas, associados e público em geral podem aceder ao melhor que Cascais tem para oferecer, desde hotéis, venues, restaurantes, serviços e fantásticas experiências”.

Para inspirar e mostrar o verdadeiro potencial de Cascais, foram criados hubs como Adrenaline&Surprise, Coastline&All In, Education&Growth, Foodie&Luxury e Live&Eat Like a Local, para potenciar a organização de eventos, encontros, conferências ou festas incríveis e criar a sensação de espanto. Existe ainda a possibilidade de criar o próprio hub/evento, através de um pedido dinâmico, selecionando os parceiros pretendidos enquanto visualiza no mapa a distância entre eles.

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Hotelaria

Hotel Baia Cascais investe mais de 2M€ em renovação

O Hotel Baía, um dos mais emblemáticos de Cascais, acaba de concluir um investimento de mais de dois milhões de euros em obras de renovação.

O projeto de renovação do Hotel Baía Cascais, que começou no ano passado. A decoração interior da unidade hoteleira foi confiada ao atelier Conceitos de Arte, que criou um ambiente elegante e contemporâneo, mantendo o charme histórico do hotel.

Maio trará consigo a reabertura do Blue Bar, um espaço vibrante e sofisticado que promete encantar os visitantes com uma nova carta de cocktails e snacks cuidadosamente elaborada. Situado no topo do sexagenário Hotel Baía, o espaço vai ter uma oferta de serviços criteriosa e diversificada, um staff experiente e qualificado, DJ sets todas as sextas e sábados, e uma decoração renovada.

A esplanada no piso térreo do hotel permanece aberta e apresenta os novos menus, que incorporam pratos saudáveis (incluindo ao pequeno-almoço) refletindo a dedicação e aposta do hotel ao bem-estar dos seus hóspedes. Combinando com uma oferta de atividades físicas, tais como os circuitos desportivos ao ar livre e parcerias nas mais diversas áreas: bikes, surf, SUP, Yoga, Flight Board, Sailing, Hiking, Aventura, Cavalos, Padel & Tenis.

Os hóspedes poderão desfrutar de música ao vivo, última quinta-feira de cada mês, de maio a setembro, enquanto saboreiam as criações exclusivas do chefe Nuno Seixas. O famoso brunch continua todos os domingos das 12h30 às 15h30 com um valor de 29€ por pessoa.

O Hotel Baía Cascais celebra este ano o seu 62º aniversário. A unidade hoteleira familiar situada na vila de Cascais, com os pés à beira-mar, dispõe de um total de 113 quartos de várias tipologias, com vistas sobre a Baía de Cascais (na frente) e o centro da vila (nas traseiras), com a Serra de Sintra como pano de fundo.

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Transportes

Indústria dos cruzeiros traz mais de 400 milhões de euros em investimento para Portugal

Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, revelou, durante a Portugal Shipping Week, que o nosso país terá uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos.

A CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros revelou que Portugal já tem uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para a modernização e construção de novos navios de cruzeiro no país.

A informação foi revelada no âmbito da Portugal Shipping Week, que decorreu de 6 a 9 de maio, por Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, que abordou ainda o tema da navegação “zero emissões” e as inovações e tecnologias que têm vindo a ser implementadas por parte da indústria dos cruzeiros com vista ao cumprimento das metas estabelecidas pela União Europeia e à neutralidade carbónica do setor.

A representante da CLIA integrou o painel “Regulation and Compliance” onde, no âmbito da regulamentação ambiental numa perspectiva global e europeia, explicou também a importância da integração total do setor marítimo no desenvolvimento de políticas nacionais centradas na área da energia em Portugal, nomeadamente, através da implementação de estratégias para o desenvolvimento de hidrogénio e da utilização do combustível marítimo sustentável enquanto possível fonte de energia no aprovisionamento dos navios.

A propósito da descarbonização do transporte marítimo e dos portos e da forma como os agentes do setor se têm vindo e estão a preparar para este desafio, Marie-Caroline Laurent afirmou que “a indústria dos cruzeiros está a liderar uma mudança de paradigma nas tecnologias e combustíveis utilizados no transporte marítimo para enfrentar o desafio climático e tem um papel específico a desempenhar na Europa, já que é um dos últimos setores marítimos a construir as suas embarcações na região”.

“Nos próximos cinco anos, 98% dos navios das empresas associadas da CLIA serão construídos em estaleiros europeus, o que representa mais de 40 mil milhões de euros de investimento direto na Europa”, avançou a diretora-geral da CLIA para a Europa.

Relativamente a Portugal, Laurent afirmou que o investimento é “particularmente significativo, pois já temos uma carteira de encomendas neste país de mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para modernização e construção de novos navios de cruzeiro”.

Durante a sua intervenção, a representante da CLIA referiu ainda que o Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia (EU ETS– EU Emissions Trading System) constitui um incentivo fundamental para o investimento no setor por parte dos governos, em particular na indústria dos cruzeiros, através do reinvestimento das receitas provenientes do setor marítimo. Deste modo, é possível apoiar todo o ecossistema da indústria marítima para o desenvolvimento de novas soluções para esta transformação, através do financiamento de novas tecnologias, renovação e construção de navios de cruzeiro na Europa e em Portugal, bem como infraestruturas necessárias para a implementação de soluções de energia renováveis a um preço acessível.

À luz das metas definidas para o Objetivo 55, estabelecido pela União Europeia, a CLIA deu início também a um estudo para mapear as necessidades de investimento em infraestruturas portuárias por toda a Europa. A pesquisa tem como propósito ajudar cada porto a compreender quais serão as necessidades de abastecimento dos navios em termos de volume de combustível alternativo, de fornecimento de energia em terra e também de construção de novas infraestruturas de apoio à implementação de tecnologias emergentes. O estudo pretende também acelerar o investimento em estruturas que permitam a modernização dos portos com vista a uma navegação “zero emissões”, entre outros exemplos, através da ligação à eletricidade em terra que, atualmente, apenas está presente em 20 portos europeus. Os resultados preliminares deste estudo serão lançados em julho.

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