Cabo Verde chega a acordo com islandeses sobre a TACV
O primeiro-ministro de Cabo Verde garante que, com este entendimento, fica “tudo consolidado, tudo acordado”, incluindo o diferendo que existia em relação ao arresto, por supostas dívidas, de um avião Boeing 757-200 do grupo Icelandair.
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O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, anunciou esta segunda-feira, 11 de julho, que foi alcançado um entendimento com os investidores islandeses que até julho de 2021 lideraram a companhia aérea de bandeira TACV.
“Havia um processo no tribunal arbitral. Foi resolvido com vantagens para Cabo Verde e de forma que possamos estar livres de qualquer contencioso internacional relacionado com o setor dos transportes aéreos”, afirmou o líder do executivo cabo-verdiano à Lusa, à margem de um evento oficial na Praia.
Ulisses Correia e Silva garantiu que, com este entendimento, fica “tudo consolidado, tudo acordado”, incluindo no que diz respeito ao diferendo que existia em relação ao arresto, por supostas dívidas, de um avião Boeing 757-200 do grupo Icelandair que estava ao serviço da TACV.
“Esse acordo permitiu que possamos ter todas as partes resolvidas em termos de relações e podermos desenvolver o nosso setor de transportes aéreos sem problemas”, acrescentou o governante cabo-verdiano, sem avançar, contudo, quaisquer detalhes sobre o acordo.
A Lusa lembra que, já em maio, Sara Pires, atual presidente da TACV, tinha dito que estava a decorrer uma “audiência de conciliação” com a empresa que gere os aeroportos do arquipélago sobre o arresto daquele avião, que agora será libertado.
Recorde-se que, em agosto de 2017, o grupo Icelandair, da Islândia, assumiu a gestão do negócio internacional da companhia aérea pública cabo-verdiana e em março de 2019 o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde.
A empresa é detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines – nome comercial da companhia) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).
Entretanto, na sequência da paralisação da companhia durante a pandemia de COVID-19, o Estado cabo-verdiano assumiu em julho de 2021 a posição de 51% na TACV, alegando vários incumprimentos na gestão, e dissolveu de imediato os corpos sociais.
A Loftleidir Cabo Verde, de investidores islandeses, anunciou em 29 de julho de 2021 que pretendia reverter a renacionalização da companhia e ser “ressarcida pelos prejuízos causados” por aquela decisão.