Miguel Quintas assume que Airmet está “atenta às movimentações do mercado”
Miguel Quintas, chairman da Airmet, afirmou, no discurso de encerramento da 19ª Convenção da rede de agências de viagens, que decorreu no fim de semana no Funchal que “somos um grupo muito grande, um grupo muito forte”, e por ser assim, “estamos atentos às movimentações do mercado”.
Carolina Morgado
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O gestor considerou ainda que essas recentes movimentações do mercado “podem trazer algumas alterações naquilo que são as estruturas democráticas das instituições presentes no setor do turismo”.
O chairman da Airmet reforçou que estas movimentações “trazem atrás de si alguma deficiência democrática”, e garantiu que a rede “não deixará, em nenhum momento, que qualquer movimentação prejudique as suas agências de viagens. Elas estarão sempre em primeiro lugar”.
A respeito do grupo que lidera, Miguel Quintas destacou que a Airmet, com a nova direção, “tornou-se numa empresa extremamente dinâmica, porque as nossas agências conseguem acompanhar essas dinâmicas”, para acrescentar que “somos o primeiro grupo de gestão de agências de viagens em Portugal a ter um certificado de sustentabilidade, somos o número 1 em crescimento orgânico em 2022. Somos um grupo que tem permitido um aumento constante de rentabilidade das nossas agências. Procuramos permanentemente encontrar meios financeiros, comerciais e tecnológicos, para que as agências sejam mais competitivas. Por isto tudo, somos um grupo que está a desafiar o líder deste mercado”.
O universo das redes de gestão das agências de viagens em Portugal está em mudança. Respondendo a uma questão colocada pelo Publituris na conferência de imprensa à margem da 19ª Convenção da Airmet que teve lugar este fim de semana no Funchal, Luís Henriques, diretor geral do grupo afirmou que “não nos afeta e nem influencia naquilo que é a nossa tomada de decisão em termos de contratação”.
O responsável apontou que “temos uma independência muito grande em relação a outro tipo de parceiros. Não nos choca que isso aconteça, mas não é um caminho que vamos seguir”.
Por outro lado, Luís Henriques observou que “não vejo nos próximos anos, de todo, a possibilidade da Airmet integrar num grupo, ser comprada ou comprar o que quer que seja. Não é o nosso caminho, o nosso é a independência para termos sempre a capacidade de decidir o que é melhor para a nossa casa. Temos sim é que estar atentos às mudanças do mercado”.