Turismo sustentável no Alentejo tem “caminho difícil pela frente” assume José Santos
O presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo-Ribatejo, José Santos, assumiu que o turismo sustentável na região “tem caminho difícil pela frente”, mas “está no caminho certo”, porque “já temos um legado”, que foi ter começado há 7/8 anos a trabalhar a certificação junto das empresas turísticas.
Publituris
Porto e Norte dá cartas no turismo de negócios e eventos
Início dos preparativos para o Congresso Nacional da APAVT 2025 agendado para final do próximo ano para explorar mercado de visitantes da Europa
Macau designada “Destino Preferido 2025” e cidade que acolherá “Cimeira” no próximo ano da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos para ajudar a expandir mercados de visitantes da Europa
Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX
Hotel Baia Cascais investe mais de 2M€ em renovação
Indústria dos cruzeiros traz mais de 400 milhões de euros em investimento para Portugal
Portugal regista 13,5 milhões de dormidas e 5,6 milhões de hóspedes no 1.º trimestre
IMEX Frankfurt abriu portas esta terça-feira
Sojern lança Guest Experience Solutions na Europa incluindo Portugal
Solférias já tem programação de fim de ano no Funchal em conjunto com Sonhando e Exótico
“É um caminho difícil e quase sempre inacabado”, afirmou o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT), José Manuel Santos, que falava aos jornalistas à margem da conferência intitulada “Impulsionar o Turismo Sustentável do Alentejo e Ribatejo: acelerar a mudança”, que se realizou em Évora.
No entanto, considerou que, ao longo dos anos, tem havido uma evolução positiva. “Já temos um legado, nomeadamente, começámos a trabalhar a certificação junto das empresas turísticas há já sete, oito anos. Há já muitas empresas no Alentejo que apostaram neste tema de certificação do turismo sustentável, agora há que aprofundar esse trabalho, há que o levar mais aos destinos, trabalhar com os municípios, com as comunidades. Diria que temos um trabalho longo pela frente”, disse.
O dirigente sublinhou que as metas nacionais e regionais a respeito da sustentabilidade “não foram ainda atingidas”, pelo que “é preciso acelerar e trabalhar com as empresas, porque a sustentabilidade hoje não é uma tendência ou uma distração, é uma obrigação”, porque cada vez mais os mercados turísticos procuram destinos sustentáveis, além do que é necessário dar valor aos negócios das empresas.
Para o presidente da ERT Alentejo e Ribatejo, a mudança neste sector e na região “é tão urgente quanto necessária”, sem deixar de destacar “as políticas corretas que têm vindo a ser construídas no sentido de integrar o nosso ecossistema turístico, a nossa organização da oferta, a forma como as empresas promovem os seus produtos e como os destinos turísticos se promovem com todas estas preocupações da sustentabilidade, essencialmente ambiental, social, económica e cultural”.
A ERT vai continuar a dar a conhecer o PREST – Programa Regional de Ecoturismo e Sustentabilidade no Turismo Alentejo e Ribatejo, um “instrumento estratégico”, que vai guiar a implementação da estratégia de sustentabilidade do setor na região no período 2024 e 2027”.
Refira-se que esta iniciativa, realiza no âmbito da apresentação pública do PREST – Plano Regional do Ecoturismo e da Sustentabilidade do Alentejo e do Ribatejo, teve como objetivos dar a conhecer as medidas que podem ajudar a alavancar investimentos do setor privado alinhados com o Portugal 2030 e os programas do Turismo de Portugal.