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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Raquel Relvas Neto
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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

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Raquel Relvas Neto
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Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas.

Embaixador do México
O México é o 8º destino que mais turistas internacionais recebe a nível mundial. Alfredo Pérez Bravo, embaixador do destino em Portugal, considera que a larga experiência que o país tem no sector turístico pode servir para colaborar com Portugal que, releva, deve captar turistas provenientes do México. A abertura de uma ligação aérea regular é um dos desafios que a Embaixada do México tem na sua agenda.

Como decorreu o último ano turístico para o México?
O México é um país com uma grande tradição turística. Desde que eu era uma criança, o México já era um país muito atractivo ao turismo mundial, por várias razões: pelas suas praias, história, monumentos, pela sua gente. Recordo que havia lugares como Puerto Vallata ou Acapulco, onde iam os grandes artistas de Hollywood ou o jet7 da altura, e isso dava muita publicidade ao México. Desde há muitos anos, o México desenvolveu uma infra-estrutura extraordinária. 2016 foi o ano em que o México recebeu mais turistas estrangeiros. Recebemos 35 milhões de turistas estrangeiros, isto significa que o México passou a 8º lugar do mundo nos países que recebem mais turistas. Estamos, sem dúvida, no primeiro lugar na América Latina, que mais turistas estrangeiros recebe e estamos em segundo lugar na América, porque há que reconhecer que os EUA continua a ser um país que recebe muitos turistas, tanto Califórnia, como Flórida, Nova Iorque. Acrescento ainda algo que muitas vezes não se comenta, mas que é muito importante, que é o turismo interno. Calculamos que, por ano, há mais de 80 milhões de mexicanos que visitam outros pontos que não a sua cidade, outras cidades, outros lugares no México. Se somarmos estes 80 milhões de turistas nacionais aos 35 milhões internacionais, estamos a falar de um universo de quase 120 milhões de turistas que durante o ano estão a mover-se no México. Isto significa que o México tem uma enorme infra-estrutura para receber, para dar alojamento, alimentar, serviços médicos para atender esta quantidade de turistas. O tema de segurança é um tema muito importante, porque sabemos que o Turismo é hiper sensível a qualquer situação em qualquer lugar. Fui embaixador em 48 países na minha carreira e em muitos dos países onde estava a trabalhar notei como o Turismo vai e vem dependendo da situação política, de segurança, de desastres naturais, é muito sensível. No caso do México, estamos convencidos que o turista deve ter todas as garantias, todos os apoios, porque é uma indústria muito importante.

O que significa o Turismo economicamente para o México?
O Turismo estrangeiro representa quase 20 mil milhões de dólares de receitas, é o terceiro ingresso mais importante da economia mexicana. Em termos sociais, tem um papel fundamental, porque emprega directamente quase três milhões de pessoas. Mas há empregos indirectos, que são vários milhões que não consigo contabilizar. Para não me enganar, diria que o turismo estrangeiro cresceu, de 2015 a 2016, 8,8%. Este é um dado muito importante, porque, no caso do México, as políticas de promoção e atenção ao Turismo foram muito eficazes. É certo que, a maior parte desse Turismo, vem dos EUA e do Canadá, mas é interessante que o México recebe turistas durante todo o ano. Há um grande número de turistas, como dizia, dos EUA, canadianos, mas também estão a viajar muitos latino americanos, como brasileiros, argentinos, colombianos, que gostam de ir ao México desfrutar e não é tão caro para eles. Temos também um bom número de turistas europeus, que são dos mercados tradicionais: britânicos, franceses, alemães, que gostam muito do México. E a este grupo de turistas europeus está a começar a juntar-se os portugueses. Em 2015, recebemos 27700 turistas portugueses e, em 2016, recebemos 32800 turistas portugueses, um aumento de 18,4%. Este turismo português começa a ser importante, mas ainda é muito pequeno. Parece-me que 32 mil pessoas de Portugal a visitar o México, é uma boa notícia, mas pode crescer muito mais. Devíamos receber entre 150 mil a 200 mil turistas portugueses por ano. Antes de ser embaixador em Portugal, fui também embaixador do México na Rússia, estive cinco Invernos na Rússia. Quando cheguei, em 2007, só viajavam para o México por ano menos de mil turistas russos. O que fizemos para alterar este número que realmente cresceu de uma maneira impressionante? Primeiro, alterámos o tempo que demorava a dar um visto para o México aos turistas russos. Passámos de 45 dias a dois minutos, porque passou a visto electrónico. Foi a primeira embaixada do México a incorporar o visto electrónico. Outra das coisas que é muito importante é dar informação. Se for agora à rua e perguntar a qualquer pessoa o que sabe sobre o México dizem-me “tequila”, “Cancun”, “Mariachis”, mas essa não é uma informação suficiente para tomar uma decisão como turista. O Turismo no século XXI compreende o mundo todo. A decisão como turista não é sobre um ou dois lugares, estão na mesa todas as possibilidades. É muito acessível poder viajar. A informação é muito importante, difundir mais quais as opções de Turismo que o México oferece e depois disso há algo muito importante. Quando se começa a ver que cresce o Turismo de um país para o outro, como é o caso de Portugal para o México, precisamos de fazer outras coisas. Uma das coisas que é fundamental é a conectividade. Se começamos a ter um maior número de turistas precisamos de oferecer-lhes conectividade. O problema não é de camas, quartos, mas de voos. Temos vários desafios pela frente. Um desafio de logística que tem que ver com conectividade aérea, porque parece-me que se queremos aumentar o Turismo, comércio e câmbios entre Portugal e o México temos que fazer com que hajam voos directos entre os dois países.

Mas existem voos charter…
Os voos charters são uma opção importante, mas não a única e devemos procurar várias opções. No tema dos charters, o primeiro que temos que fazer é que os charters sejam durante todo o ano e não somente numa época do ano. Temos estado a conversar e creio que vamos ter boas notícias com o Grupo Barceló, que são na realidade os que operam os únicos charters que existem no momento de Lisboa a Cancun. Segundo, penso que este é um assunto que terá de ser resolvido neste ou no próximo ano, que são as companhias aéreas nacionais – TAP e AeroMéxico -, tenham um voo directo de Lisboa para a Cidade do México, Cancun, Monterrey ou Guadalajara, ou do Porto. Sei que, em princípio, as companhias aéreas decidem frequências e rotas dependendo de quantos clientes vão comprar esse destino, mas estou seguro que, como ocorreu noutros casos, uma vez que exista essa facilidade as pessoas passam a utilizá-la. Esse é um dos desafios.

Mas já está em conversações com as companhias aéreas?
Quando cheguei aqui há dois anos, aproximei-me da TAP, mas estava num processo de privatização, que depois se reverteu e enfim. Vamos tentar novamente com a TAP, agora que as coisas parecem estar um pouco mais definidas. No caso da AeroMéxico, vamos tratar que este seja um tema que a companhia aérea mexicana tenha presente. Este é um desafio que queremos cumprir.

E que mais desafios existem?
O outro é que estou convencido que o Turismo deve ser um exercício, uma política, fenómeno, actividade que se vê nos dois sentidos. Agora que tenho o privilégio de viver em Portugal e quando vejo as maravilhas que há em Portugal – Portugal é um dos países mais bonitos do mundo… Cada metro quadrado de Portugal é maravilhoso e é uma surpresa. Portugal está bonito, tem tantas coisas e não vejo os mexicanos a desfrutarem. Quiçá o maior numero de mexicanos vem a Fátima, que é algo importante. Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal, mas vejo algo mais importante em Portugal. Creio que vocês, Portugal, é a minha opinião como observador, são o ponto perfeito para se tornarem o ‘hub’ de três continentes. Se vocês desenvolverem mais os aeroportos, outros pontos de comunicação, portos, etc. Este seria o ponto onde se tinham de ligar conexões da América do Norte, América Central, ou seja, de toda a América, de África e a Europa.

Que estratégia é que o Governo mexicano tem para o Turismo?
O Turismo é muito importante no México, mas representa apenas 9% do PIB. É o terceiro ingresso da economia mexicana. O primeiro é o comércio. O México é uma das maiores economias mundiais, somos neste momento a economia número 14. Em termos de comércio exterior, o México é a nona economia. Temos um comércio próximo dos 700 mil milhões de dólares por ano, mais de três vezes a economia portuguesa. O México tem um comércio bilateral com os EUA de pouco mais de 500 mil milhões de dólares, é o nosso principal sócio comercial. O comércio entre o México e Portugal é de 600 milhões de dólares por ano. O que Portugal e o México comercializam num ano, equivale a 10 horas com os EUA. O segundo é algo que é uma realidade, são as remessas dos mexicanos que vivem nos EUA. Nos EUA vivem 36 milhões de mexicanos em quatro gerações, muitos desses enviam dinheiro às suas famílias no México. Em 2016, recebeu-se 26 mil milhões de dólares em remessas. É o país no mundo que mais remessas recebe. O Turismo é muito importante, mas há que definir que a economia mexicana conta apenas com 9% vindos da actividade do Turismo. Nós sabemos qual é o nosso potencial e qual é a estratégia a seguir. Primeiro, o que o México oferece são três mil anos de história. É um dos países com uma das culturas mais antigas. O México é um país privilegiado em termos de geografia, porque temos de um lado o oceano Pacífico, do outro o Atlântico, temos também o mar das Caraíbas e o mar de Cortez, que está abaixo da península da Califórnia. Tudo isto dá-nos mais de 11 mil quilómetros de praias. Temos também uma zona desértica muito importante. Na parte norte do México, há uma zona desértica e semi-desértica, que contrasta com uma zona de selva. Toda a zona de selva e desértica está cruzada por cadeias de montanhas. O México é um dos países do mundo com mais montanhas. Temos uma geografia que nos permite ter todos os micro-climas, os micro-sistemas, e isso dá ao México algo que é único. Somos dos sete países com maior diversidade. A gastronomia mexicana é, ao mesmo tempo que a da China, a mais variada no mundo, reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Isto permite-nos desenvolver uma série de turismos que é praticamente todo o leque de turismo que se possa pensar. No México há Turismo de praia, cultural, histórico, eco-turismo, turismo de saúde, turismo desportivo, turismo de luxo. Outro desafio: Como fazer com que os portugueses viajem a outros lugares que não seja Cancun e Riviera Maya? Queremos que vão aí, mas também que vão a outros lugares interessantes do México, como Guaca, Yucatan, Zacatecas, Guanajuato, a própria Cidade do México. Também temos, como em Portugal, rotas gastronómicas, de vinho. Há outro turismo que é muito importante, que é o desportivo, desde desportos aquáticos, Fórmula 1, Temos o Rally Baja 1000, temos competições de vela, de cavalos, enfim. Há um sem número de actividades. (…)A actividade turística no México desenvolveu-se enormemente. Este é um ponto onde o México pode colaborar, cooperar com Portugal: desde a parte de intercâmbio de experiências, de cooperação técnica na área do Turismo e de investimentos conjuntos.

Investimento português
Existem empresas portuguesas no desenvolvimento de unidades hoteleiras?
O Turismo é muito atractivo e se quiseres assegurá-lo tens de que associá-lo com o desenvolvimento de infra-estruturas – construir hotéis, resorts – o grupo português mais importante no México é a Mota Engil, que com sócios mexicanos, está a iniciar a construção de um resort em Costa Canuva, em Nayarit. Vão construir um resort com casas, hotéis e campo de golfe. Este é um projecto maravilhoso, de milhares de milhões. Penso que a obra deve começar este ano.

Que parcerias é que Portugal e o México podem desenvolver?
O México é um mercado muito atractivo para o investimento português. Não está a chegar investimento mexicano a Portugal. Tivemos um problema, com a empresa Ado-Avanza, que ficou com a sub-concessão do Metropolitano de Lisboa e a Carris, mas com a mudança do Governo desistiram da concessão. A partir desse problema, há mais de um ano e meio, deixou de chegar investimento mexicano [em Portugal], mas vamos tratar de que regresse. O próprio presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai visitar o México, de 16 a 18 de Julho. O que queremos é que o presidente viaje com empresários portugueses e ver que outros negócios podemos unir com empresários mexicanos. Creio que os empresários do sector turístico deviam acompanhar o presidente Marcelo, porque há um mundo de oportunidades.

Estando como observador em Portugal, o que considera que Portugal pode aprender com o México no Turismo?
Diria que, apesar de tamanhos distintos, o México e Portugal são muito parecidos. Primeiro, porque o México e Portugal têm mar, conhecem-no e vivem com ele. Segundo, ambos têm jóias arquitectónicas e tesouros culturais maravilhosos. Portugal tem muito que oferecer ao Turismo, o México também. Em qualquer área de Turismo, México e Portugal deveriam sentar-se e unir esforços, não importa os tamanhos. Podem intercambiar cooperação. É simplesmente sentarmo-nos e desenhar projectos de colaboração e o Turismo é um deles.

 

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

Sobre o autorPublituris

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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