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Transportes

Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

Inês de Matos
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Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

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Por vezes, muita coisa muda em muito pouco tempo e o ano de 2022 é a prova provada disso mesmo. Há um ano, a grande ameaça à atividade turística continuava a ser a COVID-19. A pandemia que parou o mundo em 2020 e restringiu as viagens um pouco por todo o lado no ano seguinte, continuava, no início do ano passado, a ser vista como o principal desafio que o setor do turismo precisava de ultrapassar para regressar à normalidade.

No entanto, menos de dois meses depois do arranque do ano, estalou uma guerra na Ucrânia, com a invasão da Rússia ao país vizinho, num evento a que a Europa não assistia havia mais de sete décadas e que veio, mais uma vez, destabilizar a economia e, consequentemente, as empresas do setor do turismo, com especial destaque para as que se dedicam aos transportes, que passaram a lidar, também em consequência da guerra, com aumentos quase diários nos preços dos combustíveis, entre outras subidas de custos ditadas pela escalada da inflação.

Além da pandemia, que ainda não está completamente ultrapassada, da guerra e consequente inflação, as empresas de transportes turísticos têm de lidar ainda com a escassez de recursos humanos, que surgiu durante a pandemia e se agravou com a guerra, num cenário repleto de incerteza que torna difícil traçar expectativas concretas para 2023.

A todos estes problemas, é preciso juntar ainda a escassez de viaturas disponíveis no rent-a-car, assim como os desafios inerentes à sustentabilidade que, este ano, promete voltar a estar na linha da frente enquanto uma das principais preocupações dos transportes.

Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva, Paulo Geisler (RENA)

Ainda assim, o otimismo parece estar em alta, uma vez que os clientes mantêm a vontade de viajar e isso tem-se vindo a traduzir no aumento das faturações e da rentabilidade nas várias áreas dos transportes turísticos em Portugal. Saiba que balanço de 2022 e que expectativas para 2023 traça a aviação, os cruzeiros, o rent-a-car e os autocarros de turismo.

Aviação
Na aviação, 2022 acabou por ser um ano “desafiante”, diz ao Publituris Paulo Geisler, presidente da RENA, associação que representa as companhias aéreas que operam em Portugal. “Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva”, diz o presidente da RENA, considerando que, apesar dos problemas que a aviação enfrentou em 2022, este setor “mais uma vez deu mostras de preparação e resiliência”.

De acordo com o responsável, 2022 acabou por ser um ano positivo, como mostram “os números globais do turismo” e que provam que este é já “um sector fundamental para a economia portuguesa”, considerando que também a “união dos diversos operadores” foi um dos aspetos mais positivos do ano que agora terminou.

Tal como a RENA, também a easyJet faz um balanço favorável de 2022, com José Lopes, country manager da companhia para Portugal, a explicar que o ano foi “bastante positivo” porque a easyJet fechou “este ano fiscal com o melhor resultado de sempre em Portugal” no número de passageiros transportados. No total, a easyJet chegou aos 7.431.928 passageiros nas 71 rotas que realiza de e para o país, valor que, segundo José Lopes, “ultrapassa os níveis de 2019 e que se traduz num crescimento de 174%”. “Estamos a viver agora o inverno mais movimentado da nossa história em Portugal e somos a primeira escolha de passageiros que viajam entre Portugal e França, Portugal e Suíça e Portugal e o Reino Unido”, acrescenta.

Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023, José Lopes (easyJet)

José Lopes destaca os 18 slots conseguidos no aeroporto de Lisboa como um dos momentos mais positivos de 2022, desde logo porque isso permitiu que a transportadora se tornasse na segunda maior operadora no aeroporto da capital. Com esses slots, a easyJet abriu várias rotas em Lisboa, num total de 33 no conjunto dos aeroportos onde opera, incluindo a primeira ligação para fora da Europa desde Portugal, com destino a Marraquexe, em Marrocos, e os voos para o Porto Santo, desde Lisboa e Porto, “acabando com o monopólio nessas rotas”.

O aumento de capacidade em várias rotas, a passagem para o terminal 1 do aeroporto da capital e o aumento dos aviões baseados em Portugal foram também, segundo José Lopes, momentos positivos para a easyJet em 2022.

As expetativas para 2023 também são positivas, com José Lopes a mostrar-se convicto de que o ano será “de forte investimento e crescimento de capacidade da easyJet em Portugal”. “Continuaremos a estimular o mercado, para que as pessoas voltem a voar e a conhecer mais destinos. Fazer isto num momento em que ainda estamos a sair da pandemia, adicionalmente ao impacto da guerra nos custos de energia e combustível, é um desafio”, diz José Lopes, que acredita que a relação qualidade/preço oferecida pela easyJet será valorizada. “Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023. Daqui a um ano, estaremos de novo aqui a falar de mais um ano com resultado recorde”, acredita o responsável, indicando que a companhia vai continuar a investir na sustentabilidade.

Tal como a easyJet, também a RENA se mostra otimista, ainda que Paulo Geisler prefira chamar-lhe “otimismo (moderado)”, uma vez que se prevê que exista, ao longo deste ano, algum “crescimento sustentado”. No entanto, diz o responsável, o “cenário macroeconómico e inflação vão desempenhar um papel importante” para a aviação em 2023, “a par da guerra na Ucrânia” e também da sustentabilidade. “A expectativa é que o setor do transporte continue a recuperar e que haja uma preocupação maior com sustentabilidade e incentivos para que o setor possa avançar rumo ao “Net-zero””, conclui o presidente da RENA.

Rent-a-car
No rent-a-car, o balanço de 2022 é igualmente positivo, com Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que representa 96% das empresas de rent-a-car em Portugal, a considerar que 2022 foi “um ano memorável”.

A performance das empresas de rent-a-car em foi foi excelente, Joaquim Robalo de Almeida (ARAC)

No rent-a-car, acrescenta, foram atingidos “valores recorde de rentabilidade”, o que leva a que se perspetive que, “também nesta atividade, 2022 seja o seu melhor ano de sempre”, com uma faturação a rondar os 800 milhões de euros.

Apesar da escassez de viaturas que se mantém, por culpa da crise dos semicondutores, e que levou a que a frota de pico em 2022 tenha ficado 32 mil viaturas abaixo do que acontecia em 2019, Joaquim Robalo de Almeida revela que a procura esteve em alta, traduzindo um aumento da rentabilidade. “Apesar da frota disponível para aluguer ter sido menor, se tivermos em atenção a subida de preços operada pela forte procura, ter-se-á registado um crescimento da faturação face a 2019, que assim gerou uma melhor rentabilidade”, explica, sublinhando que “a performance das empresas de rent-a-car em 2022 foi excelente” e o seu “desempenho foi dos melhores de sempre”. Contudo, o aumento da rentabilidade foi acompanhado pela subida da inflação, que se traduziu num crescimento generalizada dos custos, que “atingiram valores nunca antes vistos”, acrescenta.

A somar à inflação, no ano passado, o rent-a-car teve também de lidar com a falta de recursos humanos e com uma fiscalidade automóvel que é “das mais elevadas da Europa”, o que leva a que o rent-a-car em Portugal perca competitividade face a outros países europeus. Por isso, a ARAC volta a insistir na “redução dos impostos aplicáveis ao automóvel”, a exemplo do ISV e do IUC, mas também do IVA para os 13%.

Foi um ano muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos, Paulo Pinto (Europcar)

E se 2022 acabou por ser mais positivo do que se previa, Joaquim Robalo de Almeida espera que também o próximo ano “venha na sua continuidade”, apesar da urgência na construção do novo aeroporto de Lisboa e dos desejos que a ARAC gostaria de ver realizados: o fim da guerra na Ucrânia e a continuação do combate às alterações climáticas.

E também a Europcar, uma das principais empresas de rent-a-car em território nacional, diz que 2022 foi um “ano muito positivo”, com Paulo Pinto, Head of Portugal do Europcar Mobility Group (EMG), a explicar que o grupo solidificou a sua posição, até porque “houve alguma renovação da estrutura” em Portugal, a exemplo da nomeação do próprio como responsável pela operação no país. Em Portugal, merece também destaque a transformação da estação da Maia em ‘hub profissional’ e a abertura da estação em Vila Real, investimento que deu “início a uma ambiciosa estratégia de expansão, com grande foco no Norte do país”.

A nível global, 2022 fica marcado pela integração do EMG na Green Mobility Holding, que veio trazer à empresa “novas perspetivas e um ciclo de expansão e inovação”. “Fazer parte deste consórcio está a ser um grande impulso do ponto de vista financeiro, o que está a permitir acelerar os projetos tecnológicos”, explica Paulo Pinto.

Apesar de positivo, Paulo Pinto admite que 2022 foi um ano “com muita instabilidade”, com um primeiro trimestre marcado pela pandemia e o início de uma guerra na Europa, que deu origem a “uma subida da inflação que ainda não estagnou e se perspetiva como um fator negativo também em 2023”, sendo mesmo vista pela empresa como o “maior desafio” que se deverá colocar ao rent-a- car. “Tem impacto direto nos orçamentos das empresas e das famílias, condicionando em larga medida a atividade económica”, explica Paulo Pinto, prevendo que os “condicionamentos na produção automóvel” voltem a dar dores de cabeça.

Paulo Pinto diz que “a verdade é que, mesmo com estas condicionantes, este foi um ano “muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos”.

A Europcar diz que “vai continuar focada em manter a liderança em mobilidade sustentável”: “Impulsionada pela inovação, tecnologia, dados e colaboradores, com uma frota ajustada às necessidades, que será cada vez mais “verde”, 2023 vai ser um ano decisivo”, conclui.

Cruzeiros
Nos cruzeiros, o balanço de 2022 volta a ser positivo, com Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros para a Europa, a explicar que “2022 foi um ano crucial de recuperação para a indústria” e que marcou o regresso a praticamente “100% de atividade”, o que demonstra a “força coletiva” dos cruzeiros.

Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros)

Na CLIA, 2022 foi marcado pela sustentabilidade, pois, no início do ano, a associação estabeleceu o “compromisso de, até 2050, alcançar a meta de emissões carbónicas nulas” nas viagens de cruzeiros. A diretora da CLIA diz que a “indústria está a fazer progressos concretos para alcançar as suas ambições climáticas”, o que é visível pelo maior número de navios equipados para se ligarem à eletricidade em terra, enquanto “uma quantidade enorme de recursos está a ser investida” na viabilidade de combustíveis sustentáveis.

As preocupações com a sustentabilidade vão continuar a marcar este ano, com a responsável a explicar que as prioridades da associação para 2023 são a sustentabilidade e o envolvimento das comunidades. “Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas que já estão a fazer uma diferença real”, afirma, explicando, contudo, que estas ações “não se limitam aos navios”, pois estão a ser adotadas “práticas sustentáveis em terra para apoiar o turismo sustentável nos locais” visitados.

Além da sustentabilidade, a CLIA aponta como desafios as “incertezas relacionadas com a guerra” e “o preço da energia e a escassez de oferta” que, diz a responsável, “também podem afetar a capacidade de obter combustíveis alternativos”. Além disso, é preciso não esquecer que ainda há destinos com restrições devido à pandemia, nomeadamente na Ásia, o que leva a que as companhias tenham de trabalhar para garantir a “retoma segura” das operações.

Conseguimos estimular a antecipação do negócio a níveis ligeiramente superiores a 2019, Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros)

Também as companhias se mostram satisfeitas com 2022 e confiantes para 2023. No caso da Melair, que representa em Portugal a Royal Caribbean International e a Celebrity Cruises, 2022 acabou por ser “bastante positivo, apesar das incertezas durante o primeiro trimestre”. Segundo Francisco Teixeira, director-geral da Melair, “a procura comportou-se muito bem”, o que levou a que toda a frota das companhias representadas pela empresa tenha regressado à operação. Além disso, acrescenta, a Melair conseguiu lançar para venda os cruzeiros para 2023 ainda no ano passado, “tendo já concretizado 37% do objetivo de negócio para este ano”. “Conseguimos estimular a antecipação do negócio, a níveis ligeiramente superiores a 2019”, revela.

O regresso da frota à operação foi, segundo o diretor-geral da Melair, o aspeto mais positivo para a empresa em 2022, enquanto o mais negativo foram as dificuldades de recrutamento.

E também a MSC Cruzeiros faz um balanço positivo, ainda que Eduardo Cabrita, diretor-geral da companhia para Portugal, diga que 2022 foi “desafiante” porque os primeiros meses foram de incerteza devido à pandemia e à guerra na Ucrânia. “Tivemos dois meses com uma incerteza tremenda, entre fevereiro e abril, ninguém sabia o que iria acontecer e o mundo parou perante esta atrocidade. Isso fez com que a inflação disparasse”, explica, revelando que só a partir de abril a companhia notou “algo muito mais positivo”. A partir daí, a MSC Cruzeiros viveu “três meses” de “vendas muito fortes e estimulantes para o verão”, que ditaram que 2022 tenha sido “um ano muito positivo”, praticamente em linha com 2019 nos passageiros.

Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas, Marie-Caroline Laurent (CLIA)

A ajudar ao balanço do ano, esteve ainda o lançamento do MSC World Europa, o primeiro navio da MSC Cruzeiros movido a GNL, que foi inaugurado em novembro, no Qatar, assim como os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa que, pela primeira vez, a companhia promoveu no verão, entre junho e novembro, ao contrário do que acontecia noutros anos. “Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, agora está ainda mais consolidado e vamos para o segundo ano de cruzeiros em Lisboa, com este período de tempo”, explica Eduardo Cabrita, que espera que 2023 já seja um “ano bastante dinâmico e saudável” e “muito melhor que 2019”, até porque os recentes estudos da CLIA mostram que continua a existir predisposição para este tipo de viagem, já que 84% dos passageiros que já fizeram um cruzeiro querem voltar, enquanto 67% dos inquiridos que ainda não fizeram nenhum cruzeiro querem fazer, o que traduz aumentos face ao período pré-pandemia. “Estas são grandes notícias para o setor”, considera.

Quanto a desafios, para o responsável, a “economia mundial e a inflação continuam a ser dos aspetos mais difíceis de prever” e que podem afetar a dinâmica dos cruzeiros, ainda que acredite que vai ser possível “ultrapassar estes ventos menos favoráveis”, até porque, em maio, chega o MSC Euribia, o segundo navio a GNL da companhia.

Confiante está ainda a Melair, com Francisco Teixeira a revelar que “o objetivo para 2023 é voltar com as dinâmicas comerciais e marketing pré-pandemia, e conseguir elevar o volume de negócio face a 2019”, apesar de também a Melair estar preocupada com o impacto da guerra e do aumento das energias, entre outros desafios que podem “reduzir os fluxos da procura”.

Autocarros de turismo
Nos autocarros de turismo, o ano de 2022 começou com “um otimismo moderado”, diz Amaro Correia, diretor de Marketing e Comunicação da Iberobus, explicando que este sentimento levou a empresa a repensar a sua estratégia, ajustando o Plano de Marketing e de Negócios.

O responsável diz que a Iberobus apostou, em 2022, na formação interna e na oferta de experiências inesquecíveis nos seus autocarros, o que beneficiou a experiência do cliente.

O aumento exponencial dos combustíveis está a atingir o coração da empresa, Amaro Correia (Iberobus)

O ano ficou marcado pela certificação enquanto Biosphere Sustainable Life Style, que comprova que a empresa cumpre integralmente as práticas sustentáveis na indústria do turismo. “Foi uma aposta visionária e importante, até porque, cada vez é mais importante o turismo sustentável”, defende, considerando que 2022 foi ainda o ano da “reativação do mercado em força”, que existe “um forte potencial de crescimento para 2023” e para o “aumento do número de vendas efetivas”.

Como aspetos menos positivos, o responsável destaca os recursos humanos, que estão cada vez mais escassos, assim como a carga fiscal e o “aumento exponencial dos combustíveis”, que está a atingir o “coração da empresa”. Amaro Correia pede, por isso, que a tutela tome “soluções rápidas e sem dor”, sob pena de se alienarem, em pouco tempo, os ganhos de 2022.

Apesar de tudo, a Iberobus diz que as expectativas para 2023 são “positivas se a guerra acabar”, uma vez que, apesar da empresa já ter um aumento de 35% nas marcações prévias, em circuitos e viagens para 2023, as indefinições económicas ditadas pelo conflito armado são uma ameaça e trazem incerteza à gestão da empresa.

Para tomar o pulso ao mercado, a Iberobus vai participar na FITUR 2023, integrada no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal e, ao longo do ano, pretende apostar na inovação e tecnologia, assim como numa comunicação com “fluxos mais rápidos e simples” e num serviço “pós-venda útil e assertivo”, estratégias que visam “manter os clientes fidelizados”.

 

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Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
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TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul

A Pegasus Airlines continua a expandir a sua operação internacional. A partir de 27 de junho junta a rota Edimburgo Istambul ao leque de rotas.

A Pegasus Airlines vai lançar uma nova rota entre Edimburgo e Istambul a partir de 27 de junho deste ano. A nova rota que ligará o aeroporto da capital escocesa ao aeroporto Sabiha Gökçen oferecerá 2.500 lugares, reserváveis entre 10 e 16 de maio a um preço de uma libra (uma viagem).

A rota será operada duas vezes por semana, com partidas à quinta-feira e sábado de Istambul, às 11h40, com os voos de regresso a realizarem-se nos mesmos dias, a partir das 15h30, sendo utilizados A320/A321neo.

Com esta operação, a Pegasus Airlines aumenta para 137 os destinos: 35 na Turquia e 102 para destinos internacionais.

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Wamos Air vai receber investimento estratégico para melhorar conectividade da América Latina com Europa

A Wamos Air chegou a acordo com o Grupo Abra para um investimento estratégico na empresa de serviços de locação de aviões para charter e wet lease, que vai oferecer “a possibilidade de melhorar a conectividade da América Latina com a Europa”.

A Wamos Air e o Grupo Abra, uma das principais entidades no setor de transporte aéreo na América Latina, chegaram a acordo com vista a um investimento estratégico na empresa de serviços de locação de aviões para charter e wet lease, o que vai oferecer “a possibilidade de melhorar a conectividade da América Latina com a Europa”.

“Celebramos a assinatura deste acordo por múltiplas razões. Primeiro, porque  a Wamos Air é uma referência no setor das locações de aviões e tem experiência global operando em múltiplos mercados.  E Segundo, porque o  seu modelo de negócio complementa perfeitamente a visão e estratégia do Grupo Abra de ser líder no transporte aéreo na América Latina”, explica Adrian Neuhauser, CEO do Grupo Abra, um dos maiores grupos de transporte aéreo da América Latina, que reúne marcas como a Avianca e a GOL sob uma única equipa de gestão.

Já Oliveira Junior, Chairman do Grupo Abra, considera que este acordo “abrirá portas para encontrar sinergias e oportunidades, conectando os países da América Latina, não só entre si, mas também com o resto do mundo”.

Apesar do acordo, a Wamos Air vai manter a sua equipa de liderança, continuando a conter com Enrique Saiz no comando, mantendo também a operação independente e o seu atual modelo de negócios de Wet Lease, apesar de passar a contar com “um investidor especialista com uma visão de longo prazo que impulsionará sua operação desde e para a América Latina”.

“Para Wamos Air esta operação supõe uma incrível oportunidade de evolução e crescimento pela mão de um grupo tão relevante na indústria como  o Grupo Abra, com o qual temos tido uma importante relação comercial durante os últimos anos. Este  acordo complementará a nossa atividade através da abertura de novas rotas longo curso, sem perder a nossa essência como operador wet lease de referência mundial”, afirma Enrique Saiz, CEO da Wamos Air.

O acordo foi celebrado em conformidade com a regulamentação da União Europeia sobre os serviços aéreos, propriedade e controle de companhias aéreas, estando a sua implementação sujeita às condições exigidas neste tipo de transações, incluindo a obtenção de aprovações das autoridades competentes.

 

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APG-IET integra companhia aérea francesa Amelia

Com a integração da Amelia, o programa APG-IET passa a contar com 146 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, nos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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A APG Portugal anunciou a integração da Amelia, companhia aérea baseada em Paris, França, que passa a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

A APG Portugal indica que esta companhia aérea, que conta com base em Paris, foi fundada em 2019 e pertencente ao grupo Regourd Aviation.

A Amelia, cujo código é R8, conta com uma frota composta por 20 aviões, incluindo aparelhos A319 e A320, assim como Embraer ERJ 135,  Embraer ERJ 135 Medevac, Embraer ERJ 135 VIP e Embraer ERJ 145, e ainda Learjet 45 VIP/MEDEVAC.

Com a integração da Amelia, o programa APG-IET passa a contar com 146 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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José Mourinho é estrela do novo vídeo publicitário da Turkish Airlines

O novo vídeo promocional da Turkish Airlines conta com a participação do treinador português José Mourinho e pretende assinalar o facto da companhia aérea turca ser patrocinadora oficial da UEFA Champions League.

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A Turkish Airlines lançou um novo vídeo publicitário que conta com a participação do treinador português José Mourinho, numa iniciativa que pretende assinalar o facto da companhia aérea turca ser patrocinadora oficial da UEFA Champions League.

“Esta parceria sublinha a paixão partilhada pela excelência e pela vitória entre estes dois gigantes globais nos seus respectivos campos”, refere a Turkish Airlines, em comunicado.

O vídeo mostra José Mourinho a experimentar os serviços da Turkish Airlines e, depois de uma partida de xadrez, o treinador português “experimenta os pratos gourmet do menu da Classe Executiva, assiste aos jogos da UEFA Champions League ao vivo e desfruta de uma viagem confortável com fones de ouvido com cancelamento de ruído”.

“Como detentores do título de Melhor Companhia Aérea da Europa, estamos orgulhosos de sermos patrocinadores oficiais de um dos eventos desportivos de maior prestígio, a UEFA Champions League. Agora, a nossa colaboração com José Mourinho reforça a força global da nossa marca e o compromisso com o desporto, ao mesmo tempo que destaca a nossa busca partilhada pela excelência”, considera Ahmet Bolat, presidente do Conselho e do Comité Executivo da Turkish Airlines.

Já José Mourinho defende que a Turkish Airlines é uma das melhores companhias aéreas do mundo, considerando, por isso, que “é uma honra trabalhar” com a companhia aérea de bandeira da Turquia e que esta parceria combina a “paixão por vencer com a excelente qualidade de serviço”.

O novo vídeo promocional da Turkish Airlines com a participação de José Mourinho pode ser visualizado aqui.

 

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easyJet Portugal estabelece “marco histórico” com novas rotas para Cabo Verde

Com quatro voos por semana desde Lisboa e outros dois à saída do Porto para o Sal, com início a 29 e 30 de outubro, respetivamente, a easyJet torna-se na primeira companhia aérea low cost a voar para Cabo Verde, que passa a ser o destino mais a sul da rede da transportadora.

Inês de Matos

A easyJet vai operar, a partir de outubro, duas novas rotas para ligar Lisboa e Porto à ilha do Sal, em Cabo Verde, num “marco histórico” para a companhia aérea low cost que, segundo José Lopes, country manager da transportadora em Portugal, abre o primeiro destino da sua rede na África Ocidental e aquele que se localiza mais a sul.

“Somos a primeira companhia aérea low cost a começar a voar para este belo arquipélago de Cabo Verde e isso é algo que nos orgulha, é um marco histórico, não só no caso da easyJet Portugal, que adiciona ao seu mapa de rotas o ponto mais a sul, o aeroporto mais a sul e a primeira rota da easyJet para lá”, afirmou o responsável, durante o anúncio das novas rotas, que decorreu esta quarta-feira, 8 de maio, no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.

A operação, explicou José Lopes, arranca a 29 de outubro e vai contar com quatro voos por semana desde Lisboa, às terças, quartas, quintas e sábados, aos quais se juntam outros dois à partida do Porto, às quartas-feiras e sábados, com início a 30 de outubro. Todos os voos vão ser realizados em aviões A320neo, com 186 lugares.

O country manager da easyJet em Portugal indicou ainda que os voos para a ilha do Sal vão decorrer ao longo de todo o ano, sendo disponibilizados cerca de 50 mil lugares para a temporada de inverno, aos quais se vão juntar “outros tantos lugares para a temporada de verão”, o que totaliza cerca de 100 mil assentos disponíveis ao longo de todo o ano.

“Este é um destino com grande futuro”, defendeu ainda José Lopes, garantindo que a easyJet está comprometida com Cabo Verde, pretende contribuir para “desenvolver e ajudar a economia cabo-verdiana”, ao mesmo tempo que ajuda à preservação das suas paisagens, numa lógica de responsabilidade social.

A finalizar a intervenção, José Lopes convidou ainda os “cabo-verdianos que vivem na diáspora, em Portugal e na Europa”, para se tornarem passageiros frequentes da easyJet, uma vez que, realçou o responsável, com “esta oferta e a democratização e preços mais acessíveis que a easyJet traz”, vai ser possível visitar com “maior frequência” os entes queridos que residem em Cabo Verde.

Presente na apresentação das novas rotas esteve ainda Eurico Monteiro, embaixador de Cabo Verde em Portugal, que se mostrou confiante no sucesso da operação e salientou a importância da conectividade para o país, onde o “turismo desempenha um papel muito importante”.

“Há razões adicionais para estarmos otimistas devido ao conhecimento do mercado e à rede da easyJet”, afirmou o embaixador, considerando que esta operação “tem todas as condições para dar certo”.

A vendas de bilhetes abre esta quinta-feira, 9 de maio, no website da companhia aérea.

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MSC Cruzeiros premiou agentes de viagens portugueses na gala MSC All-Stars of the Sea Portugal

No total, a companhia de cruzeiros entregou 20 prémios, dos quais 12 deles foram atribuídos de acordo com a produção na respetiva categoria e oito prémios de reconhecimento pela cooperação em diversas áreas com os diversos parceiros galardoados.

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A MSC Cruzeiros entregou este domingo, 5 de maio, prémios aos agentes de viagens portugueses na gala MSC All-Stars of the Sea Portugal, que distinguiu “os melhores parceiros agentes de viagens que mais contribuíram para os excelentes resultados que a MSC Cruzeiros teve em 2023” e que decorreu a bordo do MSC Divina.

No total, a companhia de cruzeiros entregou 20 prémios, dos quais 12 deles foram atribuídos de acordo com a produção na respetiva categoria e oito prémios de reconhecimento pela cooperação em diversas áreas com os diversos parceiros galardoados.

A gala teve lugar no teatro do MSC Divina, depois de um cocktail de recepção aos 400 convidados da iniciativa, e incluiu um espetáculo dos ABBA, seguido de um discurso de Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, assim como do Vice-President Global Sales da MSC Cruises, Leonardo Massa, num evento que terminou com um Jantar de Gala no Restaurante Black Grab.

A MSC Cruzeiros entregou 12 prémios de produção e oito de reconhecimento.

Prémios de Produção:

  • Categoria “Best F.I.T Agency”- Viagens El Corte Inglés
  • Categoria “Best Groups Agency”- Viagens Abreu- Dept. Cruzeiros
  • Categoria “Best Fly & Cruise Agency”- Travel Splendor
  • Categoria “Best Yacht Club Agency”- Easy Go
  • Categoria “Best World Cruise Agency”- GlobalSea CruiseXperts
  • Categoria “Best Online Agency”- Logitravel
  • Categoria “Best Cruise Specialist Agency”- Loja de Cruzeiros-Top Atlântico
  • Categoria “Best Agency: Madeira”- A Venda das Viagens
  • Categoria “Best Agency: Açores”- Interpass- Ponta Delgada
  • Categoria “Best Tour Operator “- Pinto Lopes Viagens
  • Categoria “Best Consortium”- Gea
  • Categoria “Best Network”- Viagens Abreu

Prémios de Reconhecimento:

  • Categoria “Best New Cruisers”- PTL Tours
  • Categoria “Partnership Award”- Bestravel
  • Categoria “Initiative Award”- Top Atlantico
  • Categoria “Cruise Info Excellence Award”- Blog dos Cruzeiros-Cruzeiros.com.pt e Cruiselovers.pt
  • Categoria “Best Airline Partner- Winter Season”- Emirates
  • Categoria “Best Airline Partner- Summer Season”- TAP
  • Categoria “Fidelity Award- 15 Years Partnership”- Nortravel
  • Categoria “Career Achievement- Merit Award”- Timoteo Gonçalves (B Travel)

 

 

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Transportes

Comboio Presidencial já inaugurou temporada de 2024

O Comboio Presidencial é um projeto que junta a CP – Comboios de Portugal, a Fundação do Museu Nacional Ferroviário e o Chef Chakall, voltando a circular este fim-de-semana, assim como nos dias dias 17, 18, 24, 25, 30 e 31 de maio.

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O Comboio Presidencial já inaugurou a temporada de 2024 e os primeiros passageiros já realizaram uma viagem de ida e volta, entre a Estação de São Bento, no Porto, e Vargelas, numa viagem que ficou marcada pelo “luxo, requinte, exclusividade, boa gastronomia, vinhos e pelas belas paisagens do Douro”.

“Os participantes tiveram ainda o privilégio de fazer uma visita exclusiva à Quinta de Vargelas – o berço dos vinhos da Taylor’s – e provar in loco os seus famosos vinhos do Porto, de reconhecida qualidade e excelência. Assistiram também à abertura a fogo de um Porto Vintage, num ritual inesquecível”, destaca a CP – Comboios de Portugal.

Este projeto, acrescenta a empresa ferroviária nacional, junta a CP – Comboios de Portugal, a Fundação do Museu Nacional Ferroviário e o Chef Chakall.

“O Comboio Presidencial 2024 promete ser um embaixador móvel do Douro, trazendo para dentro das suas carruagens a alma, a comida, o vinho e as histórias desta região única. A missão é garantir que cada passageiro não apenas viaje pelo Douro, mas experiencie, sinta e viva a região em todas as suas dimensões”, considera ainda a CP – Comboios de Portugal.

O Comboio Presidencial volta a circular este fim-de-semana, assim como nos dias dias 17, 18, 24, 25, 30 e 31 de maio. Todas as informações sobre o Comboio Presidencial estão disponíveis aqui.

 

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Korean Air lança voos entre Lisboa e Seul em setembro

Os voos da Korean Air entre Lisboa e Seul arrancam em setembro e vão decorrer três vezes por semana, concretamente às quartas, sextas e domingos.

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A Korean Air, companhia aérea da Coreia do Sul, vai abrir uma nova rota entre Lisboa e Seul, capital sul-coreana, que vai contar com três voos por semana, avança o Turismo de Portugal, em comunicado.

“A nova rota Seul-Lisboa representa a segunda ligação direta da Ásia para Portugal, e deverá potenciar novas oportunidades de mercado não só na Coreia, mas também no Japão, onde a Korean Air tem uma forte presença consolidada e poderá captar uma fatia importante do mercado japonês através das suas ligações via Seul”, considera o Turismo de Portugal, na informação divulgada.

A nova rota, que vai contar com voos às quartas, sextas e domingos, resulta de um “trabalho colaborativo intenso” entre o Turismo de Portugal, a ANA – Aeroportos de Portugal e a própria Korean Air.

“Esta rota é um marco na conectividade aérea e no fortalecimento das relações entre Portugal e a Ásia. O Turismo de Portugal está focado em identificar e aproveitar oportunidades em mercados promissores para atender às necessidades do turismo”, refere Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

Recorde-se que a Coreia do Sul é um mercado que tem vindo a crescer em Portugal e, no ano passado, foi mesmo o 25.º mercado turístico da procura externa aferido pelo indicador dormidas e ocupou o 19.º lugar para o indicador hóspedes.

“Em relação ao ano anterior, o número de hóspedes em 2023 aumentou cerca de 189%, fixando-se em 170,1 mil. Já nas dormidas, o acréscimo foi de 136,2%, o que conduziu a 264,7 mil dormidas de sul-coreanos em Portugal”, acrescenta o Turismo de Portugal, defendendo que “estes números refletem um potencial de crescimento significativo para Portugal nos próximos anos com a implementação desta nova rota”.

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Aviação

Emirates alarga renovação a mais 71 A380 e B777

Até à data, a Emirates já renovou 22 aviões A380, enquanto, em julho deste ano, será renovado o primeiro aparelho Boeing 777.

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A Emirates vai renovar mais 43 aviões A380 e 28 aparelhos Boeing 777, aumentando o seu programa de modernização para 191 aviões, num programa de renovações que, segundo a companhia aérea, vai oferecer aos passageiros “uma experiência de viagem de excelência”.

Segundo um comunicado da companhia aérea, até à data, já foram renovados 22 aviões A380, enquanto, em julho deste ano, será renovado o primeiro Boeing 777.

“Cada avião Boeing 777 demorará cerca de duas semanas a ser remodelado antes de entrar ao serviço. Os planos incluem a remodelação da cabine de Primeira Classe, a estreia de todos os novos lugares da Classe Executiva numa configuração de lugares 1-2-1, para além de 24 dos mais recentes lugares da Classe Premium Economy, oferecendo aos passageiros mais opções premium”, indica a Emirates, no comunicado divulgado.

Com a introdução da nova cabine Premium Economy, os B777 da Emirates passam a contar com 332 lugares em quatro classes, incluindo oito suítes de Primeira Classe, 40 lugares em Classe Executiva e 260 lugares em Classe Económica.

“Para dar lugar à nova cabine Premium Economy, serão retirados 50 lugares na Classe Económica”, explica a Emirates, indicando que o trabalho de remodelação da frota está a ser “totalmente gerido e executado internamente, no Centro de Engenharia da companhia aérea”.

Segundo a companhia aérea do Dubai, “quando o último avião sair do programa de modernização e o projeto estiver totalmente concluído, a companhia aérea terá instalado 8.104 lugares em Premium Economy, 1.894 suítes de Primeira Classe renovadas, 11.182 lugares melhorados em Classe Executiva e 21.814 lugares em Classe Económica”.

Recorde-se que, atualmente, a Emirates opera os seus renovados aviões A380 equipados com Premium Economy para Nova Iorque JFK, Los Angeles, São Francisco, Houston, Londres Heathrow, Sydney, Auckland, Christchurch, Melbourne, Singapura, Mumbai, Bangalore, São Paulo e Dubai, prevendo, no início de junho, um reforço dos serviços com a nova cabine para Osaka.

“A companhia aérea servirá 42 cidades com a Premium Economy até fevereiro de 2025, com o A350 a entrar na sua frota em setembro deste ano, para além dos Boeing 777 recentemente renovados, que também deverão começar a servir mais cidades com a tão procurada cabine no final deste verão”, conclui o comunicado da Emirates.

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