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‘A indústria é muito resistente’

  Gavin Eccles, consultor da Neoturis para a área da aviação civil, faz uma análise da situação actual da indústria e traça alguns cenários qeu podem vir a ser adoptados pelas companhias aéreas. Certo é que o sector está em ebulição e que muito irá mudar. Alguns desses sinais já começam a ser visíveis, como… Continue reading ‘A indústria é muito resistente’

Joana Barros
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‘A indústria é muito resistente’

  Gavin Eccles, consultor da Neoturis para a área da aviação civil, faz uma análise da situação actual da indústria e traça alguns cenários qeu podem vir a ser adoptados pelas companhias aéreas. Certo é que o sector está em ebulição e que muito irá mudar. Alguns desses sinais já começam a ser visíveis, como… Continue reading ‘A indústria é muito resistente’

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Gavin Eccles, consultor da Neoturis para a área da aviação civil, faz uma análise da situação actual da indústria e traça alguns cenários qeu podem vir a ser adoptados pelas companhias aéreas. Certo é que o sector está em ebulição e que muito irá mudar. Alguns desses sinais já começam a ser visíveis, como se pode ler nesta entrevista.

O que podemos esperar deste Verão IATA?
Vai ser um período difícil, em especial para o mercado do Reino Unido, devido à crise e à queda da libra. Pode ser que Julho/Agosto sejam meses bons porque as pessoas ainda estão à espera para marcar as férias de Verão. Quer isto dizer que os meses de Maio/Junho e Setembro/Outubro serão mais fracos porque as pessoas podem vir a ter só um período de férias.
Faro deve sofrer mais, dado que é um mercado “leisure”. Lisboa deverá estar ligeiramente melhor uma vez que está mais dependente do mercado corporate e as empresas ainda não estão a suspender as viagens de negócios. A campanha de “hard selling” do governo pode vir a ajudar esta situação. É uma questão de esperar para ver se as pessoas vão começar a cortar nas viagens.

O que é que é que as companhias aéreas podem fazer para enfrentarem a situação?
Podem tentar obter mais fundos das direcções de Turismo; podem tentar reduzir taxas cobradas aos passageiros e taxas de serviços nos aeroportos – mas se não conseguirem este dinheiro vão sofrer, dado que precisam destas verbas para poderem oferecer tarifas baixas. Claro que estão a olhar para a própria estratégia de redução de custos (por exemplo, a British Airways já reduziu um terço dos seus directores e a Ryanair e a easyJet estão a deixar aviões em terra).
Além do controlo dos custos, é preciso oferecer serviços diferentes – e estamos a assistir uma forte tendência dos aviões serem um meio para as pessoas comprarem lugares. Os passageiros gostam das transportadoras híbridas (Air Berlin, Transavia, etc.) que voam para destinos onde não lhes está a ser oferecido um lugar, mas sim aos operadores. A Ryanair e a easyJet ainda não oferecem esta modalidade [de venda directa e venda através de operadores], mas por quanto tempo? Há conversações para que a easyJet comece a trabalhar com operadores para encher lugares que não se consegue vender no mercado directo de venda apenas dos lugares.

As previsões da IATA apontam para perdas de 2,5 mil milhões de dólares este ano. Qual a sua opinião sobre isto?
Os cálculos da IATA parecem estar certos. Sei que a BA está a perder um milhão de libras por dia. O problema é que para conseguirem mais passageiros, as companhias aéreas estão a oferecer tarifas muito baixas – para poderem argumentar que os voos estão cheios – mas com as tarifas que estão a cobrar não conseguem yields, e em alguns casos, o preço cobrado é menor que o break-even. Têm aviões cheios, mas não fazem dinheiro. Claro que isto não pode continuar por muito tempo. A indústria da aviação civil pode vir a ser suportada pela União Europeia e pelos Estados Unidos (como a indústria automóvel), com o argumento não de que estão a apoiar o Turismo, mas (como o transporte aéreo é vital para a economia mundial) é preciso manter as companhias a voarem para poder haver negócios em todo o mundo. Essencialmente, as transportadoras não podem sobreviver a estas perdas durante muito tempo mas (e acho que ninguém quer responder a esta pergunta-chave): quando é que a economia vai recuperar e quando é que vamos ver o transporte aéreo a desenvolver-se novamente?

A IATA também previu que cerca de 26 companhias iam falir. Acha que esta “selecção natural” é boa para o mercado?

Sim. Acho absolutamente correcto que os mais capazes sobrevivam. A Itália tem beneficiado do quase colapso da Alitalia com a easyJet e a Ryanair a aumentarem a sua quota de mercado em Malpensa e Roma, oferecendo rotas internacionais e domésticas fortes. Situação semelhante é a da Aegean Airlines que fez bem em aproveitar a situação da Olympic. Claro que toda a gente pode pensar que teria sido mais fácil se a União Europeia tivesse deixado que a Alitalia e a Olympic declarassem falência e disponibilizassem os slots ao mercado.

O lado negativo das falências é que as companhias de bandeira ao desaparecerem podem deixar as políticas de transporte aéreo dos governos nas mãos de negócios privados estrangeiros. Mas ainda assim, os holandeses venderam aos franceses a KLM. O que podemos ter nos próximos dez anos é dois terços das companhias de bandeira (Air France/KLM, BA/Iberia, Lufthansa/Swiss/Austrian), apoiadas por dois terços das low cost (easyJet e Ryanair com especial enfoque na venda de lugares e a Air Berlin com as duas opções). Finalmente, pode haver algumas low cost a servirem as companhias de bandeira (a Vueling/Clickair para a Iberia/BA e a Germanwings para a Lufthansa). Isto significa que as low cost estarão ligadas aos hubs para impulsionar a ligação entre as viagens regionais e internacionais.

As low cost e as companhias tradicionais podem ampliar aquilo que têm para oferecer e isto permite às companhias tradicionais oferecem mais uma coisa: terem os seus hubs às ligações de baixo custo para pôr passageiros nos voos de longo-curso. Esta tem de ser a resposta europeia para travar a Emirates (Dubai) e a Ethiad (Abu Dhabi) de usarem os seus hubs e A380s para transportarem passageiros para todo o mundo. Por exemplo, dentro de alguns anos posso voar na Germanwings para Frankfurt para apanhar um voo para Sydney (com o custo do bilhete para Frankfurt ser virtualmente de graça dado que para a Germanwings os custos operacionais da rota são mais baixos do que para a Lufthansa), versus um voo da Emirates de Lisboa para o Dubai num Boeing 777, para depois seguir num A380 para Syndey. As companhias tradicionais podem usar os seus parceiros low cost como uma forma de competirem com o domínio dos hubs do Médio Oriente.

Quais são os mercados mais apropriados para se sobreviver nestes tempos de crise?

Actualmente, as rotas corporate são mais fáceis de manter do que as rotas leisure dado que as pessoas viajam menos quando há uma quebra de acesso ao crédito. Os short-break e os city-breaks estão a ser afectados. As quatro ou cinco viagens que fazíamos graças às low cost, nos últimos anos têm sido muito afectadas. Isto é um problema para o destino Porto por exemplo. Os turistas vão fazer um city-break de três dias ao Porto ou a Praga em Maio ou esperam por uma semana de férias em Marbella ou Vilamoura durante o Verão? Os custos das viagens podem ser baixos, mas quando se juntam os custos de deixar o carro no parque do aeroporto, hotéis, refeições, bebidas, etc, fica muito caro. Claro que quando não estávamos em crise as pessoas não se importavam com isto, mas agora pensam mais no que estão a comprar e esta é uma despesa que facilmente pode ser cortada do orçamento. Por isso, o turismo corporate pode vir a ser muito importante, porque as pessoas vão continuar a viajar em negócios e, consequentemente, gastar dinheiro em hotéis, restaurantes, lojas, etc.

O director-geral da IATA disse que o futuro é desanimador, mas que ainda assim é possível aproveitar algumas oportunidades. Quais?

A curto-prazo, o futuro da indústria é desanimador, mas claro que isto irá mudar assim que a economia iniciar a sua retoma. As companhias aéreas já viveram isto antes (após o 11 de Setembro). Se olharmos para a BA, tiveram promoções em Janeiro/Fevereiro onde ofereceram viagens de ida-e-volta para os Estados Unidos a 214 euros – os aviões vão cheios mas não fazem dinheiro. O dilema para as companhias é colocarem pessoas a viajar – e para isso oferecem tarifas muito baixas – mas isto significa que fazem dinheiro.

Desde o 11 de Setembro o transporte aéreo tem crescido 36 por cento, mas a 12 de Setembro todos os analistas diziam que o a indústria estava com grandes problemas. A indústria é muito resistente e daqui a uns anos poderemos lembrarmo-nos de 2009/2010 como um período mau que durou um ano e meio.

Podemos culpar o boom das low cost pela situação em que se encontra o transporte aéreo na Europa?

Sim, podemos. Podemos argumentar que o crescimento não era sustentável. As low cost conseguiam oferecer tarifas tão baixas devido aos subsídios que conseguiram obter dos governos, aeroportos, etc. Se esses subsídios acabarem as tarifas deixam de ser baixas e deixamos de de ir para alguns destinos para onde só íamos porque eram baratos. Vamos ser realistas: um fim-de-semana em Londres, Paris, Roma, Berlim, etc, é muito interessante, mas um fim-de-semana em Basileia, Dortmund, Turim, etc não é o mesmo. Mas para mim é mais barato viajar de Liverpool para Basileia com a easyJet do que apanhar um comboio de Liverpool para Londres, então vou para Basileia. Era assim que as pessoas escolhiam os destinos. O fundamento de algumas rotas baseava-se não na necessidade para o passageiro, mas sim porque incentivavam pessoas a viajar por serem uma oportunidade. Claro que isto é óptimo para pessoas que querem visitar familiares que vivem noutros países europeus.

Outro lado do crescimento foi para apoiar britânicos e irlandeses a comprarem uma segunda casa em Espanha, Portugal, etc. Isto agora é um grande problema, porque as pessoas não estão a comprar, viajam menos e há rotas que precisam deste tipo de turismo fora da época alta (Maio/Junho).

As low cost são culpadas por rotas que não são sustentáveis ou que só por si não atraem a atenção dos passageiros (além do factor preço) e o número de voos que servem o turismo residencial é também um problema – o que afecta ligações a Faro e Málaga.

Há quem defenda que o conceito de companhia de bandeira irá desaparecer. Além disso há low cost que já não se denominam desta forma (como por exemplo a Air Berlin). Como explica isto?

O conceito de companhias de bandeira muda porque passam a ter várias nacionalidades, como por exemplo, a Air France-KLM (francesa e holandesa). O mesmo acontece com a Lufthansa e a Swiss. Vamos olhar para estas transportadoras como companhias globais que operam à partida de um hub. E é importante ligar esses hubs a cidades secundárias (através de low cost subsidiárias ou através de membros da mesma aliança).

O segredo está em ligar hubs a outros hubs e ter rotas de alimentação baratas, porque o custo da rota de alimentação dos hubs tem de ser virtualmente grátis para o passageiro, dado que a vantagem para a companhia é pôr passageiros nas ligações de longo-curso à partida do hub.
A segunda questão é que transportadoras como a Air Berlin não são bem companhias aéreas. Em vez disso, têm aviões e precisam de encher 200 lugares e os operadores compram os lugares (porque não têm aviões). Por isso, na verdade a Air Berlin não está a voar em nome do passageiro, ma para eu ir de férias para Faro, o operador que marcou as minhas férias precisa de me arranjar um lugar. Aqui o desafio é que se os operadores não comprarem os lugares, o voo não continua. A esperança está em que a Air Berlin, que é uma marca muito forte na Alemanha, possa começar a penetrar em algumas rotas cujo negócio se baseie na venda de lugares e não de pacotes. O mercado alemão é fraco na venda directa – mas forte em pacotes -, mas com a emergência da Ryanair e da easyJet no mercado alemão, conseguem educar os turistas a reservar lugares directamente. A Air Berlin é um híbrido – como a TuiFly e a Transavia – oferecem venda directa, mas normalmente o preço no site é tão elevado que desencorajam as pessoas que querem comprar só o bilhete de avião (isto porque estas companhias preferem que os bilhetes sejam vendidos em pacote).

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Soltour volta a lançar charters para Samaná à partida de Lisboa

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, contando com um voo por semana, pela Iberojet, entre 28 de junho e 30 de setembro de 2024.

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A Soltour anunciou que, entre 28 de junho a 30 de setembro de 2024, vai voltar a contar com uma operação charter à partida de Lisboa e com destino a Samaná, na República Dominicana, que vai contar com um voo por semana.

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, que é conhecido pelas “praias referenciadas a nível mundial, como a célebre Playa Rincón”.

“Sendo o único operador a voar para Samaná, voltamos a oferecer às agências um produto exclusivo e que tem sido muito bem recebido pelos viajantes portugueses”, refere Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha.

Num comunicado enviado à imprensa, a Soltour explica que a decisão de voltar a realizar uma operação charter para Samaná se deve ao “sucesso da operação de 2023” e visa oferecer às agências de viagens “um produto apelativo, diferenciado e com uma proposta de valor única no contexto dos destinos turísticos caribenhos”.

“Na Soltour, trabalhamos sempre a pensar no valor que podemos aportar para o nosso grande cliente e parceiro: as agências de viagens. Samaná é um destino extremamente atrativo devido a um conjunto único de características, como a biodiversidade, a cultura, as infraestruturas turísticas, a qualificação da oferta, entre muitas outras”, acrescenta Luís Santos.

Além das praias, Samaná é um destino também conhecido pela natureza exuberante, com destaque para o Parque Nacional de Los Haitises, que é considerado “o exemplo maior da vasta fauna e flora do destino, ocupando mais de 1.600 quilómetros quadrados e detendo a classificação “Reserva da Biosfera” da UNESCO”.

Os voos charter desde Lisboa e com destino a Samaná vão ser realizados pela Iberojet e estão disponíveis em pacotes de sete noites, com alojamento em resorts de quatro a cinco estrelas, em regime de tudo incluído.

 

 

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Iberia celebra 85 anos de voos ininterruptos entre Madrid e Lisboa

O 85.º aniversário da rota da Iberia entre Madrid e Lisboa foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada à capital espanhola.

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A Iberia celebrou quarta-feira, 1 de maio, os 85 anos da rota Madrid-Lisboa, ao longo dos quais a companhia aérea espanhola voou initerruptamente entre as duas cidades.

Num comunicado enviado à imprensa, a Iberia revela que o 85.º aniversário desta rota foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada a Madrid.

“A inauguração dos voos para o país vizinho marcou a abertura da primeira rota internacional da Iberia. No dia 1 de maio de 1939, um avião Junkers Ju-52 descolou pela primeira vez de Madrid para Lisboa com 17 passageiros a bordo”, recorda a Iberia.

Desde então, a operação da Iberia para Lisboa tem vindo a ser reforçada e, atualmente, conta com até seis voos diretos por dia, operados em aviões Airbus A320neo, com capacidade para 186 passageiros.

E, além de Lisboa, a Iberia alargou também o número de destinos que liga em Portugal, uma vez que, atualmente, a companhia aérea voa também para Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

“Concretamente, oferece até seis voos diários para Lisboa, quatro diários para o Porto, três frequências semanais para o Funchal e outras três para Ponta Delgada, nos Açores. Além disso, em junho, os voos diretos para Faro, capital do Algarve, serão retomados para mais um verão, atingindo até quatro voos diretos por semana em agosto”, acrescenta a Iberia, revelando que, para a época estival, estão disponíveis mais de 530.000 lugares entre os dois países.

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Princess Cruises altera dois cruzeiros de volta ao mundo devido a conflitos no Médio Oriente

Segundo a Princess Cruises, a decisão foi tomada devido à “situação atual no Mar Vermelho e arredores e após extensas consultas com especialistas em segurança global e autoridades governamentais”.

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A Princess Cruises foi obrigada a alterar dois itinerários de volta ao mundo para 2025 devido aos conflitos no Médio Oriente, passando os itinerários a evitar o Mar Vermelho.

Segundo a Travel Weekly, a Princess Cruises explica que a decisão foi tomada devido à “situação atual no Mar Vermelho e arredores e após extensas consultas com especialistas em segurança global e autoridades governamentais”.

As alterações ditam que os navios Island Princess e Crown Princess, que vão realizar os cruzeiros agora alterados, passem a contar com novas escalas em África e na Europa, deixando de visitar o Médio Oriente ou a Ásia.

De acordo com a informação avançada pela Travel Weekly, o Island Princess, que parte de Fort Lauderdale e Los Angeles em janeiro de 2025 para uma viagem de 116 dias, vai navegar entre a Austrália e a África do Sul, retomando o itinerário anteriormente previsto em Malta, a 9 de abril.

Já o Crown Princess, que parte de Auckland a 31 de maio de 2025 e de Sydney a 4 de junho de 2025, para uma viagem de 113 dias, vai contornar igualmente o Mar Vermelho e evitar a passagem no Canal do Suez, passando a contar com novos portos de escala em África, num itinerário que está ainda a ser finalizado.

“Um cruzeiro de volta ao mundo da Princess é realmente a viagem de uma vida e, após consideração cuidadosa com a orientação de especialistas em segurança global e autoridades governamentais, sabemos que nossos hóspedes compreenderão e apreciarão a mudança nos nossos próximos itinerários de 2025 para evitar certas áreas”, explica Terry Thornton, diretor comercial da Princess Cruises.

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Brilliant Lady é o 4.º navio da Virgin Voyages e chega em setembro de 2025

O quarto navio da Virgin Voyages, o Brilliant Lady, começa a navegar a 5 de setembro de 2025, à partida de Nova Iorque, mas vai também contar com Miami, Los Angeles e Seattle como portos de embarque.

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A Virgin Voyages vai receber o seu quarto navio, o Brilliant Lady, cuja entrada em operação está prevista para 5 de setembro de 2025, à partida de Nova Iorque, EUA.

De acordo com a publicação britânica Travel Weekly, o Brilliant Lady deveria ter entrado em operação no passado mês de dezembro, em Porto Rico, mas a sua chegada foi atrasada devido a vários problemas e atrasos na cadeia de abastecimento.

O navio, com capacidade para 2.770 passageiros e que vai realizar a sua primeira viagem à saída de Nova Iorque, vai também contar com Miami, Los Angeles e Seattle como portos de embarque.

A temporada inaugural do quarto navio da Virgin Voyages conta com cinco cruzeiros à partida de Nova Iorque, em setembro e outubro de 2025, para visitar as Bermudas, Maine, Charleston, Boston, Halifax, New Brunswick e a cidade de Quebec, no Canadá, em itinerários de cinco a 13 noites.

A partir de outubro de 2025 e até abril de 2026, o Brilliant Lady vai estar baseado em Miami, também nos EUA, realizando 17 cruzeiros para visitar as Caraíbas, que variam entre as sete e as 12 noites, e que visitam a Costa Rica, Antígua, Guatemala e Los Cabos.

A partir de 6 de abril de 2026, o navio vai ainda ser colocado em Los Angeles, realizando quatro viagens até maio de 2026 para visitar a Baixa Califórnia, Puerto Vallarta e San Diego.

Até setembro de 2026, o Brilliant Lady vai ainda ficar colocado em Seattle, EUA, neste caso para realizar cruzeiros até ao Alasca.

“A Virgin Voyages começou como uma ideia simples para mim e tornou-se na principal empresa de cruzeiros do mundo, com uma frota completa de navios. Este navio será brilhante em todos os sentidos possíveis, o que inclui novos lugares incríveis para onde podemos viajar, como o Alasca, Los Angeles e Nova York”, congratula-se Richard Branson, fundador do Grupo Virgin.

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Bruxelas inicia ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas de “greenwashing”

A Comissão Europeia informou, recentemente, que irá agir contra duas dezenas de companhias aéreas devido a “vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas”

Victor Jorge

Na sequência de um alerta do Gabinete Europeu das Uniões de Consumidores (BEUC), a Comissão Europeia e as autoridades de defesa do consumidor da UE (autoridades da rede de cooperação de defesa do consumidor – CPC) enviaram cartas a 20 companhias aéreas, identificando vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas e convidando-as a alinhar as suas práticas com a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor no prazo de 30 dias.

Sem identificar as duas dezenas de companhias em causa, a rede CPC, liderada pela Direção-Geral da Inspeção Económica da Bélgica, a Autoridade dos Consumidores e dos Mercados dos Países Baixos, a Autoridade de Defesa do Consumidor da Noruega e a Direção-Geral do Consumo de Espanha, centrou-se nas alegações das companhias aéreas segundo as quais as emissões de CO2 causadas por um voo poderiam ser compensadas por projetos climáticos ou pela utilização de combustíveis sustentáveis, para os quais os consumidores poderiam contribuir mediante o pagamento de taxas adicionais. As autoridades receiam que as práticas identificadas possam ser consideradas ações/omissões enganosas, proibidas nos termos dos artigos 5.º, 6.º e 7.º da Diretiva Práticas Comerciais Desleais. Por seu lado, as companhias aéreas ainda não esclareceram se essas alegações podem ser fundamentadas com base em provas científicas sólidas.

Os vários tipos de práticas potencialmente enganosas por parte de 20 companhias aéreas identificadas pela Comissão Europeia e a rede CPC passam pela “criação de uma impressão incorreta de que o pagamento de uma taxa adicional para financiar projetos climáticos com menor impacto ambiental ou para apoiar a utilização de combustíveis alternativos para a aviação pode reduzir ou compensar totalmente as emissões de CO2”. Além disso, refere a Comissão, as companhias aéreas utilizam o termo “combustíveis sustentáveis para a aviação” [SAF] sem justificar claramente o impacto ambiental desses combustíveis. Também a utilização dos termos “verde”, “sustentável” ou “responsável” de forma absoluta ou utilizar outras alegações ecológicas implícitas fazem parte das acusações da Comissão.

Alegar que a companhia aérea está a evoluir no sentido de emissões líquidas nulas de gases com efeito de estufa (GEE) ou de qualquer desempenho ambiental futuro, sem compromissos nem metas claros e verificáveis, e sem um sistema de acompanhamento independente, está sob a mira da investigação, sendo que a apresentação aos consumidores de uma “calculadora” de emissões de CO2 de um determinado voo, sem fornecer provas científicas suficientes sobre se esse cálculo é fiável e sem prestar informações sobre os elementos utilizados para o efetuar estão a ser consideradas enganosas.

Por fim, também a apresentação aos consumidores de uma comparação dos voos no que respeita às suas emissões de CO2, sem fornecer informações suficientes e precisas sobre os elementos em que se baseia a comparação são consideradas “greenwashing”.

A Comissão Europeia e as autoridades CPC convidaram as companhias a apresentarem uma resposta, no prazo de 30 dias, descrevendo as medidas que propõem para responder às preocupações decorrentes das suas alegações ambientais para a comercialização ao abrigo da legislação da UE em matéria de defesa do consumidor. Após receber as respostas das companhias, a Comissão Europeia organizará reuniões com a rede CPC e as companhias aéreas, a fim de debater as soluções propostas pelas companhias em causa.

Além disso, a Comissão acompanhará a aplicação das alterações acordadas e se as companhias aéreas em causa não tomarem as medidas necessárias para resolver as preocupações manifestadas na carta, as autoridades CPC podem decidir tomar medidas coercivas, incluindo sanções.

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Dubai recebe Arabian Travel Market entre 6 e 9 de maio

A Arabian Travel Market (ATM) tem lugar entre 6 e 9 de maio de 2024, no Dubai World Trade Centre, este ano, sob o tema ‘Empowering Innovation – Transforming Travel Through Entrepreneurship’.

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O Dubai vai voltar a ser palco da Arabian Travel Market (ATM), certame turístico que tem lugar entre 6 e 9 de maio de 2024 no Dubai World Trade Centre e no qual o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET) vai promover a “oferta inovadora e diversificada do emirado”.

Num comunicado enviado à imprensa, o DET explica que a feira vai reunir 129 parceiros e decorre sob o tema ‘Empowering Innovation – Transforming Travel Through Entrepreneurship’, servindo para mostrar como o Dubai tem “cultivado a inovação, o empreendedorismo e sustentabilidade para criar novos caminhos de crescimento além do turismo tradicional”.

“Como parceiro de destino de longa data da Arabian Travel Market, o Dubai tem o privilégio de sediar a 31ª edição de um dos eventos mais aguardados do turismo global. A reunião da indústria é um testemunho da posição da nossa cidade como um destino de viagem líder mundial”, afirma Issam Kazim, CEO da Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing (DCTCM).

De acordo com o responsável, o Dubai tem vindo a apostar em “estratégias inovadoras e parcerias público-privadas robustas”, o que está em linha com o tema do evento deste ano, pelo que o DET vai “destacar o papel fundamental que o empreendedorismo e a inovação têm desempenhado no impulsionamento do crescimento do turismo”.

“À medida que destacamos a proposta de destino diversificada e cativante do Dubai na ATM, aguardamos ansiosamente a oportunidade de interagir com os principais especialistas e executivos do setor para partilhar o nosso plano para o sucesso, bem como explorar os temas emergentes e tendências que contribuirão para a sustentabilidade da indústria. Mantemo-nos comprometidos em navegar pelo futuro do turismo com previsão e colaboração com os nossos parceiros e a comunidade internacional de viagens”, refere ainda o responsável.

O DET explica ainda que “esta abordagem estratégica é inspirada pelos objetivos da Agenda Económica de Dubai D33 em consolidar ainda mais a posição do Dubai como uma das três principais cidades globais para negócios e lazer, e a melhor cidade para visitar, viver e trabalhar”.

O DET organiza ainda e novamente o Programa de hosted buyers da ATM em toda a Expo City Dubai, Real Madrid World e Dubai Creek Harbour, promovendo a hospitalidade e ofertas do Dubai a 600 compradores de 46 mercados e países diferentes, nos quais se inclui Portugal.

Recorde-se que o Dubai já recebeu, em janeiro e fevereiro de 2024, 3,67 milhões de turistas internacionais, depois de ter alcançado um recorde de 17,15 milhões de visitantes internacionais em 2023.

 

 

 

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Etihad Airways coloca A380 na rota de Paris a partir de novembro

A partir de 1 de novembro, a Etihad Airways passa a voar com um A380 para Paris-CDG, naquela que será a terceira cidade a contar com voos neste aparelho, depois de Londres e Nova Iorque.

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A Etihad Airways vai passar a voar com um avião A380 na rota de Paris-CDG, numa mudança que vai acontecer a partir de 1 de novembro de 2024, informou a companhia aérea de Abu Dhabi, em comunicado.

“A capital francesa será a terceira grande cidade a desfrutar da experiência do A380, depois de Londres e Nova Iorque”, lê-se numa nota informativa divulgada pela transportadora aérea.

No mesmo comunicado, a Etihad Airways lembra que o A380 conta com a The Residence, uma suíte de três quartos, que é única num avião e que oferece sala de estar privativa, quarto e casa de banho com chuveiro.

“Os “hóspedes” da The Residence podem desfrutar de uma viagem culinária com um menu à la carte, servido na sala de estar privativa, ou até mesmo optar pelo pequeno-almoço na cama. Desde cozinha gourmet a champanhe e caviar, oferecemos uma variedade de opções luxuosas”, acrescenta a Etihad Airways.

 

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Croatia Airlines passa a integrar APG-IET

A Croatia Airlines é a companhia aérea de bandeira da Croácia e conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves.

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A APG Portugal anunciou a integração da Croatia Airlines no programa APG-IET, passando a oferta da transportadora aérea da Croácia a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

A APG Portugal indica que a Croatia Airlines é a “companhia nacional da Croácia” e foi fundada em 1989, contando com base na cidade de Zagreb, capital croata.

A Croatia Airlines conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves, incluindo quatro aparelhos Airbus A319-100, dois Airbus A320-200 e seis Bombardier Q400.

Com a integração da Croatia Airlines, o programa APG-IET passa a contar com 145 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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Turismo de Portugal inaugura Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo a 6 de maio

O novo Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo vai ser inaugurado a 6 de maio e visa “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do Turismo”.

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O Turismo de Portugal vai inaugurar, a 6 de maio, o novo Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo (CIBT), novo equipamento que visa “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do Turismo”.

O CIBT fica localizado no campus da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, no Estoril, e vai ser cogerido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo.

O espaço, que se divide em três pisos, conta com escritórios, espaços de cowork, salas tecnológicas, pop-up, equipamentos e laboratórios de investigação.

“O CIBT é proveniente de parcerias nacionais e internacionais que o Turismo de Portugal tem vindo a desenvolver, em muito através da sua rede escolar, nos ramos do ensino, investigação e inovação”, explica o Turismo de Portugal, numa nota enviada à imprensa.

A inauguração do CIBT decorre a 6 de maio, a partir das 15h00, e vai contar com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, assim como de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

 

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Gestão de frota e manutenção de motores PW150A da TAAG será feita pela Pratt & Whitney Canada

A TAAG assinou um acordo de gestão de frota e manutenção de motores com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A que equipam seis aeronaves modelo Dash 8-400.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola assinou um acordo de manutenção de motores, válido por seis anos, com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A e um adicional, mantido em inventário. Os motores equipam a frota de aeronaves turbo-hélices modelo Dash 8-400. O acordo consiste num Programa de Gestão de Frotas (FMP) que permite à Pratt & Whitney personalizar a sua oferta para responder ao contexto operacional específico da TAAG.

“As companhias aéreas que fornecem conectividade regional, como a TAAG, desempenham um papel vital ao facilitar a mobilidade de passageiros para os grandes centros urbanos e destinos internacionais”, refere Irene Makris, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Pratt & Whitney Canada, em comunicado.

Consequentemente, a responsável adianta ainda que “a confiabilidade da frota de aeronaves Dash 8-400 da TAAG desempenha um papel crítico em manter todo o ecossistema a operar de forma eficiente e sustentável. Ter a manutenção dos motores da frota assegurada pelo fabricante/OEM ajuda a garantir os melhores índices de disponibilidade e gestão da performance do motor”.

“Com uma capacidade de cerca de 75 passageiros, elevada eficiência de combustível e confiabilidade geral, a aeronave Dash 8-400, equipada com o motor PW150A, adequa-se perfeitamente às necessidades”, refere Nelson de Oliveira, PCE da TAAG. “O programa FMP da Pratt & Whitney Canada é funcional para a TAAG, sendo que confiamos na experiência comprovada do fabricante/OEM do motor para garantir a máxima produtividade e eficiência dos nossos motores PW150A”.

Os FMP são soluções flexíveis e que adicionam valor na gestão e planeamento da manutenção, assegurando que, globalmente, o programa reduz os custos operacionais e simplifica a gestão das operações da frota. Este programa tem a mais-valia de ser personalizado e adaptado para responder aos requisitos exclusivos das companhias aéreas. Os FMP da Pratt & Whitney Canada permitem que os clientes se concentrem no seu negócio principal e eliminem despesas e desafios de logística relacionados com a manutenção.

O pacote FMP, adquirido pela TAAG, inclui a tecnologia de análise de combustível da Pratt & Whitney e a solução de diagnóstico e prognóstico FAST, que regista, analisa e envia de forma wireless toda a inteligência de dados de voo, imediatamente após se desligar o motor.

Os motores PW100/PW150 alimentam 90% das aeronaves turbo-hélices de alcance regional de 30 a 90 passageiros, a operar atualmente. Estes motores turbo-hélice consomem 25% a 40% menos combustível e produzem 50% menos emissões de CO2 do que os jatos regionais de dimensões semelhantes. Os motores oferecem às companhias aéreas os melhores custos de ciclo de vida e ajudam a sustentar o valor de uma aeronave. Em 2024, os motores PW100/PW150 comemoram o 40.º aniversário da sua entrada em serviço.

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