Aeroporto de Lisboa prepara-se para crescimento de 19,5%
O Aeroporto de Lisboa espera aumentar o tráfego de passageiros em 19,5% até 2017. O presidente do Aeroporto de Lisboa, Francisco Severino, explicou hoje (quarta-feira) o Plano de Expansão (PE) daquela infra-estrutura e adiantou que “caso o novo Aeroporto de Lisboa não esteja a funcionar em 2017 vamos perder qualidade na prestação dos nossos serviços… Continue reading Aeroporto de Lisboa prepara-se para crescimento de 19,5%
Susana Leitão
Soltour volta a lançar charters para Samaná à partida de Lisboa
Iberia celebra 85 anos de voos ininterruptos entre Madrid e Lisboa
Princess Cruises altera dois cruzeiros de volta ao mundo devido a conflitos no Médio Oriente
Brilliant Lady é o 4.º navio da Virgin Voyages e chega em setembro de 2025
Bruxelas inicia ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas de “greenwashing”
Dubai recebe Arabian Travel Market entre 6 e 9 de maio
Etihad Airways coloca A380 na rota de Paris a partir de novembro
Croatia Airlines passa a integrar APG-IET
Turismo de Portugal inaugura Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo a 6 de maio
Gestão de frota e manutenção de motores PW150A da TAAG será feita pela Pratt & Whitney Canada
O Aeroporto de Lisboa espera aumentar o tráfego de passageiros em 19,5% até 2017. O presidente do Aeroporto de Lisboa, Francisco Severino, explicou hoje (quarta-feira) o Plano de Expansão (PE) daquela infra-estrutura e adiantou que “caso o novo Aeroporto de Lisboa não esteja a funcionar em 2017 vamos perder qualidade na prestação dos nossos serviços mesmo com estas obras de expansão”. Segundo contas feitas pela ANA e Aeroporto de Lisboa, caso as obras de expansão não te tivessem realizado isso custaria ao País 5 mil milhões de euros (entre 2006 e 2017): “Este valor foi encontrado multiplicando o número de passageiros que deixariam de vir a Portugal (Lisboa) e a média de gastos de cada um desses turistas”. O actual Plano de Expansão está orçado em 380 milhões de euros, mas já foi ultrapassado em larga escala, isto porque, 240 milhões dizem respeito a obras já realizadas ou em curso e 300 milhões a obras já adjudicadas.
Recorde-se que o PE começou em 2006 e prolonga-se até finais de 2011. “Em 2006 processámos 12 milhões de passageiros e só tínhamos capacidade efectiva para 10 milhões. O aeroporto estava a funcionar além do limite da sua capacidade”, adiantou o responsável.
Assim, no âmbito do actual PE já se concluíram várias obras, como o novo terminal para bagagem de partida e o Terminal 2. A última fase da expansão do Terminal de Passageiros, o novo Busgate Norte, ficará concluída em Junho de 2011 e vai contar com um sexto piso onde os responsáveis do aeroporto contam ter um lounge, restaurantes e até um SPA. Actualmente o aeroporto tem 36 movimentos/hora e pretende passar para 40 movimentos/hora até 2017.
Analisando a quota de mercado por aliança verifica-se que a presença maioritária no aeroporto de Lisboa é da Star Alliance (63%) seguida da low cost (16%). Em terceiro lugar estão as companhias independentes (8%), a Oneworld (6%), a Skyteam (5%) e os voos charter com 4% da quota de mercado.
No que respeita às maiores companhias presentes no aeroporto da capital em primeiro lugar está a TAP com 60% seguida da easyJet com 16% e da Lufthansa com 8%.
Diploma
Foi publicado hoje (quarta-feira) um diploma que prevê o encerramento total do Aeroporto de Lisboa e a abertura do novo aeroporto até o final de 2017. Estas datas estão previstas no novo regime de bases da concessão do serviço público aeroportuário. O diploma determina ainda que a ANA fica obrigada a assegurar e a regular exploração do aeroporto até ao início da exploração do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), comprometendo-se a proceder ao encerramento das instalações deste sem que tal lhe confira o direito à reposição do equilíbrio financeiro da concessão. Caso a ANA não respeite esta obrigação fica sujeita às penalidades, em montante a determinar pelo Estado português.
* leia mais na edição impressa de sexta-feira