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“É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão… Continue reading “É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Raquel Relvas Neto
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“É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão… Continue reading “É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

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Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão cartas.

Johana Tablada
Em 2017 termina o seu mandato como Embaixadora de Cuba em Portugal. Que balanço faz desta experiência?
Ainda estou a trabalhar muito, todos os dias com a mesma paixão. Tem sido uma experiência maravilhosa, inesquecível, que de alguma forma nunca vai ficar no meu passado, pelo contrário, vai acompanhar-me pelo resto da minha vida.

A nível do Turismo, que é um sector em que esteve bastante activa, que recordações vai levar de Portugal?
Que Portugal é um dos países mais bonitos de todo o mundo. Todas as pessoas que conheço dizem que não podem morrer sem vir a Portugal, é como Cuba, é único. Portugal é um País muito especial e é interessante, tem tudo com que uma pessoa consegue sonhar. É um País que tem sol, que para mim é muito importante, e o mar está sempre à distância de uma ou duas horas para qualquer pessoa. Tem uma gastronomia fantástica, tem paisagens impressionantes com colinas, com montanhas, rios. Tem pessoas maravilhosas e tem beleza até nas coisas mais simples. Os portugueses, não só apanharam a beleza que herdaram dos seus antecessores, mas também, de alguma maneira, foram menos arrogantes do que outros impérios na sua visão do mundo. O que viram lá fora, de alguma forma incorporaram com modéstia, por isso é também um País muito ecléctico, mesmo que seja típico e com muitos sinais tradicionais. Nota-se muito um grande ecleticismo na arquitectura, no património e também com as suas próprias coisas. É um País que tem mudado muito, mas ao mesmo tempo, como qualquer destino favorito, conserva muito bem tudo o que seja a sua história, a sua cultura. Foi verdadeiramente um privilégio. No meu caso, andei muito por Portugal, não precisamente para fazer Turismo, quase sempre foi a trabalhar, mas sempre que tinha oportunidade, por exemplo, quando ia a Trancoso perguntava sempre o que é que deveria ver. Sempre nos meus programas, além das mil reuniões, deixava meia hora ou uma hora para visitar fosse um castelo, um museu.

Sendo o Turismo muito importante para Portugal, mas também para Cuba, que lições ambos os países podem retirar um do outro?
Penso que Cuba e Portugal são países que têm uma grande complementaridade e também podem aproveitar, na sua economia política, as suas vantagens comparativas. Cuba pode encontrar em Portugal a experiência de um País que tem dimensões e populações quase iguais e com reptos parecidos, como por exemplo, a pirâmide da população invertida, como em Cuba temos muitas pessoas acima já da idade de reforma, e a baixa taxa de natalidade. Cuba pode encontrar em Portugal experiências positivas recentes da aposta no desenvolvimento e na inovação. Cuba, como Portugal, tem uma aposta grande no ensino, nas universidades, na ciência, na medicina. Há muito que ver nas áreas de revolução industrial, da tecnologia, do digital, que é a única maneira de países pequenos com pouca população, conseguirem ultrapassar os desafios da economia global com países que têm melhores condições pela sua imensa população. Em áreas como a agro-indústria, energia renovável, moldes, embalagens, indústria têxtil, Cuba tem muito que aprender e estamos a trabalhar muito. Na área do Turismo também. Portugal é um exemplo de Turismo. Nos anos em que estou cá, vi a maneira como Portugal faz o seu marketing de forma inovadora, com um maior uso das redes sociais, de tudo o que são as oportunidades que oferece a era digital. Aí temos muito que avançar e aprender. Felizmente, temos um acordo na área do Turismo, na área do ensino, desporto, cultura… Temos 23 acordos entre os dois países. A plataforma para trabalhar é bastante sólida, temos visitas de alto nível, um relacionamento que julgo estar no melhor momento de sempre, pela vontade dos dois países. No caso de Portugal com Cuba, considero que há muito que se pode aprender. Temos de ver as experiências importantes que tem Cuba e que podem ser partilhadas na área de Turismo de Saúde, que para Portugal é hoje uma prioridade. Cuba tem um caminho avançado nesta área, porque temos indicadores de saúde que colocam Cuba entre os melhores países do mundo, tanto no índice de desenvolvimento humano, como nos indicadores das Nações Unidas, da Organização Mundial de Saúde. Cuba é o primeiro país a eliminar a desnutrição infantil na América Latina e a transmissão de SIDA. Cuba é muito conhecida em Portugal pela área da fisioterapia e reabilitação. Essas são áreas que julgo que podemos aproveitar e que Portugal também pode trabalhar mais com especialistas cubanos e fazer parcerias. Cuba tem um grande desenvolvimento na área da biotecnologia e tem alguns produtos que são únicos no mundo e direccionam-se a doenças que em Portugal são importantes, como a diabetes, para o qual temos o melhor produto do mundo para o tratamento do pé diabético, já está registado e vende-se em 60 países. Cuba tem vacinas para o cancro em momentos já avançados, que consegue deter e prolongar a vida dos doentes. Cuba tem exportações que ultrapassam os 200 milhões de euros em área biotecnológica e farmacêutica. Aí Portugal também tem grandes avanços e penso que, juntos, podem complementar-se. Por isso, falo de vantagens comparativas e aí Portugal está à nossa frente na agro-indústria, moldes, etc. Portugal é um País desenvolvido, mas também Cuba, mesmo na sua condição, tem importantes experiências em muitas áreas de como fazer muito com pouco. Esta partilha de experiências pode ter um benefício positivo para os dois países.

Já se está a reflectir?
O comércio entre os dois países cresceu em 40% em 2016. No Turismo, Cuba é um destino favorito para os portugueses. Nas últimas feiras de Turismo, Cuba está praticamente entre os três primeiros destinos mais procurados para férias em 2017 dos portugueses. Também já batemos o recorde de quatro milhões de turistas internacionais. No ano passado tivemos 4,1 milhões de turistas e este ano, 15 dias antes de iniciar a Feira de Turismo de Cuba, que aconteceu no início de Maio, atingimos já os primeiros dois milhões de visitantes num tempo recorde.

Intercâmbio
Recentemente, a secretária de Estado do Turismo de Portugal esteve em Cuba e assinou um protocolo com o ministro do Turismo de Cuba. No que consistiu este protocolo?
Aproveito para dizer que vamos ter agora a visita do ministro de Turismo de Cuba no dia 3 e 4 de Junho para uma feira. Quanto ao acordo, estabelece caminhos para cooperar em múltiplas áreas, incluindo, por exemplo, intercâmbios entre as escolas de formação de Turismo. Chefes ou estudantes de gastronomia de Cuba e de Portugal que podem ir aprender a cozinha tradicional dos dois países. Também temos temas de cooperação e reabilitação, pois Cuba é um país que, como Portugal, tem um grande património, não são mil anos de história, mas são 500 o que para a nossa região é bastante e temos mais de 15 cidades com mais de 500 anos de história, bem conservadas, algumas únicas. Quando houve a moda na América Latina de retirar os edifícios históricos para fazer arranha-céus, nós fizemos o contrário, começámos a reabilitar os nossos edifícios históricos que têm uma grande riqueza. Cuba foi a última colónia do império espanhol. Por isso, tudo o que seja arquitectura colonial, sejam praças, igrejas, tivemos um século mais de construções. Isso é facilmente visível quando se chega a Cuba e se vai a Santiago de Cuba, a Trinidad, Pinar del Rio. Há muita coisa para ver. Até nas vilas mais pequenas consegue-se ver uma magia, mas isto é também acompanhado pela hospitalidade cubana. Somos um povo também como o português, muito hospitaleiro, culto, sofisticado e ao mesmo tempo alegre, carinhoso. Os portugueses são mais modestos do que nós. Julgo verdadeiramente que é um povo excepcional e extraordinário. Quando pergunto às pessoas que vão a Cuba, às nossas praias preciosas que são mais de 600, não há ninguém que não mencione algo que aconteceu com elas, pelo contacto permanente com o povo cubano. E também temos este relacionamento histórico, os cubanos gostam de Portugal e os portugueses de Cuba.

Além dos intercâmbios entre escolas, que mais prevê o acordo?
Temos mais projectos com empresas portuguesas apresentados em Cuba. Neste momento, Cuba tem um ‘boom’ de Turismo e há um processo de investimento muito forte. Temos 64 mil quartos e queremos ultrapassar rapidamente este número, além também dos quartos privados, hostels. Cuba tem uma abertura económica para o que são as formas de propriedade não estatal e isso também se estende ao Turismo, gastronomia. As unidades de quatro e cinco estrelas, que representam 60% da planta hoteleira cubana, estão também a ser submetidas a um forte investimento para aumentar e renovar. Aí há empresas portuguesas, como o Grupo Pestana e outras três, que têm apresentado projectos para licitações e concursos que têm lugar em Cuba, ao que esperamos que não passe muito tempo para termos não só os Pestana, em Cayo Coco, mas também ter outros hotéis portugueses em Havana e noutras áreas do país.

Com o reatar das relações de Cuba com os Estados Unidos da América, houve um arrefecimento do investimento português no destino, até porque as empresas norte-americanas têm maior capacidade financeira…
Na verdade, as empresas norte-americanas ainda não podem investir em Cuba, ainda temos o bloqueio. Com o presidente Obama avançámos, temos 24 acordos, tivemos a renovação das relações diplomáticas, troca de visitas, uma comissão bilateral e um trabalho e algumas janelas na área económica, mas mínimas. Por exemplo, na área das telecomunicações, fizemos contratos para roaming; na área do Turismo, também algumas janelas para as companhias aéreas e isso foi importante, porque tínhamos voos charters e agora temos voos comerciais regulares das principais companhias aéreas dos EUA. Estamos a falar de mais de 100 voos semanais, que, felizmente, também podem ser utilizados pelos passageiros europeus. Antigamente, quando eram charters, um turista de Portugal não podia chegar a Cuba via Miami ou via Nova Iorque, hoje pode. Ainda não é permitido o Turismo dos EUA para Cuba. Se o bloqueio for levantado vamos ter muitas mais possibilidades, não só para empresas dos EUA, que hoje não podem investir nem comercializar com Cuba, mas também para empresas europeias, porque o bloqueio tem um efeito extra-territorial e castiga, de alguma maneira também, as empresas estrangeiras ou torna-se muito mais difícil o investimento em Cuba, porque têm de proteger-se a todo o momento das restrições extra-territoriais. Por exemplo, as transacções de qualquer empresa portuguesa que tenha relações com Cuba não podem ser feitas em dólares norte-americanos, porque se perdem, ficam congeladas em Wall Street. Não podem ser feitas por um banco correspondente dos EUA em Portugal, porque também está proibido. É o maior sistema de sanções unilaterais que afecta também a União Europeia. Nós temos uma boa notícia, que é o acordo que foi assinado em Dezembro entre Cuba e a União Europeia, que julgo que vai abrir [o diálogo político e cooperação], quando for ratificado por cada país e penso que vamos conseguir, e é do interesse das duas partes. Em Portugal, não tenho nenhum sinal que seja um problema, pelo contrário, Portugal foi um dos países que mais contribuiu no seio da UE para impulsionar este acordo com Cuba e somos muito gratos por isso. Assim como ao parlamento português que teve o voto unânime para pedir o fim do bloqueio que em algum momento chegará. Vamos continuar a apresentar as nossas resoluções nas Nações Unidas. Por enquanto, considero que há maneiras do investimento português chegar a Cuba ainda que com o bloqueio e que, com todo o devido conhecimento legal das aceitações, já estar a chegar. Mesmo com o bloqueio, há muito boas notícias para nós e mesmo para a Europa. Há um outro lado que é o privilégio de entrar em Cuba sem ter que enfrentar a concorrência dos EUA. Isso é uma oportunidade que tem um impacto muito grande em Portugal e que fez com que a Câmara de Comércio Portugal-Cuba crescesse de 12 empresas para 87. Muitas delas em negociações com Cuba, seja para investimento, para comércio, para estabelecer uma fábrica. É o único país da América Latina, em que uma empresa, seja de moldes ou de celulose, não vai ter de competir com o mercado mais agressivo da nossa região. Isso tem um lado, que é o mesmo que acontece com a agricultura, em que temos muito para fazer, e aí Portugal pode ter um papel importante, com benefícios para as duas partes, em transferência de experiências e de tecnologia, e também para os empresários de Portugal poderem ganhar dinheiro. Cuba também é um ponto que, pela sua localização, é estratégico. Por exemplo, Havana é a única capital da América Latina que tem embaixadas de todos os países das Caraíbas. E o porto do Mariel, que é o único porto de águas profundas e o mais importante da nossa região. Havana pode transformar-se numa plataforma para as empresas portuguesas redistribuírem produtos que por exemplo uma fábrica consiga ter no Mariel, não só para o mercado cubano que é de 11 milhões de habitantes e que importa 12 mil milhões de euros só em alimentos, o que é muito, mas também exportar para a nossa região, porque Cuba está muito bem integrada com a América Latina, com acordos benéficos que têm excepção de juros como muitos países da nossa região, não só das Caraíbas.

É portanto um bom momento para as empresas portuguesas investirem em Cuba?
É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba, sem dúvida.

Ao nível do Turismo, temos o Grupo Pestana…
Temos a euroAtlantic que voa para Cuba e há praticamente o interesse de três ou quatro outras empresas do Turismo que estão a avançar em negociações para hotéis, seja para gerir, seja para investir. Há empresas também que querem dar serviços de autocarros, rent-a-car. Há pessoas também que querem ter um restaurante português em Cuba. Julgo que nos próximos anos vamos ter mais visibilidade.

Futuro
Que desejos é que tem para o Turismo em Cuba?
Desejo que o Turismo continue a ser a locomotora de uma indústria sem fumo, que, se bem gerida, é sustentável. Desejo que Cuba continue a ter na sua estratégia o que hoje faz de Cuba um destino único, que é a preservação dos seus recursos. Por exemplo, a barreira de coral de Cuba, segundo a CNN e o National Geographic, é a melhor preservada no mundo, precisamente porque tem um uso discreto, cuidadoso. Temos leis ambientais fortes. Não temos empreendimentos de 20 pisos em cima das praias de Cuba que tiram o sol como noutros destinos. Para mim, é importante que Cuba consiga avançar e ter mais turistas, que continue a ser uma actividade multiplicadora e que, de alguma maneira, impulsione outras, crie emprego e permita também um relacionamento bonito com o resto do mundo. É isso que desejo para o Turismo de Cuba e que consigamos preservar o que Cuba tem também de identidade que não é estereotipada, que não está feita para o consumo do turista, mas precisamente o contrário, que o turista chegue a ver em Cuba o que não encontra noutros lugares. Isso é um desafio.

Espera que o seu trabalho seja continuado pelo seu sucessor?
Não tenho dúvidas. Somos assim, Cuba tem um serviço exterior que, como o português, é muito profissional e que trabalha também com muita paixão. Temos uma equipa que fica mesmo com a minha saída, todos são excelentes diplomatas. Cuba Sempre enviou bons embaixadores. Se chegámos até aqui, e essa é a minha aspiração, o próximo embaixador vai levar as nossas relações mais adiante e ainda há muita coisa para fazer em múltiplas áreas, não é um trabalho acabado, nunca acaba. Creio que se reinventa a cada dia e tem de ser continuado, reinventado. Penso que é assim que se trabalha, com carinho pelos nossos países mas também com um amor profundo pelos nossos destinos.

Que funções vai exercer a seguir?
Penso que vou voltar a trabalhar no Ministério dos Negócios Estrangeiros, ainda não tenho confirmação em qual área. Nunca vou esquecer Portugal, sou uma melhor pessoa depois de passar por aqui.

Vai regressar de férias a Portugal?
Sem dúvida, quando tiver oportunidade voltarei. Tive aqui os meus filhos, que vão embora com grandes amigos numa idade em que os amigos já fazem parte da vida – a adolescência -, felizmente hoje a Internet em Cuba também está muito avançada, já não é um fenómeno raro, pelo contrário, é massivo. Penso que eles vão continuar a seguir o futebol de Portugal, a falar com os amigos e a acompanhar o destino de um País que todos amamos e que desejamos que continue uma evolução cada vez mais positiva.¶

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard

Um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo apurou que as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

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As viagens continuam a estar nas prioridades dos portugueses e dos europeus, apurou um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo, segundo o qual as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

O estudo da Mastercard foi realizado em 24 países, incluindo em Portugal, com o objetivo de compreender a mudança nas preferências de mais de 16.000 consumidores ao nível das experiências e respetivos gastos na Europa, um dos maiores polos turísticos globais e que em 2023 atraiu uns impressionantes 700 milhões de turistas.

De acordo com a pesquisa, 88% dos viajantes europeus e internacionais planeiam gastar o mesmo ou mais em experiências em 2024, comparativamente a 2023, num ano marcado por múltiplos eventos desportivos de projeção global, digressões musicais e festivais de cinema.

O estudo revela que o desejo de desfrutar de novas experiências está a impulsionar as viagens, com 31% dos portugueses a referirem que tencionam planear uma viagem para desfrutarem de uma experiência em particular, e quase metade (49%) a afirmar que viajariam para outro país, ou continente, apenas para desfrutar de uma experiência que desejam concretizar.

Além das viagens, para os portugueses também os concertos de música ao vivo (48%), escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), experiências em família ou gastronómicas (39%) e experiências ao ar livre (36%) estão nas prioridades de gastos em 2024.

A nível europeu, o resultado foi semelhante ao apurado em território nacional, uma vez que a prioridade dos consumidores europeus também vai para as viagens (59%), seguido de festivais e concertos (34%), experiências ao ar livre (34%), gastronómicas (33%) , seguidas das experiências associadas ao bem-estar (32%).

“O benefício ‘intangível’ das experiências é referido pela maioria dos consumidores nacionais e europeus como o principal motivo para darem prioridade a este tipo de gastos”, destaca a Mastercard, num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 24 de abril.

Relativamente às experiências, mais de quatro em cinco (85%) dos portugueses disseram que este tipo de gastos geralmente, ou quase sempre, vale a pena, em contraste acentuado com os 2% que acham que raramente ou nunca vale o investimento, e com 30% dos consumidores a afirmarem que poupam uma parte do seu orçamento familiar para poder gastar em experiências.

O facto de as experiências proporcionarem as melhores recordações (49%), ajudarem a ver o mundo sob uma nova perspectiva (41%) ou o facto de encontrarem nas experiências partilhadas com outros um enriquecimento profundo (40%) para a sua vida pessoal estão entre os principais motivos apontados pelos portugueses para manterem os seus planos de gastos.

“Além disso, o principal fator determinante na decisão de investirem numa experiência é o facto de poder ser única (41%) refletindo a vontade de criar memórias para toda a vida”, refere ainda o estudo.

Segundo Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer da Mastercard, “não é de admirar que os europeus estejam a dar cada vez mais prioridade às experiências. Além da vibrante herança cultural desta região e dos locais incríveis que a tornam um cenário ideal para memórias que duram uma vida, também é palco de eventos desportivos e musicais sem paralelo”.

“Esta investigação ajuda-nos a perceber as prioridades das pessoas para este ano e de como podemos trazer mais alegria às suas vidas”, acrescenta o responsável.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo une-se à APAVT para potenciar turismo regional

A APAVT está a estudar, em conjunto com a ERT do Alentejo e Ribatejo, a possibilidade de estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) vão colaborar para encontrar formas de impulsionar o turismo nestas regiões.

A colaboração entre as duas entidades, indica um comunicado conjunto divulgado esta terça-feira, 23 de abril, foi formalizada depois de um encontro entre a Direção da APAVT e representantes da ERT do Alentejo e Ribatejo, que visou “a identificação de oportunidades de cooperação para melhorar a comercialização da oferta turística destes destinos”.

“Em resultado desta reunião, está a ser estudada a possibilidade de se estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões”, detalha a informação divulgada.

Produtos como o Cycling, os Caminhos de Santiago, o Enoturismo e o Turismo Rural são vistos como “focos de interesse para esta potencial parceria”, que visa não apenas “promover essas experiências turísticas, mas também potenciar a sua comercialização de maneira mais eficaz”.

Durante o evento, a ERT Alentejo e Ribatejo, juntamente com as associações Heranças do Alentejo e Vinhos do Tejo, apresentaram à Direção da APAVT uma variedade de produtos e redes de oferta que estão a ser desenvolvidas nas duas regiões, destacando a diversidade e a riqueza do património turístico local.

“Esta iniciativa reflete o compromisso contínuo da APAVT e da ERT Alentejo e Ribatejo na promoção do turismo sustentável e de qualidade nestas regiões, além de reforçar a importância da colaboração entre entidades públicas e privadas para o desenvolvimento do setor”, lê-se ainda no comunicado.

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Politécnico de Coimbra abre novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

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O Politécnico de Coimbra vai abrir um novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial, uma formação inovadora que pretende responder aos desafios atuais do setor do turismo e que resulta de uma colaboração entre a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

O novo mestrado em Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial vai oferecer duas áreas de especialização, concretamente Especialização em Turismo e Inovação Territorial, da responsabilidade da ESEC, e Especialização em Gestão de Negócios em Turismo, da responsabilidade da ESTGOH.

“O curso será ministrado nas instalações da ESEC e funcionará em regime misto, diurno e pós-laboral, prevendo-se que as aulas se realizem às quintas (das 18h30 às 22h30), sextas (das 14h30 às 21h30) e/ou aos sábados (das 9h30 às 18h30)”, indica o Politécnico de Coimbra, em comunicado.

As condições de acesso ao novo mestrado podem ser consultadas nas páginas de ambas as escolas, que estão disponíveis aqui e aqui, sendo já certo que os candidatos devem ser detentores de licenciatura ou equivalente legal, ou detentores de um currículo relevante reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico das respetivas escolas.

“A seleção priorizará licenciaturas em áreas específicas, conforme os critérios estabelecidos. Os principais destinatários são licenciados em Turismo, Hotelaria, Gastronomia, Restauração, Gestão Turística e Gestão Hoteleira, mas também diplomados em Gestão, Marketing e Comunicação Organizacional, Ciências Sociais, Económicas e Empresariais e Geografia, ou outros interessados em ter formação numa área que surge como resposta inovadora aos desafios do setor turístico”, acrescenta o Politécnico de Coimbra.

O desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos em gestão em turismo e inovação territorial, a capacitação para a gestão estratégica em turismo, territórios, inovação e sustentabilidade, o estímulo ao empreendedorismo na oferta turística e a promoção da investigação aplicada são alguns dos objetivos deste novo mestrado.

“As oportunidades profissionais para os diplomados pelo curso abrangem funções estratégicas em organismos públicos ou privados, como planeamento e desenvolvimento sustentável de destinos turísticos, desenvolvimento de modelos de governança e redes colaborativas, gestão de negócios turísticos e investigação aplicada”, avança ainda o Politécnico de Coimbra.

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“Vê-se mesmo que são do Norte” ganha bronze nos New York Festivals

A mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” foi premiada com bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

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“Esta campanha é a prova de que realmente há muito para ver no Porto e Norte de Portugal”, diz Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), a propósito do prémio (bronze) ganho pela mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

“Este é um destino com paisagens inigualáveis, gastronomia única e uma enorme riqueza cultural. Mas o que realmente faz a diferença é a autenticidade e generosidade das gentes do Norte. São as pessoas que transformam o Porto e Norte num destino memorável”,  afirma Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, lembrando que vários são os filmes promocionais lançados pela organização que têm merecido diversos prémios internacionais.

O filme tem assinatura da CAETSU TWO e é produzido pela LOBBY PRODUCTIONS. Conta, também, com a voz-off de Pedro Abrunhosa. Os vencedores foram anunciados no evento digital Storytellers Gala, que distingue as melhores marcas e contadores de histórias de todo o mundo.

O filme foi apresentado publicamente em simultâneo com a nova marca do Turismo do Porto e Norte, que remete para a origem e o original da região, para a fundação da nação e para todo o património único, material e imaterial, transversal aos quatro subdestinos, que, distinguindo-se pelas suas especificidades, formam um todo indivisível.

Além do prémio, a campanha “Vê-se mesmo que são do Norte” também garantiu pontos para o Ranking CIFFT, que reúne os vídeos e campanhas turísticas mais premiados do ano e é responsável por consagrar os Melhores Filmes de Turismo do Mundo.

Com um painel composto por produtores executivos premiados, jornalistas, realizadores de documentários, diretores e argumentistas de duas dezenas de países, os New York Festivals TV & Film Awards celebraram as narrativas inovadoras e a diversidade de conteúdos criados por contadores de histórias visionários, para audiências globais, em todas as plataformas de visualização.

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Macau regista mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano

Macau registou a entrada de mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano, mais 79,4% face ao período homólogo de 2023, indicam dados divulgados.

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Este número de entradas de visitantes (8.875.757) representa uma recuperação de 85,7% em relação a igual período de 2019, último ano antes da pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No primeiro trimestre do ano, o número de entradas de excursionistas (4.791.721) subiu 107,5% e o de turistas (4.084.036) 54,8%, em termos homólogos.

A maioria dos visitantes entre janeiro e março continua a ser da China: 6.291.912, ou mais 94,3%, em termos anuais, sendo que destas entradas 3.469.957 eram de visitantes com visto individual (+68,3%), referiu a DSEC.

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia da covid-19, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 08 de janeiro de 2023.

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INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo

A nova plataforma interativa do INE vai passar a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou na passada quinta-feira, 18 de abril, uma plataforma interativa que passa a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Num comunicado publicado no website do INE, explica-se que esta plataforma interativa “é um relatório interativo de divulgação, com
o objetivo de proporcionar uma visão abrangente de um conjunto de indicadores selecionados no âmbito do transporte aéreo”.

“A Plataforma Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo agora disponibilizada pelo INE, oferece uma visualização global para um conjunto de indicadores selecionados, que podem ser visualizados em duas páginas distintas: uma apresenta os valores mensais e outra os valores mensais acumulados”, refere o INE.

A plataforma disponibiliza “indicadores globais, como o número de aeronaves aterradas, o número de passageiros movimentados e a quantidade de carga e correio movimentados”, assim como indicadores detalhados, nomeadamente por sentido, por tipo de tráfego e por natureza do tráfego.

Na parte interativa, também também é possível visualizar o relatório “em forma tabular e gráfica”, sendo que a plataforma permite igualmente a “extração direta das tabelas e dos gráficos”.

A informação mais específica referente aos dados apresentados pode ainda ser consultada na página “Notas e Extração de Dados”, onde é possível ver “os indicadores diretamente das Bases de Dados, consultar a metainformação correspondente ou ser redirecionado para a página do Portal do INE e para o Tema: Transportes > Transportes aéreos, que contém toda a informação publicada sobre esta temática”.

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Porto de Lisboa cresce 6% nas escalas de cruzeiros em 2023

No ano passado, o Porto de Lisboa contabilizou 347 escalas, incluindo 107 em turnaround, e recebeu 758 328 passageiros, números que estabelecem novos recordes para a infraestrutura aeroportuária.

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O Porto de Lisboa registou um crescimento de 6% nas escalas de navios de cruzeiros ao longo do ano passado, atingindo o valor recorde de 758 328 passageiros.

“Nos cruzeiros, 2023 foi o melhor ano de sempre, tanto em número de passageiros como em escalas. Superou-se pela primeira vez a barreira dos 700 mil passageiros (758 328), o que significou um crescimento de 54% face a 2022, ultrapassando o anterior recorde que datava 2018, ano que registou 577 603 passageiros de cruzeiro”, lê-se no comunicado em que o Porto de Lisboa faz um balanço do ano passado.

A infraestrutura aeroportuária contabilizou 347 escalas, mais 20 do que em 2022, sendo que também as escalas em turnaround registaram um novo recorde e chegaram às 107, “ultrapassando o máximo absoluto das 103 escalas contabilizadas no período homólogo”.

“Do total de passageiros, 204 mil são do segmento turnaround, ou seja, de cruzeiros que têm embarque e/ou desembarque no terminal de cruzeiros da capital portuguesa. Este número representa um aumento de 131% neste segmento. Destaque para a maior operação de sempre de turnaround no Porto de Lisboa, a 30 de julho, com a movimentação de 9 163 passageiros, dos quais 4 476 embarcados e 4 687 desembarcados”, destaca ainda o Porto de Lisboa.

A Europa manteve-se, segundo o Porto de Lisboa, como o principal mercado emissor de passageiros de cruzeiros para Lisboa, com o Reino Unido a liderar, representando 38% do total.

Já os EUA superaram a Alemanha, que passou para segundo lugar, com um aumento de 116% nos passageiros, representando 20% do total.

“A Alemanha apesar do crescimento de 14% caiu para o terceiro lugar com 15%. O Canadá e Portugal ocupam, respetivamente, o quarto e quinto lugares, com aumentos significativos nos números de passageiros (+172% e + 88%) face ao ano anterior”, lê-se ainda na informação divulgada.

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